sábado, 27 de fevereiro de 2010

Mais uma greve de ônibus

Todo ano a mesma coisa. Motoristas e trocadores, confinados em seu local de trabalho, sem banheiro, sujeitos aos assaltos, lidando com público, em meio à poluição atmosférica, sob sol escaldante ou frio enregelante.

Além disto, os motoristas tem que manobrar estes enormes mastodontes em ruas estreitas, morros belorizontinos ou ficar presos nos cruzamentos. E esta situação porque 5 % dos proprietários de concessões de transporte público do município controlam por volta de 90 % das linhas, fazendo tráfico de influência e impedindo a continuação do projeto do metrô.

Mas a consequência primeira vai logo aparecer. As firmas de logística já sentem a falta de motoristas de carreta que queiram trabalhar como funcionários, e em breve os motoristas de ônibus tentarão exercer sua atividade de forma autônoma, se livrando da exploração dos concessionários, que cobram deles as peças danificadas dos veículos.

Malditos sejam os exploradores da classe dos motoristas de coletivos.

O serviço para os passageiros é, senão questionável, inócuo, ineficiente, caro e sujeitando-os a risco. Gado, não passa disto a massa que utiliza os coletivos, para os exploradores deste serviço.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Volta às aulas

Desculpas esfarrapadas para o trânsito ruim no entorno das escolas:

São muitos carros;
As ruas e avenidas não comportam o volume de carros;

Isto é apenas um disfarce para a cegueira frente à verdade:

Filas duplas com omissão da BHTrans. Se a intenção deste órgão é arrecadar, porque os fiscais não vão para a frente destas escolas ? Seria porque estas, que tem alunos que podem ir de automóvel, são um tabu para a BHTrans, que não quer dar multas para motoristas que tem contatos com as altas esferas políticas para terem suas multas anuladas ?

Em escola de pobre, aluno chega a pé, portanto este problema é bem menor ou não existe.

E complementando a informação, leiam o próximo "post" sobre dondocas e distraídos ao volante.