terça-feira, 28 de junho de 2011

Compra e Aluguel de Imóveis - Hipervalorização e abandono

O mercado de imóveis em Belo Horizonte se aqueceu a níveis irreais. Nas áreas nobres, não se respeita o coeficiente de 0,6 % para aluguéis, e a coisa piora para imóveis com possibilidade de exploração comercial. Os proprietários esperam um bilionário do petróleo que concorde com aluguéis de até 5 vezes este índice. E o xeique árabe dono de poços de petróleo não aparece.

Em esquinas de grande potencial comercial, os imóveis estão ficando parados, sofrendo danos na fachada, enfeiando o bairro e se tornando abrigo de mendigos, local de estoque de mercadorias de vendedores ambulantes ou filial de "cracolândia". A Prefeitura de Belo Horizonte tem que tomar providências multando os proprietários relapsos. É melhor que aliguem por menos do ter que pagar multas.

Mas como tem muito ricaço que nunca moveu um dedinho para ganhar um centavo, pois papai dava tudo, eles não se incomodam. Colocam advogados para entrar em acordo com a Prefeitura, diminuem o valor da multa ou usam os canais da corrupção para eliminá-las.

Se você tem um imóvel nesta situação perto de sua casa, dê queixa na Prefeitura, telefone 156. Vamos fazer estes proprietários irem pagando multas e serem incluídos na dívida ativa. Quando forem receber a herança, ou vender e comprar imóveis, ou abrir uma empresa, primeiro terão que sanar a dívida com a Prefeitura. Vamos importuná-los, como eles tem nos importunado.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Mendigos no Santa Lúcia e São Bento

Talvez por ser local próximo da BR-040, ou da Barragem Santa Lúcia, o fato é que andarilhos ou fugitivos da própria vida estão indo dar nestes bairros.

Telefona-se para a Secretaria de Ação Social e eles, depois de uma enorme dificuldade para entender onde ficam bairros já tão velhos e conhecidos, vem ver a situação. Diante da recusa dos mendigos em ir para um abrigo, os assistentes sociais vão-se embora, deixando estes indivíduos sujarem a rua fazendo necessidades.

O problema não é a feiura que fica a rua, mas sim a saúde pública. Mendigos na rua significa proliferação de doenças. Estes indivíduos não tem a necessária auto-avaliação para dizerem se querem ou não ir para abrigos. Eles tem que ser levados.

Queremos ver se no ano da Copa e das Olimpíadas a prefeitura não vai recolhê-los.

Quando passam mal e regurgitam na calçada, e chamamos o SAMU, os médicos mandam a gente ligar de celular perto dos mendigos para saberem da situação. Ora, não são eles os médicos ? Somos nós auxiliares de enfermagem ? E ainda falam que se estamos tão preocupados, que façamos isto. E o dinheiro dos nossos impostos (cerca de 41 % do que ganhamos) e que paga os salários destes preguiçosos fica aonde ?

O fato é que, não somente nestes bairros, mas em toda a cidade, existem locais com esta gente que lembra os zumbis do filme Resident Evil. O prefeito Márcio Lacerda devia ter vergonha da cidade que toma conta estar nesta situação, além de lixo na rua, falta de segurança, caos no trânsito e outros problemas

Veja o post Mendigos e tráfico de drogas.

sábado, 11 de junho de 2011

Um milhão sem luz

Se fosse somente o previsível dentro do razoável, estaria tudo bem.

A CEMIG pode não ser um primor de planejamento, lisura e eficiência, mas não acreditávamos que o dano de uma ventania, mesmo que forte, pudesse chegar a prejudicar mais de um terço da população de Belo Horizonte.

Já estamos precisando de uma investigação sobre como a política afeta os órgãos responsáveis pelos serviços essenciais de BH. E digo de BH porque este blog é de nossa cidade. Quantos assessores "sobra de campanha" a CEMIG tem. E os outros órgãos ? Está na hora de o Ministério Público dar fim definitivo a isto, pois acarreta gasto de dinheiro público e de tarifas.

Um milhão de usuários sem luz elétrica é demais, intolerável e proibitivo.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Relatório 09/06/2011 - Vendaval na região metropolitana de Belo Horizonte

Chegamos neste dia em nossas casas com somente "meia fase" funcionando. O que significa "meia-fase" ?

Meia-fase significa que as luzes de sua residência podem acender, mas a potência fornecida pela energia elétrica distribuída não é suficiente para produzir os 100 % de iluminação que suas lâmpadas são capazes de dar. Significa que você pode colocar o chuveiro na regulagem superquente e a água vai sair apenas morna para banhar o seu corpo.

E foi assim. Neste dia, a noite, tomamos banho de morno a frio.

E qual pé a raiz do problema ?

A raiz do problema é a "fiação aérea", os gatos, árvores inadequadas ao ambiente urbano e manutenção deficiente quando se faz a proporção entre o crescimento da concessionária de energia elétrica em número de empregados e em investimentos em tecnologia sobre a quantidade de domicílios servidos. O crescimento urbano foi mal projetado. Órgãos governamentais substituiram seus experts internos por escritórios que fazem, entre outras tantas coisas, projeções estatísticas não confiáveis, ou seja, TERCEIRIZAÇÃO.

Em outras palavras, a manutenção é deficiente não pela qualidade dos técnicos (pelo menos em primeira instância), mas pela incompetência dos planejadores em fazer projeções corretas.

E, provavelmente, o que acontece dentro da CEMIG, firma de natureza também política, é aquilo que foi citado acima.