terça-feira, 24 de julho de 2012

Palácio das Artes não é um teatro seguro

Em post anterior, evidenciamos uma situação de desleixo do Palácio das Artes. Agora foi um caso de agressão.

O cantor, ator e compositor Wagner Cosse, promotor das Artes em Minas Gerais, em conjunto com o seu parceiro, muito conhecido, Thelmo Lins, sofreu uma agressão no Palácio das Artes.

Este cidadão foi a um show neste domingo (24/07/2012). Os lugares são decididos na base do "comprou ingresso sentou", e a gente nunca sabe se vai sentar do lado de alguém que presta ou do lado de um "marginal social". Pois bem, este cidadão se estabeleceu em uma das desconfortáveis cadeiras deste teatro, e atrás dele se estabeleceu um casal de "sem educação" que conversava e cantava muito alto durante o show.

Incomodado, pediu, com muita educação, que os dois falassem baixo, pelo menos. O marido da sem educação começou a agredi-lo. A segurança do Palácio, composta de indivíduos mais educados do que eficientes (pois nestes casos usa-se energia, e não educação), não contornou a situação, e o sr. Wagner Cosse quedou ao chão sobre o braço. O casal agressor, devido à ineficiência da segurança, fugiu. E o Palácio das Artes, seguindo a orientação que prevalece neste nosso tempo de omissão, não chamou a Polícia e nem registrou um competente BO.

Pois bem, o apenas aparentemente braço dolorido, se constatou depois, foi realmente uma fratura, consertada a custo de cirurgia e Platina. Tudo por causa da omissão do Palácio das Artes, que não é mais um local seguro.

E as pessoas, estão se revelando dignas de serem vigiadas, e indignas de liberdade e democracia. Os locais públicos clamam por câmeras e por vigilância, e não demora muito precisaremos de castigos em praça pública. Também teremos entrevista para ver se a pessoa merece frequentar lugares de respeito. E a televisão, com o besteirol e seriados que propagam o escárnio, está ajudando demais à proliferação de pessoas sem trato e sem respeito próprio.

E tem uns bobos que pregam a abolição do chinelo e do cinto na educação dos filhos, eles mesmos defensores da falta de educação e da omissão.

domingo, 22 de julho de 2012

Parada LGBT na avenida Afonso Pena

Já falamos sobre as incômodas festas e eventos públicos nas praças de Belo Horizonte. Mas hoje (22/07/2012) a Prefeitura se excedeu, autorizando uma em plena avenida Afonso Pena, uma das principais de nossa cidade.

Só admitimos uma ocupação desta, num horário deste (nobre) em caso de vitória na Copa do Mundo, eleição de algum candidato muito querido para cargo público, e para times de expressão do estado. No entanto, segundo as informações de eventos previstos, esta se denomina 15ª Parada do Orgulho LGBT, de cuja sigla não queremos revelar o significado por absoluto PROBLEMA DE PROPORÇÃO.

O problema de múltiplas opções sexuais não está suficientemente debatido, e o evento extrapola aquilo a que classificamos como uma verdadeira demonstração de orgulho, caso de uma Copa do Mundo ou Campeonato Estadual.

Consideramos a cessão de espaço público para qualquer coisa que não seja relacionada ao crescimento de valor de uma unidade da federação como uso indevido. Uma parada desta espécie não traz ganho de valores, aliás, pelo contrário, em discussão, que não se esgotou, uma grande parcela da população se vê agredida. Ouvimos até dizer que se proporia projeto impedindo igrejas de questionar homossexualismo. E no estado de direito e liberdade de expressão, TUDO PODE SER QUESTIONADO, menos a hierarquia e divisão de poderes e, logo abaixo, o direito dentro dos limites da família

O direito ao sossego dos cidadãos, que já vivem em estado estressado por demasia, está sendo violado por autorizações unilaterais da Prefeitura, em nome de uma política eleitoreira. Cada grupo é manobrado, e os LGBTs são somente mais uma massa de manobra, e não percebem isto.

E como forma de mostrar, de forma bem exagerada, as consequências de se promover paradas sem pensar nas consequências, lembramos que as paradas nazistas foram bem recebidas entre 1933 e 1944 na Alemanha, assim como a Parada da Raça dos integralistas aqui no Brasil, só depois se verificando que foram dignas de vergonha, e não de orgulho.

Portanto, reservemos o nobre ao que é devido, o mais lógico, e analisemos com cuidado aquilo que ainda não mostrou suas consequências de modo inquestionável.

sábado, 21 de julho de 2012

Como o trânsito afeta água e esgoto

Os cidadãos, em sua grande maioria, simplesmente ignoram que existem canos e mais canos, tanto de água quanto de esgoto, sob a terra em que pisam, ou sob o asfalto em que trafegam em seus veículos.

