domingo, 29 de abril de 2012

Pátio Savassi - confusão e incompetência no Cinemark

O cenário da confusão é um feriado do Dia do Trabalhador, este 29 de abril até 1º de maio.

Em um feriado, deveria haver menos gente na cidade de Belo Horizonte, já com seus 2 milhões e 800 mil habitantes. E em um Shopping de pretensa Classe A como é o Pátio Savassi, portanto de público diferenciado,  deveria ter menos clientes.

Mas que nada. No horário de 18:30 até 19:00, ou seja, dos jovens frequentarem os cinemas e locais de diversão, o Shopping estava lotado. E as filas de cinema não estavam diferentes. Mais de 500 pessoas tentavam comprar seus ingressos.

Máquinas quebradas

Além de dois caixas estarem fechados, no horário de pico de cinema de um domingo, dois terminais também estavam com ridículos cartazes de não funcionamento. Ora, estamos falando do Shopping Pátio Savassi ou do Del Rey que é para a classe mais pobre. Lá nós nunca vimos isto acontecer. O atendimento também é muito precário, pois os atendentes são muito mal treinados e se constituem em mão de obra muito rotativa. De semana em semana são novas caras. São mau pagos e trabalham num lugar muito estreito, se comunicando com os clientes por rádio e tendo que ouvir as frases por três vezes, pois o sistema é ruim.

Ar condicionado

Uma das primeiras preocupações de um Shopping é o conforto dos clientes. Pois pasmem, o ar condicionado deste Shopping deve estar funcionando no mínimo. Eu sou extremamente friorento, mas estava sentindo calor nos corredores Shopping, admitindo como única explicação uma economia porca de energia elétrica, primeiro insumo mais importante nas despesas deste tipo de empreendimento.

Meia hora na fila

Após meia hora em uma fila que não andava, o encarregado dos caixas apenas disse que não havia mais vagas nas salas de exibição. Bom, né. Só isso. Eles não se preparam para um feriado nem para o horário de pico, e te falam que não tem sessão disponível. Coisa de Brasil.

Rede Cinemark

Não sabemos se a rede Cinemark trabalha por arrendamento, mas talvez eles não tenham conhecimento deste absurdo, e de que seus lucros estão sendo reduzidos. Empresário quer lucro. Se o Pátio Savassi lhes dá dores de cabeça, eles deveriam tirar suas salas de lá, para não manchar o seu bom nome.

Comida de buteco

Se você sai do cinema sem assistir aquele filme para o qual levou os seus filhos, a opção talvez seja parar em um lugar para comer alguma coisa. Bem, os bares de Belo Horizonte, a cidade dos butecos, não comportam nem a população apontada pelo Censo de 1998 para a nossa cidade. Belo Horizonte não cresceu por falta de visão dos empresários e dos prefeitos amadores, politiqueiros e preguiçosos.

A copa do mundo de 2014

Imaginem o que será de BH na Copa de 2014, 2 anos que são uma espécie de "daqui a pouco". Alguém deveria ir à FIFA e pedir a supressão de BH como sede de um evento para gente competente, e não esta espécie que temos em BH.




sexta-feira, 13 de abril de 2012

Sacolas plásticas

Empresários endinheirados sempre usam o poder econômico para manipular o poder político.

Vejam só se os supermercados que ganham TANTO precisam que o público pague 19 centavos, ou mesmo um centavo por sacolas que se degradam.

Então vem as justificativas absolutamente idiotas de que:

As sacolas pararam de ser jogadas na rua e nas calçadas;
Pagando, a população pára de jogar fora;
O meio ambiente está ameaçado;

Baboseiras e bazófias. Justificativa para a exploração da população. É uma lei tão absurda que não merece comentários. Agora estão querendo dar de graça se a compra exceder o valor de cinco reais. Prá nós, dono de supermercado que tem que ser é preso, pelo seguinte:


  • Anunciam um preço, e quando você chega para comprar o preço não é aquele;
  • Tem lucros de mais de 100 %;
  • Exploram os empregados;
  • Cobram estacionamento;
  • Alguns até falsificam a data de validade;
  • Cobram dos fornecedores o espaço utilizado pela mercadoria de acordo com o local onde é exposto o produto;
  • Colocam produtos que fazem mal às crianças na altura de seus olhos e próximo dos caixas, para induzir consumo.


Sociedade, fique esperta. Não admita exploração.