quinta-feira, 29 de novembro de 2012

História de Belo Horizonte - II - Contos de Réis

Para entender da História de uma nação e de um povo, é preciso pesar os fatores sociais conjuntamente com os econômicos, tomando conhecimento do valor das coisas na época. Uma coisa está ligada à outra de uma forma bem lógica.

A moeda corrente no Brasil, e portanto em BH, à época do planejamento de Belo Horizonte, de sua inauguração, e de seus primeiros anos de vida era o Real. Não este nosso agora, cujo plural é Reais, e sim o Real cujo plural era Réis, tão famoso nos romances brasileiros mais clássicos.

Nas notícias e artigos que vamos colocar neste blog, esta moeda vai aparecer várias vezes, então é necessário que o leitor esteja a par de sua notação, e seu valor.

Representação de Réis

Para os valores inferiores a 1000 Réis, a representação levava o símbolo "$" (dólar) à esquerda.

Exemplo:


Representação de milhares de Réis

Para os valores superiores a 1000 Réis, a representação leva os milhares à esquerda do sinal "$" (dólar):


Contos de Réis

Você já deve ter lido em algum romance antigo os personagens falarem de contos de Réis. O conto de Réis correspondia a mil vezes mil Réis, ou seja, um milhão de Réis, e assim se representava:


Equivalente dos Réis na moeda atual


Observem quantos zeros e valor perdeu nossa moeda nacional. Um milhão de Réis equivalem a R$ 56,00 de hoje.

Lula, Dilma, PT e a ilusão da cidadania

Depois da libertação dos escravos, passaram-se alguns anos, e os sociólogos chegaram à conclusão de que os negros estavam libertos, mas não estavam inseridos na sociedade.

Seguiram-se anos em que a elite foi moldando o sistema econômico, de forma a barrar, sem que a maioria pudesse notar, o crescimento econômico das camadas inferiores da população. Isto era feito estrategicamente através de leis coercitivas, impostos e consolidação de grupos de interesse, que mantinham os mais humildes fora dos acessos às riquezas.

Um dos meios utilizados era o de restringir o crédito. Restringir não, proibir. E as razões dadas sempre eram derivadas de "gatilhos" que provocavam inflação. Através dos meios de comunicação, a população era condicionada a temer a INFLAÇÃO, representada por um dragão nos jornais, e cognominada de monstro. Foi o discurso e simbolismo promovido pelas elites.

No entanto, um espertalhão descobriu que podia criar um "dinheiro pós-pago". Já viu isto. Surgiu o Credicard e o American Express. Dinheiro de plástico. Mas eles só emprestavam em troca de garantias. Portanto, só rico gozava do privilégio.

Nos anos 90, as operadoras de cartão de crédito começaram a enviar cartões para as residências de funcionários do estado e de grandes empresas, na base de "se você não quiser, vá ao banco e cancele". E algo deve ser perguntado a este respeito:

Como é que as operadoras conseguiram estas listas de funcionários ?

Muito fácil. Elas remuneram pessoas que consigam informações e listas para malas diretas.

As classes C e D entram na dança

Pois bem. Então estes funcionários, pelo fato de trabalharem em empresas do governo ou grandes firmas, se tornaram um mercado consumidor em potencial. Um mercado seguro para as operadoras: pessoas com salário fixo em empresas estáveis. Anos depois, eles passaram por cima deste critério e começaram a oferecer cartão e crédito para todo mundo.

Para que isto fosse possível, o Governo do PT, populista e demagogo, teve que se assentar numa mesa com os grandes financistas. Ofereçam crédito, e nós lhes daremos vantagens. Que vantagens ? Leis frouxas.

As firmas de cobrança terceirizadas proliferaram feito filhotes de coelhos. É óbvio que grande parte das pessoas não honrou suas dívidas, e foram cobradas. Teve muita ameaça de levar as pessoas ao SPC/SERASA. Muitos acordos foram feitos, e a lei teve que ser endurecida. Eles não podem mais mandar cartões para a casa de ninguém, só com permissão da própria pessoa. Não podem mais ameaçar os clientes.

E as operadoras, mesmo com regulamentação mais rígida, descobriram o filão das classes mais pobres. Podem demorar a pagar, podem ficar inadimplentes por um tempo, mas depois saldam as dívidas. Agora as operadoras não querem mais largar o osso.