Crescemos com a falsa ideia de que o solo em que pisamos é duro, de que as rochas também são duras e estáticas. Ledo engano. A terra das vias urbanas e rodoviárias é apenas COMPACTADA. Sendo matéria, esta terra está sujeita às alterações de temperatura, umidade e VIBRAÇÕES. Consequentemente, e por se constituírem de matéria sujeita às mesmas leis físicas, os canos, MESMO DE AÇO da rede de água, se deformam e se deslocam sob o solo.

O trânsito virou algo inimaginável para os engenheiros de 30 anos atrás. Existem redes de água e esgoto bem velhas, e o solo que as envolve sofre todas estas influências citadas. São carros maiores, caminhões, betoneiras, ônibus cheios que, pior, não só trafegam como freiam constantemente em cruzamentos ou curvas. A freada produz uma força para a frente que se propaga nas camadas de solo, terminando por atingir as redes de água e esgoto.

A solução

A solução, onerosa e demorada, seria envolver todas as redes com um "envelope" de metal ou concreto. Isto elevaria os custos destas redes de tal forma que a tarifa iria às nuvens. Cabe à consciência do cidadão não ficar acusando as companhias de águas por constantes vazamentos. É uma razão física e geológica, e a constância destes rompimentos está até controlada. E cabe às Prefeituras providenciarem rápidas soluções de tráfego, pois o assunto já vem sendo debatido nos últimos 30 anos, e o que observamos é umka sucessão de Prefeitos molengas, hesitantes e medrosos, que não agem.

Conclusão

O Cidadão deve ter consequência dos problemas globais do GRANDE CONDOMÍNIO em que se transformaram as metrópoles.

Crescimento, mobilidade e sustentabilidade

Quando uma metrópole cresce, sem um planejamento de visão, como é o caso de Belo Horizonte, o trânsito ruim prejudica a mobilidade.

Mobilidade

A mobilidade é um dos direitos do cidadão. O estado tem que garantir os transportes, não somente pela necessidade do indivíduo de se deslocar a grandes distâncias para chegar ao trabalho, mas para conhecer a própria cidade em que vive. Ela é do cidadão, pois seus impostos não se restringem à resolução de problemas apenas de seu bairro ou de seu quarteirão.

Se a garantia de mobilidade almejasse somente a chegada do cidadão ao trabalho, ele poderia ser apenas chamado de trabalhador, e entenderíamos que o Estado realmente vê o trabalhador como Escravo.

Então, como fruto da incompetência do Estado de garantir a chegada do Cidadão ao seu trabalho rapidamente e com dignidade, este Cidadão se vê obrigado a arranjar moradia próximo do seu Trabalho. Traduzindo, o Estado induz a Cidade a se configurar na forma de CANTEIROS DE OBRAS, pois se os empregados, moram em sua maioria, próximos das empresas em que trabalham, temos sim esta definição do espaço geográfico: Canteiros de Obras. E, se o modelo fosse adotado, a empresa teria que auxiliar no aluguel ou prestações destas moradias.

Se o Cidadão quer ir a um local afastado, fica por sua conta e risco o enfrentamento de grandes engarrafamentos e o gasto de combustível exorbitante.

Sustentabilidade

O modelo é perfeito para atender à ESTA FALÁCIA DE SUSTENTABILIDADE, que nada mais é do que o exagero para se mascarar a incompetência do Estado. O Japão, país bem menor, oferece transporte rápido, digno e barato de massa. Se lá, o cidadão se aperta num trem rápido que percorre 500 Km em uma hora ou menos, tem o consolo de chegar rápido. Em Belo Horizonte, esta proporção é de 40 Km em duas horas. Isto mesmo. Para chegar aos bairros afastados, o Cidadão demora de uma hora e meia a duas horas.

Mas o que este modelo errado de morar perto do trabalho tem de sustentabilidade ? Ele dá a falsa ilusão de economia de combustível. Acontece que a economia de combustível de quem mora perto é de longe sobrepujada pelos engarrafamentos dos pequenos percursos, pois as ruas são excessivamente estreitas. O que chamamos aqui de avenidas tem só duas pistas, em sua maioria. A cada 50 ou 100 metros, temos uma porcaria de semáforo retardando a evolução do tráfego. Os ônibus são "mastondontes" que ocupam uma pista, portanto, nas avenidas, só sobra uma ou duas.

Conclusão

O Cidadão está sendo tratado, APENAS como Trabalhador, para atender aos interesses das elites. A tese de Sustentabilidade é mais uma MÁSCARA para a não vontade de resolver problemas. Estes dois fatores, em conjunto, vão travar as grandes cidades, com consequências funestas.


quinta-feira, 19 de julho de 2012

Operário morre esmagado por máquina em Belo Horizonte

Operário trabalhando para a SUDECAP (Superintendência de Desenvolvimento da Capital) morreu nesta manhã (19/07/2012) por uma máquina de assentamento asfáltico no bairro Santo Antônio, em Belo Horizonte, enquanto auxiliava na operação da mesma.

