sábado, 31 de março de 2012

Ameaçados, mendigos viram andarilhos

Devido às infelizes ocorrências de mendigos sendo queimados em Brasília e outras metrópoles, a recomendação dada pelos assistentes sociais (quando os recolhem para tomar banho e fazer uma consulta médica) é que não fiquem em um só ponto.

Este reflexo da sociedade se deve à falta de providências eficazes e da excessiva liberalidade a eles dispensada. Mendigo pode, hoje, decidir se quer ir para o abrigo, e como deve receber a sua aposentadoria (pasmem).

Como dizem os motoristas de taxi, que observam estes zumbis que ambulam e perambulam pelas ruas, SUJEIRA NÃO MATA, pois alguns deles recusam até o banho dado pela Prefeitura e continuam por aí vivos.

Belo Horizonte, a exemplo de outras cidades mineiras, como Uberlândia, Ipatinga e outras, deveria dar um fim a este problema, recolhendo estas criaturas, que são um problema de saúde pública. Se nós, com os nossos impostos, os sustentamos, temos o direito de decidir o que deve ser feito com eles.

quinta-feira, 8 de março de 2012

A praça é do povo, dos mendigos ou da comunidade ?

Em nossa sociedade de estado de direito temos fatores conflitantes. O fator social diz que se deve abrigar e ajudar os necessitados. O econômico dá o alarme de que é muito o dinheiro necessário para manter o social. O fator ordem mostra que apesar do dinheiro gasto, aqueles que são mantidos pelas preocupações sociais degradam e não sabem usar o que é comprado e estabelecido para eles mesmos.

Um exemplo são nossas praças. Elas são de todos, mas os mendigos e os quase miseráveis se hospedam e quebram os brinquedos, roubam pedaços de madeira e parafusos dos bancos, usam as fontes para encher baldes para lavar carros, estragam a grama para colocar seus pertences, fazem as necessidades na grama, penduram seus agasalhos nas árvores, arrancam pedaços dos limites dos gramados para fazer de peso para coisas e "gambiarras", usam bancos como camas, e ainda brigam em plena luz do dia por uma vaga nos bancos ou na grama.

Então, a praça é do povo ou dos mendigos e oportunistas. Os miseráveis querem fazer de tudo um objeto de disputa de espaço, de contexto favorável aos seus ganhos, de depósito de bugigangas e contrabando, e até de alimentos a serem vendidos ou consumidos por eles.

E o povo, ordeiro, limpo, que com seus impostos sustentam estes espaços, assim usados para a baderna, não pode levar seus filhos para passear na praça. É a inversão da verdade. Isto é um fruto de um estado de direito que mais preza o assistencialismo politiqueiro do que a justiça que está na base do pensamento da teoria do direito. Justiça social não é costurar um tecido social corroído com uma linha de ouro, e sim modificar todo o tecido. Não se evita rasgar mais este tecido deixando de usá-lo (omissão do estado), mas usando-o com sabedoria.

Entregar praças ao abandono (a guarda municipal é que deve zelar pelo patrimônio) é jogar dinheiro de impostos fora, é tentar igualar o tecido social proporcionando diversão das áreas favorecidas aos desfavorecidos, enquanto a população favorecida desta área tem que procurar áreas de diversão distante. Isto não é justiça social, e sim injustiça filantrópica.

Por isto tudo está errada a filosofia de manter aglomerados em áreas nobres e tentar oferecer qualidade de vida aos seus moradores. É como manter SENZALAS REGIONAIS para abastecer de mão de obra os mais favorecidos. Os aglomerados devem ser banidos, e tornar áreas urbanas realmente urbanas, para se poder ter soluções de trânsito disponíveis. É um absurdo aglomerados terem imóveis de aluguel, além deste aluguel para humildes ser caro, só porque está em área nobre. Isto não é justiça social e sim injustiça imobiliária.

