domingo, 29 de setembro de 2013

Favela ou aglomerado não é patrimônio cultural

Os nossos veículos de comunicação procuram em todos os lugares coisas para criticar e para exaltar, segundo seus interesses. A falida moralmente rede Globo, que teve suas filiais pichadas com fezes lançadas por manifestantes neste semestre, está tentando angariar apoiadores. E seguiu, para isto, o mesmo modelo dos governos populistas e populares: subiu os morros.

Notadamente, em Belo Horizonte, os escolhidos foram os ocupantes da barragem Santa Lúcia. Ocupantes foram feitos repórteres.

Nestas reportagens, valores do morro foram exaltados, como o modo de morar em casebres decorados pelos próprios moradores. Em um governo cujo slogan (um pouco óbvio) é "País rico é país sem pobreza", parece que a rede Globo, na contramão da história, quer justamente manter a pobreza como valor da virtude. Como sua auxiliar aparecem as ONGs.

ONGs e contravenção

O filme "Tropa de Elite", verdade crua e nua sobre a realidade do que ocorre nos morros cariocas, mostrou a forte ligação de conveniência entre ONGs e contravenção. Quando uma ONG pede registro, assim como uma fundação, a documentação deve conter especificação CLARA das fontes de financiamento. Ali constam os doadores, meros "laranjas" de traficantes que dominam a distribuição de drogas faturando, no mínimo, 6 milhões por ano. Além desta atividade, existem os ganhos com assaltos a carros forte e caixas eletrônicos, em que não entram diretamente, mas financiam e exigem metade ou mais dos ganhos das quadrilhas.

Desta forma, eles tem dinheiro de sobra para colocar na mão de terceiros, que criam instituições de fachada, cujo endereço muitas vezes é um lote vago, que DOAM dinheiro às ONGs.

Em Belo Horizonte atua uma ONG que está defendendo o direito dos ocupantes da barragem Santa Lúcia continuarem morando ali, e indo contra as desapropriações necessárias e decididas pelas autoridades em função da criminalidade que as favelas provocam, em face de sua posição em pontos altos dos bairros, aspecto comprovado no Rio de Janeiro e São Paulo. São incontáveis os porões e tuneis que cortam estas regiões geográficas, construídos pelos traficantes, além das barricadas que utilizam até manilhas de concreto.

O papel da contravenção ficou claro: financiar através de terceiros as ONGs. E das ONGs mal intencionadas ? Qual é o papel delas ? Tão somente PROPOR TESES.

A tese proposta pelas ONGs que atuam em morros, agora, nesta segunda década do século XXI é que FAVELA E AGLOMERADO É PATRIMÔNIO CULTURAL.

O que é um patrimônio cultural

Um Patrimônio Cultural, material ou conceitual, é algo que NOTADAMENTE se constitui em fator que determinou o crescimento de um grupo humano ou de uma nação. Perguntamos: indústrias são patrimônio cultural ? As ruínas da fábrica de borracha de Henry Ford na amazônia são um Patrimônio, mas uma indústria de fogos não. Os campos de concentração, presídios como o de Alcatraz, e as casamatas das praias da Normandia também o são.

Em que categoria se encaixariam as favelas ? As igrejas e casas das cidades históricas são um registro da época, e ainda podem ser usadas para seu fim. Mas as casas dos morros, depois de desocupadas, podem ? Alguém vai querer morar nelas. E mais, hoje elas estão em seu tempo ? Este tipo de moradia remonta a idade média, mas foi estabelecido no século XX, como uma espécie de abrigo para se morar "na rua entre paredes".

Moradores de rua costumam improvisar casas de papelão e ir reforçando aos poucos com material pego na rua. Será que este tipo de moradia também deve ser tombado como patrimônio ?

O patrimônio é algo que espelha o modo de manifestação e construção DENTRO DE SUA ÉPOCA GENUÍNA, devido às razões de evolução de cultura lógicas da época. O casebre DEVE preceder, e não SUCEDER a moradia normal de hoje, com isolamento eficiente para manutenção da saúde física e mental de seus moradores.