Inclusão financeira

Ocorreu então a entrada (definitiva) das classes "C" e "D" no mercado consumidor. E agora vem o pior. Sendo inseridas no consumo, como as demais classes, estas pessoas PENSAM que são tão cidadãs quanto as das outras classes. No entanto, ninguém ganha visão de cidadania pelo simples fato de entrar no mercado de consumo. Pagar mais imposto não significa ser mais cidadão que os outros.

Conclusão

Os empresários do ramo das industrias queriam aumentar o seu rol de clientes, os empresários do crédito queriam aumentar seus ganhos, e o PT queria inserir os "excluídos monetários". Fizeram um acordo, e surgiu a "FESTA DO CRÉDITO". Mas o povo começou a consumir, sem querer crescer integralmente, como consumidor e como pessoa. Resultado: O PT não conseguiu obter a cidadania para o povo, mas conseguiu ganhar e manter o poder .


Como se mede a chuva ?

A medida da chuva, como se pode observar nos sites que dão um número que equivale ao volume de água da chuva, é o mm ("milímetro").

Quando o Boletim do Tempo diz que:

Nesta tarde choveu 25 milímetros

quer se dizer que durante a chuva, caiu uma quantidade de água suficiente para encher, por metro quadrado, um recipiente até a altura de 25 mm:



Em outras palavras, em um grande terreno onde choveu, se extrairmos um tanque com 1 metro quadrado de área (1 m x 1 m), a altura da água neste tanque será de 25 mm.

O volume de água, portanto, será de:

1 m x 1 m x 0,025 m = 0,025 m3

Como 1 m3 são 1000 litros, o volume correspondente à nossa chuva será de 0,025 x 1000 litros, ou seja, 25 litros nesta área de amostra.




quarta-feira, 28 de novembro de 2012

História de Belo Horizonte - I - As fontes documentais

Para iniciar a História de Belo Horizonte, devemos ir à Capital Mineira anterior à sua inauguração, ou seja, Ouro Preto. E nesta cidade, faríamos a consulta aos seus numerosos jornais. Como diziam as vozes da época, de cada reunião de intelectuais Ouro Pretanos nascia um jornal.

Para economizar recursos, vamos ao Arquivo Público Mineiro via Internet:


E procurar os Jornais Mineiros do século XIX (1801-1899), pois a inauguração de Belo Horizonte se deu em dezembro de 1897.

Nossa intenção é encontrar citações da Nova Capital de Minas. O resultado vai ser decepcionante. Muito pouco, quase nada, se falou da Nova Capital Mineira.

O Estado de Minas

Uma das mais pretensas fontes jornalísticas da época seria o Estado de Minas, destaque da Imprensa Mineira, que chegou até os dias de hoje (sua história é algo à parte). Pois percorremos cada um de seus exemplares, desde 1894, pois foi no mês de maio deste ano que o Decreto 714 do Governo Estadual determinou as desapropriações de fazendas na região do Curral Del Rey, de forma a lançar as bases geográficas da Cidade de Minas, depois Belo Horizonte.

Confessamos nossa decepção com os achados (ou não achados).

Curiosidade é constatar que o jornal variava de semanal a quase frequência de 10 dias. Explica-se tal dispersão de frequência a demora na escrita, revisão, diagramação e no final a composição dos tipos para impressão. E depois ainda era preciso fazer a distribuição no Estado, é claro que nos principais polos de Minas Gerais. Era trabalho realmente árduo. E o resultado era uma edição de apenas 4 páginas, ou 7 no máximo em pouquíssimas edições.

A Posse de Cripim Jacques Bias Fortes

Na edição Nº 414 de 15/09/1894 noticia-se a posse do Governador Bias Fortes, importante no processo de continuação do projeto da Nova Capital:





Uma visita da Nova Capital

Na edição Nº 425 de 16/02/1895, uma referência ao Palácio da Liberdade:



A transferência das Repartições Públicas

Na edição Nº 499 de 14/11/1897 encontramos uma notícia prosaica:

 

Para uma mudança tão importante, a notícia é "deverasmente" lacônica.

O Governador se prepara

A seguir, quem era o Governador, e o que fazia na ocasião:


Sim, o Governador do Estado de Minas Gerais era Crispim Jacques Bias Fortes, ou simplesmente Bias Fortes, natural de Barbacena (1847), e Governador por dois mandatos (1890-1891 e 1894-1898).