Pedimos o enquadramento dos aglomerados, através de construção de moradias em outras áreas, com compatibilidade imobiliária para este fim. Em outras palavras, se o metro quadrado necessário para se atender a uma faixa social C estiver em uma área X, estas pessoas deverão ser realocadas para esta nova área, já que pelo justo, elas poderiam nem ter direito à área ocupada ilegalmente onde estão. Mas, longe de ficarem sem moradia, o estado ainda investe em programas deste tipo para abrigá-los.


quarta-feira, 7 de março de 2012

A malandragem dos pontos de taxi

Já comentamos sobre o "loteamento dos ponto de taxi", também chamados por alguns motoristas de "privatização dos pontos de taxi".

Ficamos assombrados com a conduta de motoristas da zona centro sul. Chegávamos em casa e estávamos na proximidade de um ponto de taxi. A mulher de um de nós ligou e pediu que olhássemos se havia taxis num ponto perto de sua casa, para que ela ligasse. De longe vimos 2 motoristas no ponto. A casinha com bebedouro e banheiro estava aberta. Avisamos a ela que ligasse para o ponto.

De longe vimos a lâmpada interna da casinha acender, ou seja, o telefone tocou. Um dos motoristas ignorou a luz e foi embora, tomando outro rumo que não o da casa dela, e o segundo não atendeu, mesmo com a casinha aberta. Portanto, comprovamos que este é o comportamento dos motoristas de taxi, que fazem o que bem entendem. Várias e várias vezes já ligamos para o ponto perto de nossa casa, e ninguém atendia. No entanto, quando passávamos no ponto, havia carros no ponto, a casinha aberta, e ninguém atendia.

Talvez eles não queiram se deslocar para as residências, esperando os passageiros, já que os taxis estão em falta crônica. Mas o que eles tem que lembrar é que não trabalham para si, mas para a população, mesmo que não estejam precisando de mais dinheiro. É o Brasil.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Filas e atendimento preferencial

Nossa sociedade brasileira, tendendo ao estado de direito, é uma das únicas do mundo, em que na ânsia de se legalizar o CERTO ele acaba sendo substituído pelo errado.

Um exemplo claro está no Atendimento Preferencial instituído pelo ingênuo Decreto Lei 135/99. Seria de se considerar um tratamento melhor, rápido e privilegiado aos idosos coisa muito cidadã e digna de louvor. Mas o decreto demorou muito, e o contexto mudou. Hoje temos pessoas de 70 anos que caminham mais depressa do que os jovens estressados gerados pelas metrópoles barulhentas e congestionadas. O idoso, aposentado, sem o peso de um chefe ou patrão opressor, livre e com sustento garantido, ganha um ânimo de atleta.

Os idosos do século XXI não são mais aqueles sedentários que só lêem jornal e cochilam nas poltronas. O idoso atual anda de bicicleta, ou conduz seu veículo para aquele baile da terceira idade, ou adquire um pacote de viagem, ou presta trabalho voluntário, ou corre em nossas praças e avenidas com vigor superior aos dos idosos dos anos 60.

Ou seja, o decreto foi feito para um tempo que já passou.

O oportunismo

E então, nós, os estressados jovens ou de meia idade, com pressa, estamos naquela fila de repartição pública, cartório, banco, BHTrans, etc, e chega um destes indivíduos que devem se achar inválidos, pois bradam: PREFERENCIAL, mesmo vestidos com tênis, boné e uma garrafinha d'água (pois vieram correndo, em pleno vigor) e querem passar a frente da gente nas filas. Eles deveriam é ter vergonha. Brasileiros oportunistas. Se ele não pode esperar na fila, então que pare de caminhar e se preocupar com sua saúde, pois ela só serve para a hora do lazer.

Este é um decreto que ofende a lógica, e os idosos de 60 a 75 que caminham e se exercitam deveriam ter vergonha de se aproveitar da lei. Já enfrentamos filas em que éramos os terceirosa, mas por causa destes cara-de-pau (6 deles) perdemos nossa hora "magra" de almoço. País da vergonha.

O Decreto precisa ser revisto.