As moradias populares

Então vem o governo, cuja função é defender Educação e Saúde, e faz as casas populares, e desapropria terrenos, conforme reza a nossa constituição. Então se levantam oportunistas e "financiados" para dizer que as casas que estão nestes terrenos, que não propiciam saúde, são Patrimônio. Isto é fazer o povo de otário e manipulado.

Mas existe algo conveniente por detrás de manter o povo em aglomerados: as eleições. Os políticos perdem seus currais eleitorais, a cada família que deixa de sofrer as CONSTANTES AMEAÇAS dos traficantes. Eles ditam em quem a população vota. E é possível saber, não individualmente, mas coletivamente, pelas seções eleitorais, se as pessoas do aglomerado votaram ou não nos candidatos determinados pela direção do tráfico.O próprio esquema de seções eleitorais por área geográfica já é um artifício do Sistema Eleitoral, a serviço dos políticos e financiadores de campanhas.

Segurança

A ênfase deste nosso tempo conturbado é SEGURANÇA. A inclinação da população está tão arraigada no GANHO FÁCIL, que os riscos de não se aproveitar a própria vida aumentaram demais. E este raciocínio se torna um ciclo vicioso. Na expectativa que a vida pode não durar muito, pessoas resolvem aproveitar TUDO AGORA, e se jogam no crime.

Traficantes confessam que sabem que sua vida é curta, mas que neste CURTO espaço de tempo, o prazer é enorme. Não há preocupação com a alma, e sim só o físico. Eles dormem cada dia numa casa. E chamam isto de vida. Pequenas gangues sonham em ser grandes gangues, e disputam territórios. O goleiro Bruno, com seus comparsas, pretendia dominar o tráfico em Ribeirão das Neves, mas encontrou um obstáculo em uma moça que queria entregar tudo, em troca de dinheiro. Nesta semana (26/09/2013), uma moça morreu atingida por bala perdida de troca de tiros na avenida Arthur Bernardes, na orla da barragem Santa Lúcia. É o ambiente que se revela propício à contravenção, pela presença do aglomerado de casas e pessoas.

Conclusão

Pergunte a si mesmo:

Seria a contravenção patrimônio cultural ?
Seria também o inferno uma herança a se resguardar ?
Estariam as ONGs a serviço do povo ou de interesses particulares ?
Estaria a mídia (particularmente a rede Globo) realmente interessada em resolver os problemas sociais ?
Interessa politicamente acabar com os aglomerados ?
Interessa legalizar as drogas ?

Pense e responda à estas perguntas.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Onda de calor em BH: de 34 a 37 graus

Antes do Verão entrar, o calor está mostrando o seu poder.

Nesta primavera, Belo Horizonte, uma verdadeira "frigideira coberta de asfalto" está enfrentando temperaturas extremas. De manhã já começamos com 28 graus, quando ainda prevalece o frescor da noite. Na hora do almoço temos de 34 a 35 graus. E de tarde, quando as numerosas construções absorvem e liberam calor em ondas, junto ao teor aumentado de gás carbônico oriundo dos escapamentos de uma quantidade assombrosa de veículos rodando nas ruas, a coisa toda pode chegar a 37 graus.

Estas temperaturas não se constituem no normal de nossa cidade. Os motivos estão no parágrafo anterior. A gestão pública vai ter que pensar em escalonamento de horários, novo revestimento de vias públicas (não ao asfalto) e zonas de comércio mais próximas das pessoas nos bairros.  É preciso incentivar as pessoas a morarem mais perto do seu trabalho.

Engarrafamentos e movimento de pessoas através de veículos próprios são fatores de aquecimento do espaço público. As árvores e canteiros são cada vez menos numerosos. Os prédios altos produzem sombra e vento, mas também exalam calor de noite, devido ao alto fator de absorção do concreto.

Muitos conceitos de construção de cidades e de trânsito tem que ser revistos.