O que se noticiava

Nas edições do Estado de Minas anunciava-se Falecimentos, um Folhetim era editado no rodapé da segunda página, por vezes de poetas e escritores brasileiros famosos, como: Joaquim Manuel de Macedo, Cláudio Manoel da Costa e outros. Fala-se muito de política, afinal estamos em Ouro Preto. Já na página 4 desta edição de 7 páginas, já começam anúncios e "classificados" de agradecimentos e votos de santos, afinal Ouro Preto é muito religiosa, como a maior parte das cidades oriundas do legado colonial da história do Brasil. Fala-se da questão do Oriente em relação aos turcos de forma especulativa por demais, dado que, se a imprensa brasileira não conseguia dar conta dos assuntos regionais, como estava opinando sobre os internacionais ? Cita-se muito os médicos, Coronéis da política e fala-se até de São Paulo. Tereia Minas tão poucos atrativos que precisasse elogiar o progressista estado vizinho em edição de apenas 4 páginas ? Julgue você mesmo lendo esta edição no site citado.

Edições anteriores

Nas edições 498, 497, 496, 495, 494, 493 e 492 nada se fala da Nova Capital. E estas edições cobrem os meses de julho a outubro daquele ano. Decerto que a Guerra de Canudos ocupava o noticiário (uma coluna ou menos), mas a capital do estado ia ser mudada. É imperdoável. Havia mais anúncios de panaceias farmacêuticas e óbitos do que da Nova Capital. É IMPERDOÁVEL.

Contexto Histórico

A República tinha apenas 8 anos de vida. O Presidente da República, Prudente de Morais tem o atentado à sua vida noticiado nesta edição do Estado de Minas. A Guerra de Canudos estava chegando ao fim.

Resultados

Os resultados da pesquisa no "Grande Jornal dos Mineiros" só servem para o leitor se situar mais ou menos no momento histórico. Não encontramos aquilo que esperávamos: um acompanhamento meticuloso da preparação para o estabelecimento da Nova Capital do Estado de Minas Gerais. Historicamente o Estado de Minas falhou em sua missão, e jornalisticamente se comportava como Jornal Provinciano, ao invés de um jornal de capital de Estado que extraía riquezas.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Caixas eletrônicos 24 horas


Não sabemos o que pensam os lojistas e comerciantes.

Os caixas eletrônicos são um atrativo para clientes e usuários. De repente, o usuário do caixa resolve comprar alguma coisa na loja onde fica o caixa. Não é preciso se preocupar com arrombamentos, pois agora existe a tinta que estraga as notas quando isto ocorre.

E sendo uma coisa útil, não entendemos porque algumas lojas não mantém o caixa funcionando, pressionando a Febraban ou quem quer que seja responsável pelo caixa 24 horas da loja, para que conserte o equipamento.

É o pouco caso do brasileiro, a incompetência e a omissão. Seria proposital ? A hipótese é válida, pois mesmo com os dispositivos de proteção, as pessoas são medrosas, e temem as explosões. Estes comerciantes encaram o seguro como despesa, ao invés de pensarem que estão protegendo o seu investimento e atraindo clientes.

Existem caixas eletrônicos cuja tela já está embaçada, e o dono do estabelecimento não pede a sua substituição.. É a omissão. E o cliente, por vezes, deixa de comprar, pois seu cartão não é de crédito, somente débito, e ele não quer comprar nesta última modalidade.

Isto é o Brasil que ainda não acordou (está assentado em berço esplêndido).

Obras do Mineirão correndo risco

O Ministério Público Federal ordenou o bloqueio de R$ 5 milhões do Escritório Gustavo Penna, responsável pelo projeto da reforma do Mineirão. Além disso, também ordenou ação semelhante em relação aos envolvidos na aprovação do projeto:

Oizer Myssior - Coordenador de Projetos do Mineirão. Hoje ele ocupa o cargo de Gerente de Projetos do DEOP (Departamento de Obras Públicas). Dele foi o parecer de “singularidade do objeto a ser executado” e “notória especialização” da empresa de Gustavo Penna;
Luís Manuel Fernandes - ex-presidente do Comitê Executivo da Copa;
João Antônio Fleury - o ex-diretor geral do Deop;
Gerson Barros de Carvalho - ex-diretor de Projetos e Custos.

