terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Relatório de Ocorrência - 29/01/2013 - Falta de Energia

Este blog se compromete a registrar os eventos urbanos, e entre eles está a falta de luz.

A CEMIG já tem substituído as linhas de transmissão urbanas em Belo Horizonte e outras localidades, com afastadores, que proporcionam mais segurança às mesmas, impedindo os contatos comuns quando existem ventos, além de rupturas.

Mas nem através desta operação a CEMIG consegue evitar as quedas de energia na Região Sul de Belo Horizonte, prejudicando um comércio crescente além das comunicações. Explicamos. Agora a Internet estabeleceu uma malha de comunicações, inclusive fundamental para os bancos. Pois bem, com tantos anos de pesquisas e conquistas tecnológicas na área de geração, distribuição e transmissão de energia elétrica, basta chover que um tipo de problema medieval como este volta a acontecer.

É inadmissível. Que se estabeleçam projetos de manutenção preventiva, e continue se pesquisando formas de evitar a queda de energia. Agora ela é muito mais fundamental do que a 10 anos atrás. Até a segurança com cercas elétricas e câmeras de vigilância depende de energia.

Feito um levantamento entre moradores de outras regiões, constatou-se que nenhuma delas sofreu com a falta de luz, mostrando a fragilidade do sistema no entorno dos bairros da Zona Sul I (Santa Lúcia, São Bento, Luxemburgo, Vila Paris, Coração de Jesus e Estoril). Já a Zona Sul II (Belvedere, Mangabeiras, Sion, Cruzeiro e Anchieta) não tiveram problema algum.

Se existem as subestações, que se coloque geradores nas mesmas, e que a CEMIG arque com as despesas do combustível necessário. Estamos no século XXI.

domingo, 27 de janeiro de 2013

O que a tragédia da boate Kiss em Santa Maria evidencia

Este é um blog de estudos de problemas urbanos.

Vamos direto ao assunto, colocando em evidência aquilo que mais dá dinheiro hoje em dia: eventos.

A indústria

Em torno do assunto eventos temos os seguintes segmentos empresariais:

  • Firmas de aluguel de acessórios para eventos;
  • Empresários de bandas de qualidade duvidosa, que aceitam cachês mais baixos, para se tornarem conhecidos;
  • Gráficas que fazem os convites e folders;
  • Agências de publicidade para promoção dos eventos;
  • Contatos no governo para fazer com que o evento fique notório;
  • Empresas que fazem os brindes;
  • Vendedores de cerveja, whisky, vodka, refrigerantes e bebidas;
  • Donos de espaços para eventos;
  • Traficantes que vendem a sua droga.


Estes segmentos formam uma máquina industrial, à qual interessa promover festas, seja em ambientes fechados, seja em praças.

O alvo

O alvo principal é o jovem, pois a maioria deles quer se encontrar com outros jovens, seja à noite, seja no fim de semana, senão ele sente que perde a sua vida. A televisão e Internet enfiam na cabeça de moças e rapazes que eles tem que sair e se divertir, viajar, etc.

A razão

Sem raciocinar muito, nesta época materialista e do TUDO FÁCIL, além do mais com a situação econômica privilegiada, público tem prá dar e vender. Pois bem, os setores enumerados no item "A indústria" querem é DINHEIRO.

E promover uma festa, uma balada, é fácil demais. Toda a "indústria" já tem suas "cartas marcadas". E a potencialização dos lucros se dá através da contratação de seguranças inexperientes (a profissão nem é regulamentada), e através da superlotação do espaço. Um espaço de 1000 pode muito bem receber 1500. Jovens adoram contar depois que a balada para a qual foram estava lotada.

O resultado

O resultado, quando se tenta maximizar os lucros, em torno de vidas humanas é ... problemas, No caso de Santa Maria, houve mais de 200 problemas.

O conselho

O jovem tem que parar de se aceitar como um produto, não de consumo, não. Neste caso, foi pior ainda, os jovens foram usados como embalagens, para serem preenchidos de fumaça, numa caixa de "presente" em forma de caixão, com música e tudo, mas de natureza de morte.

