domingo, 29 de novembro de 2009

Falta luz na zona sul

Não se sabe a que se deve, ou a quem se condenaria, pasmem: na zona sul de Belo Horizonte, onde estão bairros como São Bento, Luxemburgo e Vila Paris, e por onde passa a avenida Prudente de Morais, a qualquer sinal de chuva, ouve-se um estalo em algum transformador, e a rede cai, e os blecautes duram, no mínimo, 2 horas.

Esta área é um misto de comercial e residencial, com intenso trânsito, casas (mansões) bonitas, lojas boas, e gente com muito dinheiro. Por que este descaso com a instalação elétrica. Será que no século XXI não existem equipamentos eficientes e confiáveis para evitar este mal ? Ou será que a concessionária dos serviços (CEMIG) não conhece estes equipamentos !?

O problema se repete com perfeição estatística, e encontramos lojas excelentes de Shopping sendo obrigadas a manter o horário de funcionamento a custa da luz de vela. Um absurdo. Órgãos e concessionárias incompetentes. Desrespeito.

sábado, 21 de novembro de 2009

Mendigos

Hoje (Domingo - 21/11/2009) tive notícia de uma briga de mendigos na avenida Prudente de Morais. A uns 20 anos atrás, a permanência destes indivíduos, 95% com problemas mentais, à semelhança de Nova York, ou seja, não é problema de país pobre, e sim de qualquer metrópole, era regulada. A uma determinada hora, parava uma Kombi do lado destes indivíduos, e eles eram convidados a ir para abrigos. Era para não prejudicar a imagem da cidade.

Hoje, eles armam uma barraca na rua, atiram lixo nos carros, etc. Na briga de hoje, eles atiravam lixo nos carros, um no outro, e também para o alto. Dirão vocês: "coitados, são sofredores mentais". Pelo amor de Deus, nós, os cidadãos, vamos deixar ? Se deixarmos, uns dias mais a frente teremos a notícia de que foram queimados por adolescentes, porque o estado se omitiu.

Para piorar, num exagero de estado de direitos individuais, o mendigo pode se recusar a ir para o abrigo. Ora bolas, se o mesmo possui um problema mental, como pode responder por si mesmo, por um direito a ele dado, mas sobre o qual domínio algum tem pela sua falta de razão ????

Sociedade hipócrita, pseudo-defensora de necessitados. É porque custa mais barato deixar o mendigo na rua.

sábado, 14 de novembro de 2009

Sinal vermelho é pirulito de morango ?

Quando criança, tive várias oportunidades de receber em minha escola aqueles policias de quepe branco que pertenciam ao batalhão de polícia de trânsito. Uma das primeiras coisas que aprendemos era a interpretação dos sinais luminosos dos semáforos.

Se crianças tem esta noção, por que os adultos, com carteira e exame de legislação na bagagem, o estão ignorando ? O semáforo é a coisa mais básica da ordem da circulação de trânsito. Quem ultrapassa sinal vermelho, que não seja para abrir caminho para ambulância ou polícia, deveria ser imediatamente retirado do veículo, ter sua carteira apreendida e ser preso em flagrante.

Não é o caso de fazer campanhas educativas, pois este energúmeno avançador de sinal vermelho já o sabe desde criancinha. É um sociopata, egoísta, e um incapacitado moral para dirigir.

sábado, 7 de novembro de 2009

Carrinhos de ferro-velho e reciclados

Nesta metrópole dos anos 2000, ainda convivemos com resquícios coloniais e até feudais, expressos, entre outras coisas, pelos carrinhos de ferro-velho, estes conduzidos a pé por ambulantes, e que travam as vias públicas. Eles não tem licença, não pagam impostos, e muitos deles são perturbados da cabeça.

A prefeitura multa quem larga lixo na calçada, estacionamentos em local irregular, estacionamento na calçada em frente de casas de comércio, mas estes irritantes carrinhos conduzidos no meio da via pública não pagam nenhuma multa e nem são chamados a atenção. E só porque são pobres. No entanto, eles provocam acidentes entre os carros, aumentam o consumo do nosso combustível, pois temos que andar em marcha ultra-lenta quando eles estão na rua.

O direito em uma metrópole deve beneficiar aqueles que pagam pela sua conservação.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Caminhões perigosos

Assim como taxistas, os motoristas de caminhão não compreendem claramente que o caminhão é sua ferramenta de trabalho. Como a direção dos taxis, a dos caminhões também é um vício. Motoristas entram num ciclo rápido e vicioso de viagens, entregas, pouco sono, depois nova viagem, numa ânsia contagiante, num transe incontrolável.

O produto deste estado de transe é um caminhão nem sempre em condições de trafegar em áreas urbanas, onde é preciso parar. O íntimo dos caminhoneiros não quer parar, e parece que os freios refletem este sentimento, como parte da aura do motorista. Resultado: caminhões que se jogam sobre os carros e incapazes de parar, provocando acidentes em vias urbanas.

Não vamos lançar idéias utópicas de transporte ferroviário, pois o transporte por caminhões é muito viável. O elemento humano é que é o culpado. Basta convencê-lo a conservar seu caminhão, e tratá-lo como quase a um filho. E à autoridade municipal cabe vigiá-los e exigir a sua renovação.

É preciso tirar da mente do taxista e do caminhoneiro que se o veículo é seu, pode fazer o que quiser. O conceito mais claro é:

O caminhão é meu, a concessão do serviço é do município.