A acusação é de improbidade administrativa. Entenda por que:

Qualquer obra pública precisa entrar em concorrência, a não ser, segundo a Lei de Licitações 8666, que o caso seja de:

  • inviabilidade da competição;
  • singularidade do objeto;
  • notória especialização do profissional contratado.


No caso do escritório citado, em seu histórico de serviços não consta execução e conclusão de obra deste gênero. Mas o fato comprometedor é o de que o filho de Oizer Myssior, Leon Cláudio Myssior, é sócio do escritório Gustavo Penna. O administrador público tem que ser ético. Não se pode ficar favorecendo a família, dando um parecer fora da lei.

O custo da obra é superior ao do Centro Administrativo: 15 milhões. "O amor às riquezas é a raiz de todos os males."

O leitor não estranhe este tipo de coisa. É muito dinheiro rolando, então um grupo entra em entendimento e cada um faz a sua parte. Um homologa, o outro apresenta, o outro aprova, e daí por diante. Quando se está perto do poder, não se questiona muito se determinada coisa é verdade ou mentira.

Os envolvidos tem currículos extensos em seus ramos. Não vale a pena fazer uma coisa desta e jogar toda esta experiência fora. É a contaminação pelo meio.







terça-feira, 20 de novembro de 2012

Web chat da prefeitura (PBH) trata mal o cidadão

Depois de procurar muito o mapa da Cidade de BH no portal da PBH, e me deparar com as figuras, justamente do mapa que desejava, faltando, telefonei para o 156.

A atendente simplesmente não sabia o que o site da PBH tem. Chegou ao absurdo de nos sugerir a pesquisa no Google, só que já tínhamos feito isto, achando apenas mapas de péssima resolução. Ela nos direcionou para o Web Chat da Prefeitura (com dificuldade evidente).

Pois bem, fomos direcionados para uma atendente de nome Gabriela, que não sabia usar o site, e me passou um endereço, CEP, etc. Dissemos a ela que estávamos na Internet, e conversando com a PBH, dona do site. Ela provocou o "aborto" da conversa, para não ter que continuar.

Tentamos novamente. Vejam a prova do descaso com o cliente:


Ai está a prova. Esta é a expressão da política do serviço público municipal. Ao invés de resolver um problema, de Internet, eles colocam um endereço para que você tenha que se deslocar, enquanto eles ganham salário sem esforço. Precisávamos do mapa na hora, e os incompetentes não são capazes de nos orientar.

Vergonha.

Isto é algo parecido com o problema dos alagamentos na cidade. Ao invés de resolverem o problema, ficam gastando dinheiro com placas falando para o cidadão não passar por aquele local em dias de chuva.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Confusão em cinema do BH Shopping

Quer procurar notícias que são abafadas ? Pesquise nos blogs.

Em uma sala de cinema do BH Shopping, houve uma discussão acalorada por causa de lugares. O fenômeno urbano (somos estudiosos disto) se deu no sábado 17/11 na sessão de 9:30 da noite, durante exibição do filme Amanhecer 2. Devido aos boatos de corredor, o pânico se espalhou pelas vias de acesso do Shopping, num disse-me-disse que chegou até às praças de alimentação.

Já noticiamos aqui sobre uma confusão no Palácio das Artes.

Comparando as duas confusões, o perfil de ambos os lugares é de uma frequência selecionada. O que está acontecendo ? Antigamente o nível de poder aquisitivo era diretamente proporcional à educação. No entanto, com o governo do PT (é isto mesmo, vamos botar as cartas na mesa), uma camada da população que não tinha acesso às coisas de valor da nossa sociedade (não digo bens materiais, mas bens abstratos, virtuais, éticos e morais) agora tem. No entanto, seu nível de educação não está nivelado com o de possibilidade de percepção de bens e valores.

Foram, em outras palavras, dadas pérolas aos porcos.

Até no trânsito, vemos pessoas andando de carros caros, e xingando os outros, acelerando e fechando outros veículos.

O que está faltando é educação.

O pior

Mas o pior do caso foi a explicação "falta de verdade" da Assessoria de Comunicação do Shopping, em que se disse que a briga começou quando alguém derramou refrigerante no outro. Estas Assessorias são MESTRES em divulgar mentiras para amenizar a situação.

domingo, 18 de novembro de 2012

Casas Antigas X - Avenida Bias Fortes

Avenida Bias Fortes com rua Tomás Gonzaga (Vista Avenida)
 
Avenida Bias Fortes com rua Tomás Gonzaga (Vista Frente)
Fotos tiradas por Bernardo Meyer em 15/11/2012.