O operário tinha por volta de 59 anos, e pertencia à empreiteira Santo Pio Serviços. O nome dele era Benedito Rafael Antônio de Assis.


O que  nos chamou a atenção é que a Rede Globo não noticiou o fato à noite, e isto leva a crer que existem razões eleitorais, dado que o prefeito Márcio Lacerda vai tentar se reeleger, agora por uma aliança com o PSDB. No entanto, a notícia consta do site de notícias G1 do grupo da emissora.


Será que esta estratégia se deve à uma percepção de que as emissoras de rede aberta de televisão tem maior visibilidade ? Isto nos incomoda muito. Conselheiros de comunicação ficam CENSURANDO informações e decidindo o que será veiculado ou não. A imprensa deixou de prestar um serviço à população, e está agindo como Gabinete Estratégico de governos municipais, estaduais e federais.


O fato no contexto é o de que a terceirização piorou em muito o quadro de qualidade e segurança nos serviços prestados pelo governo. O acidente só mostra a faceta de exploração de operários que trabalham com sono e com fome, pagos com migalhas das comissões milionárias que circulam entre os políticos e empreiteiros.

domingo, 15 de julho de 2012

Eventos e Shows na Praça JK

A promoção de eventos é uma ferramenta paralela do comércio para produzir consumo e manutenção mdeste consumo, e uma ferramenta da Prefeitura para enganar a população a respeito de estar fazendo alguma coisa.

Promover eventos não traz nenhum progresso. Se não fosse assim, porque a excessiva preocupação em se colocar placas e faixas de "Prefeitura de Belo Horizonte" ? Nós já pagamos IPTU e ICMS, portanto a Prefeitura não está fazendo nada de mais.

O que estas "mobilizações" trazem é complicação no trânsito, oportunidade para pequenos roubos, tanto às pessoas quanto furtos aos veículos estacionados nas proximidades e oportunidade para os "vendedores de isopor" que vendem produtos alimentícios de procedência altamente duvidosa a preços altos e concretos. Se é para proporcionar shows, porque não subsidiar ingressos, para que as pessoas vejam os espetáculos em locais apropriados ?

Estas aglomerações também trazem os perniciosos lavadores de carros, tomadores de conta e etc. Neste domingo (15/07/2012) a praça JK no Sion recebeu uma destas armadilhas da Prefeitura, e todos estes efeitos citados puderam ser observados.

Pare de ser enganado, e procure diversões longe de confusão, aglomeração e promiscuidade, principalmente as promovidas com intuitos políticos.

domingo, 8 de julho de 2012

Transporte coletivo - A mentira sobre os ônibus - O metrô que não sai

Os meios de comunicação como rádios e canais de TV fazem uma campanha mentirosa sobre o transporte público nas grandes cidades.

Os ônibus, BRTs, viadutos e outros meios, que não seja o Metrô, NÃO SÃO SOLUÇÕES DE TRÂNSITO. No ponto em que o trânsito está, não existe mais nada que PASSE SOBRE AS RUAS que possa resolver. A solução está DEBAIXO DA TERRA.

E por que o Metrô não sai do papel ?

Porque exige investimento na construção e manutenção, na segurança, e o retorno só se dará muitos anos depois de sua implantação. Os concessionários de transportes coletivos NÃO QUEREM NADA QUE NÃO SEJA AS SUAS ULTRAPASSADAS LATAS DE SARDINHA. Migrar para o negócio de Metrô também vai trazer investidores internacionais que simplesmente vão massacrar as poucas famílias que controla o negócio dos ônibus coletivos. Companhias Inglesas, Francesas e Alemãs tem muito mais condições de entrar neste negócio.

Infelizmente o investidor brasileiro não tem visão nem flexibilidade. O que fazem é IMITAR o que vem de fora, e fazem mal-feito, como no caso dos antigos televisores (alguém lembra das antigas marcas nacionais ?), tablets (tem uns a venda que só servem para o lixo) e computadores (já comprou e usou um nacional). E os carros nacionais, será preciso citar ?

O transporte coletivo se tornou uma RESERVA de MERCADO como era praticado para computadores, como exemplo. Estamos na ilegalidade até sem saber.

Na prática

O que se observa são ônibus andando em vias estreitas, que chamamos de avenidas mas não o são, em baixíssima velocidade, fechando cruzamentos, provocando desconforto e doenças na população.

Parece até que existe interesse da indústria automobilística de que o transporte público seja ruim, PARA QUE SE VENDA MAIS CARROS, e ela não pare de crescer. Se apenas 20 % dos motoristas que andam de carro por necessidade até psicológica venderem seus veículos para andarem de ônibus, a indústria de automóveis E AS FINANCEIRAS mergulharão numa crise sem precedentes. O crédito e empréstimos tem uma grande fatia na indústria automobilística.

Conclusão

Existe um grande e perverso lobby para que o transporte público seja ruim.