Jovens vítimas da promoção de eventos massificantes. E a desculpa é sempre a mesma:

Nosso estabelecimento está dentro das normas,
mas aconteceu esta fatalidade .

Muro de arrimo desaba no São Bento

Devido à chuva fina, na tarde de hoje (27/01/2013), por volta de 15:00, um muro de arrimo desabou na Avenida Professor Cândido Holanda, bairro São Bento.

Dias antes os moradores do prédio que fica atrás e acima dos fundos do prédio em questão observaram o aparecimento de rachaduras na quadra sustentada por este muro. Era o processo em seu início. Pois hoje, de tarde, o muro não caiu, mas deslizou, atinginfo a parede de um dos apartamentos do primeiro andar, e lá se encontra, até agora, apoiado, em situação no mínimo inusitada.

A defesa civil (CEDEC) chegou rapidamente ao local, e está avaliando a situação do prédio de número 70, do condomínio do Edifício São Tomás de Aquino, próximo da Escola de mesmo nome.

Os moradores desceram do prédio e ficaram no meio da avenida, olhando a situação. A defesa civil isolou o prédio e o prédio vizinho também.

Foto antes do desabamento do muro

O muro que deslizou está ao fundo desta garagem (da direita)

O prédio à esquerda também está ameaçado.

Fotos e explicação

Antes

Esta lateral do terreno do prédio acima do nível da rua se transformou em um reservatório de lama. A lama é muito mais pesada que a terra. As paredes então cederam à pressão lateral.


A peça de concreto solta, estava à esquerda (seta)

No local apontado pela seta ficava uma quadra

Vista da garagem


A peça de concreto do muro girou e atingiu um apartamento do segundo andar

Local onde a peça atingiu o prédio

A peça girou no sentido apontado pela seta, num movimento de "abre porta"

Relatório de Ocorrência 27/01/2013 - Chuva

A chuva começou a "invernar" em Belo Horizonte. É preciso ter cuidado com os terrenos acima de 70% de inclinação sem escoamento. A chuva contínua vai encharcando o terreno, e depois vem os deslizamentos e desabamentos.


sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Tarifa de Energia Elétrica vai baixar

Em Março deste ano (2013), os industriais e os consumidores começarão a usufruir dos benefícios da Energia Elétrica mais baixa.

Insumos de produção

Existem setores em que a Energia Elétrica é um dos insumos mais significativos em termos de custo, como:


  • Indústria do Alumínio;
  • Tratamento e Purificação da Água;
  • Indústria Automobilística;
  • Serralheria;
  • Indústria de Congelados;


Estes e outros setores que tem na Energia Elétrica o seu maior custo, ou até em segundo lugar, sentirão os ganhos logo no primeiro mês de faturamento. Daí, o preço final dos mesmos deverá baixar, porque se isto não acontecer, a margem de lucro no Brasil, que é de 100 % ou mais em alguns setores, vai subir.

Capital de giro

O industrial tem que ter consciência de que a sua produção que já vem aumentando, poderá aumentar ainda mais, com consequente aumento do seu capital de giro. O lucro é o que menos impulsiona a economia, pois o que o consumidor vai deixar de gastar em Energia Elétrica não é significativo. Uma conta de R$ 160,00 vai baixar de mais ou menos um quinto, ou seja, pouco mais de R$ 30,00.

Portanto, abaixar os preços vai fazer a economia ganhar enorme fôlego, estimular consumo, e provavelmente aumentar a oferta de crédito, não porque o consumidor vai ter mais dinheiro, mas porque o número de financiamentos desde veículos até eletrodomésticos vai praticamente dobrar.