Casas Antigas IX - Rua Tomás Gonzaga

Rua Tomás Gonzaga quase esquina de rua Santa Catarina

Rua Tomás Gonzaga quase esquina de rua Curitiba
Fotos tiradas por Bernardo Meyer em 15/11/2012.

sábado, 17 de novembro de 2012

Relatório de ocorrência 17/11/2012 - Eclipse da Lua ?

A Lua se apresentou muito estranha nesta noite, com um formato que não corresponde à sua fase, mas como se houvesse sofrido eclipse parcial.

Veja o vídeo:


sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Os prejuízos com a Chuva e o Mineirão

Abra os jornais de Minas Gerais e você vai ver os efeitos da chuva de ontem (15/11/2012).

As providências para que não aconteça tal coisa são conhecidas dos administradores e planejadores públicos: obras de infra-estrutura. Mas por que não são feitas estas obras pelos Prefeitos "prometedores", demagogos e incompetentes ?

A resposta está em algo que está ocorrendo agora. A Copa do Mundo está vindo aí. Um evento desta monta atrai a atenção internacional, atrai investimentos, os empreendedores ficam excitados com os lucros, mesmo que temporários. Compreenderam agora ?

Políticos, administradores públicos e empresários gostam é de fama, até antes do que dinheiro. Eles lutam para aparecer em eventos e nas colunas sociais. É a VAIDADE.

Ao político e ao administrador público não interessa uma obra debaixo da terra, POIS ELA NÃO APARECE.

Com o Mineirão a preocupação é total, tem que estar dentro do cronograma. Se operário fizer greve, dobra-se o seu salário. O acordo sai na hora. Mas obras para prevenir os efeitos da chuva e o Metrô, NÃO.

Vaidade de vaidade, tudo é vaidade.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Raios e relâmpagos antes da chuva em 15/11/2012

Belo Horizonte é uma das cidades com maior incidência de raios no Brasil.

Na região Sul, devido ao acúmulo de reservas de minério de ferro, esta atividade é mais concentrada. É esta região que filmamos aqui.

Tenham paciência, pois é um vídeo de cerca de 8 minutos.







Preste atenção aos tempos de 1:54 e 7:50.

Relatório de ocorrência 15/11/2012 - Chuva forte

A chuva esperou o feriado para cair, parece querendo não prejudicar as pessoas. Se caísse em dia normal de trabalho o Caos seria algo indescritível. Sua duração foi de cerca de 20 minutos.

A verdadeira tromba d'água foi precedida de raios e acompanhada de ventos que uivavam pelas ruas.

Vários alagamentos ocorreram na cidade. Árvores caíram na avenida Prudente de Morais. Em vários locais caiu "uma fase" da rede elétrica. Alguns cômodos das residências tem luz, outros não. AQ iluminação pública foi afetada, bem como a segurança dos moradores, pois já é noite.

Apesar de todas as obras na Cristiano Machado, um enorme alagamento toma conta da avenida próximo ao Minas Shopping.

E o Prefeito, reeleito sabe como, que não fez nada em 4 anos, quer pintar postes com faixas, para registrar os níveis de alagamento. Tem condição ? Até um carro da BHTrans, autarquia municipal, foi arrastado pela enxurrada.

O sistema da Cemig de Chat online, para que possam ser feitas reclamações não está funcionando.


Casas Antigas VIII - Rua Conde de Linhares

Rua Conde de Linhares em frente à Carvalho de Almeida

Rua Conde de Linhares em frente ao semáforo da virada para a rua Carvalho de Almeida, que dá acesso à Prudente de Morais.

Foto tirada em 11/11/2012 por Bernardo Meyer.

Casas Antigas VII - Rua Gonçalves Dias

Rua Gonçalves Dias com Álvares Cabral
Casa na esquina de rua Gonçalves Dias com avenida Olegário Maciel.

Foto tirada em 11/11/2012 por Bernardo Meyer

domingo, 11 de novembro de 2012

Casas Antigas VI - Rua Gonçalves Dias

Rua Gonçalves Dias quase esquina de avenida Olegário Maciel

Casas Antigas V - Rua Bernardo Guimarães

Esquina de rua Bernardo Guimarães com avenida Olegário Maciel



Rua Bernardo Guimarães quase esquina de Olegário Maciel

Um Gavião na Zona Sul

Ambiente urbano não é reconhecido pelos animais como área proibida.

Na Zona Sul de Belo Horizonte temos um hóspede voador, uma ave de rapina. Um belo gavião de peito branco, alegre, gordo. Deve estar se banqueteando com os numerosos passarinhos da região arborizada do Santa Lúcia e São Bento.


sábado, 10 de novembro de 2012

Terminais de bancos do Shopping Diamond Mall

Um Shopping de primeira linha, alto nível, zona sul.

Muito bonito o Shopping Diamond Mall. Muitas e belas lojas. Mas um Shopping não é só uma "galeria" de lojas, em ambiente seguro de comércio; ele é também um Centro de Serviços para quem o utiliza. Ou seja, um Shopping tem clientes e usuários. As pessoas do bairro já o adotaram como centro de serviços bancários, através dos caixas eletrônicos disponíveis.

E a palavra é "disponível". Hoje, 10/11/2012, dos 7 terminais bancários, 3 estavam com defeito. O do Banco Santander não ia até o final da operação de saque, um do Banco Itaú, e todos do Bradesco estavam com dispositivos biométricos com mau funcionamento.

A direção do Shopping tem que cobrar dos bancos a solução do problema, pois naquela área da Região Sul de BH muita gente utiliza o Shopping para serviços bancários.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Sorteio para as licenças de taxi

A falta de taxis, e as novas licenças deveria ser considerado um caso de Polícia em Belo Horizonte.

Enquanto alguns motoristas discutiam os critérios, uns querendo valer o tempo, e outros querendo fazer valer a chance de entrar neste mercado, além dos que reivindicavam pelo menos uma transferência para terceiros, como se concessão fosse uma herança, os palhaços dos passageiros HABITUAIS de taxi, e não os eventuais ("maçanetas") ficavam em estado de "stress urbano".

A Prefeitura, bem como as rádios populares, dão muita "ASA" para a classe dos taxistas. Eles são como crianças mimadas, discutindo um direito de concessão como se fosse direito adquirido. Concessão não se constitui em direito transferível, nem propriedade particular permanente, além de não poder ser negociada entre terceiros por meio de transferência.

O serviço de táxis é apenas um serviço complementar para uma parte da população que pode pagar por este conforto e individualidade no transporte. Estabelece-se os critérios para a licitação, inclui-se critérios de Responsabilidade Social, e distribui-se as licenças. Uma vez vencidas, devem voltar para a mão da Prefeitura, e todo o processo é repetido. Não tem esta de "ouvir a classe", ou negociar. Quem fica na mão é o passageiro.

É preciso por um fim neste "lobby" que esta classe PRIVILEGIADA tenta fazer. Trata-se somente de MAIS UM serviço complementar de transporte, e fim de papo. A coisa vem se arrastando a quase um ano, e a Prefeitura nesta moleza. Entra Ministério Público, motoristas recorrem, a justiça rebate. Chega deste EXCESSO DE DIREITO de ser ouvido. É POR ISSO QUE ESTE PAÍS NÃO ANDA.

Relatório de ocorrência 09/11/2012 - Chuva fina

Este dia de 09/11/2012 foi de chuva quase constante, de fina a quase consistente.

Quem estava acostumado aos 37º C que vinha fazendo em uma estiagem espartana, viu os termômetros caírem para 19ºC. Algumas pessoas podiam ser vistas usando casacos. Uma amplitude térmica desta espécie é capaz de fazer a garganta dos desavisados doer.

O fato é que precisa chover muito ainda, para termos água nos mananciais ano que vem, que está muito próximo. Vamos acompanhar, neste blog, a evolução das chuvas, para comparar o perfil quando vier o próximo ano.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Assaltos no bairro Santo Antônio

Já dissemos que os assaltos ocorrem com maior frequência no fim de ano, e da sua motivação.

Leia mais sobre isto

O bairro Santo Antônio está dentro da área de atuação dos malandros, oportunistas e criminosos atocaiados no Morro do Papagaio. Eles possuem algumas formas de atuação, que podem ser:


  • Abordagem de moças e senhoras;
  • Abordagem de funcionárias da Copasa (companhia próxima);
  • Quebra de vidros dos automóveis para roubar alguma coisa (furto);
  • Roubo de bolsas e pastas via motocicleta, onde o garupa toma os objetos;
  • Roubo de motoristas relaxados que teimam em ficar dentro dos carros com vidros abertos;
  • Roubo de moças que saem da Academia Body Shape e teimam em arrumar o porta-mala de seus carros.


Pois bem, nos últimos 4 dias foram pelo menos três assaltos. Uma moça perto da Padaria Santana, um homem que subia a rua Paulo Afonso com uma pasta e outro homem que saía da Copasa também com uma mala, esta sabidamente com dinheiro. Este último foi rendido com uma arma por dois bandidos em uma moto.

Como um órgão público a Copasa deveria ter seguranças no seu entorno, para proteger o grande número de seus funcionários e inibir assaltos na região, já que os moradores emprestam seus espaços para carros para tantos funcionários. Seguranças não tem poder de polícia, mas tem dois olhos e podem ter um rádio ou celular.

Em nossa sociedade, um tem que cuidar do outro. Se você pensar que não tem nada a ver com a segurança de seu próximo, um dia você vai precisar dele, e ele nada fará por você.

Os aspectos estratégicos

A grande extensão do quarteirão da Copasa deixa o transeunte das ruas Carangola e Mar de Espanha numa situação difícil. Se ele é abordado, não tem como se refugiar em uma loja. A rua São João Evangelista também forma um quarteirão extenso entre as ruas Mar de Espanha e Leopoldina.. E nesta área o comércio não se faz muito presente.

A solução

A solução é o poder público fazer a vigilância na área compreendida por estas ruas, e a solidariedade entre moradores e funcionários da Copasa. Acrescente-se a necessidade de instruir as pessoas a saírem em grupos, preocupando-se uns com os outros e não permanecendo até muito tarde no trabalho. E finalmente, recomenda-se que a população pare de dizer que "NÃO ADIANTA CHAMAR A POLÍCIA". Adianta sim, pois os BOs tornam o trabalho de inteligência da PM mais eficiente.

domingo, 4 de novembro de 2012

Relatório de ocorrência 04/11/2012 - Chuva em BH

A chuva veio mais forte nesta tarde de 04/11/2012. A manhã foi apenas de chuviscos.

Sem muitos veículos na rua, característica de uma tarde de domingo, as consequências não são muito danosas. Se uma árvore cair, por exemplo, a ausência de veículos estacionados diminui os transtornos e a impressão de caos.



Casas Antigas IV - Rua Gonçalves Dias

Rua Gonçalves Dias - Praça da Liberdade
Foto tirada em 03/11/2012 por Bernardo Meyer

Casas Antigas III - Rua Goncalves Dias

Rua Goncalves Dias - Proximo da Praça da Liberdade

Foto tirada em 03/11/2012 por Bernardo Meyer.

sábado, 3 de novembro de 2012

Casas Antigas II - Avenida Brasil com Alagoas

Avenida Brasil com Rua Alagoas
Foto tirada em 03/11/2012 por Bernardo Meyer

Enorme desperdício. Esta casa já foi usada até como self-service. Deveria sê-lo sim usada para algo cultural, pois também está próxima à Praça da Liberdade.

Casas Antigas I - Rua Bernardo Guimaraes

Rua Bernardo Guimarães - Próximo da Avenida Olegário Maciel - Perto do Shopping Diamond Mall
Foto tirada em 03/11/2012 por Bernardo Meyer

ENEM 2012 realizado neste sábado 13:00

O tempo hoje está bem propício para provas. Temperatura amena, em torno de 23º.

O exame está sendo realizado em 81 pontos da capital. O tempo de prova é grande ( 5 horas e meia ). O custo por inscrito foi de R$ 46,00. No entanto, para melhorar a educação e saber o que as escolas tem feito para educar nossos filhos, é um custo muito baixo, e isto levando em conta dispositivos de segurança. As provas tem cinco cores, e são distribuídas de modo a impedir a "cola".

Hoje a prova é de Ciências Humanas e suas tecnologias, e Ciências da Natureza e suas tecnologias.

Izabela Hendrix - I - Rua da Bahia

Izabela Hendrix - II - Rua da Bahia

Colégio Pitágoras - Av. Prudente de Morais

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Relatório de ocorrência 02/11/2012 - Chuva em BH

Uma chuva amena cai agora a noite em Belo Horizonte.



Rua da Zona Sul de Belo Horizonte.

Vista da avenida Raja Gabaglia a partir do Morro do Santa Lúcia.