Inflação

Com a queda de preços, a Inflação, que vinha mostrando os dentes menores, vai cair por pelo menos um ano, ou pelo tempo que o governo federal aguentar cobrir perdas que algumas concessionárias de energia elétrica como a CEMIG se recusam a ter.


segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Presos 12 assaltantes de residências do São Bento

Foram muitas as especulações inocentes em torno dos assaltos na Região Sul de BH (Santa Lúcia, São Bento, Luxemburgo, Belvedere e Cidade Jardim), no entanto se constatou que nenhum dos integrantes das quadrilhas, presos e apresentados hoje (21/01/2013), pertence a quadrilhas de São Paulo.

Todos são do Barreiro ou de favelas próximas da região, como Morro das Pedras. A constatação deste fato prova a tese da "Territorialidade" que domina a mente criminosa. Eles não conseguem se adaptar, senão após muito tempo, a um novo território, a uma nova região. Se o tentam, são logo presos por pequenos furtos, furtos estes que sustentam seus numerosos vícios, resultantes de uma formação inadequada do seu  caráter e da sua personalidade.

A tática das quadrilhas se baseava em desviar a atenção da Polícia (através de ligações telefônicas) para outras regiões, fato que deve agravar as penas dos presos.

Uma das quadrilhas foi responsável pela morte da atriz Cecília Bizzoto, num episódio covarde e sem comentários.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Relatório de ocorrência 20/01/2013 - Chuva

Chuva forte hoje (20/01/2013) não esperada, pois a previsão era de somente 5 mm, e o volume foi equivalente a 20 mm, portanto 4 vezes maior.

Este é o volume absolutamente normal de chuvas esperado para janeiro.

Zona Oeste de BH - I

Zona Oeste de BH - II

Zona Sul

Avenida Prudente de Morais

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Casas Antigas XXIX - Rua Tomás Gonzaga

Rua Tomás Gonzaga próximo da Rua da Bahia - I

Rua Tomás Gonzaga próximo da Rua da Bahia - II

Rua Tomás Gonzaga próximo da Rua da Bahia - III

Rua Tomás Gonzaga próximo da Rua da Bahia - IV

Rua Tomás Gonzaga próximo da Rua da Bahia - V

Rua Tomás Gonzaga próximo da Rua da Bahia - VI
Fotos tiradas por Bernardo Meyer em 16/01/2013.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Relatório de Ocorrência 17/01/2013

Durante a madrugada caiu uma chuva moderada em BH.

Pela manhã ela deu uma trégua. E agora a tarde ela voltou a cair, mantendo um ritmo para encher nossos mananciais na região metropolitana.

Hoje a temperatura ficou entre 19 e 28 graus. Hoje pode-se dizer que sentimos frio dentro de casa.


Na BR-040 caiu um chuvão nesta tarde, a ponto de não possibilitar uma visão clara dos motoristas,

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Relatório de ocorrência 16/01/2013

A chuva que estava demorando, finalmente está apresentando os aspectos típicos de janeiro chuvoso. Chove de noite, chove de dia. Dá uma pausa e depois vem mansa, porém contínua.

Mesmo assim, o volume necessário ainda não caiu. Talvez tenhamos um inverno muito frio e chuvoso.


domingo, 13 de janeiro de 2013

Relatório de ocorrência 12/01/2013 - Chuva

Hoje 12/01/2013 tivemos dois períodos de chuva.

O primeiro na parte da manhã, com chuva mais fraca, e o período da tarde com chuva forte e ventos.

Manhã

Tarde


De noite ficou mais fácil de dormir com a temperatura de amena para mais fria.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

História de Belo Horizonte - VIII - Pedra fundamental via férrea

Em 29/07/1894, foi anunciado o lançamento da pedra fundamental da Estação da Linha Férrea de Belo Horizonte.

Como o texto está um pouco depauperado, vamos transcrevê-lo:

"É desperar-se que por todo o mes de agosto próximo se realiza a inauguração dos trabalhos da linha férrea e estação de Bello Horizonte, assentando-se a pedra fundamental desse último edifício. "
"E a realisar-se este facto importantíssimo, a elle deverá assistir o sr. conselheiro Affonso Pena, digno presidente do Estado [o governador do estado tinha o título de presidente], a quem cabe a glória de ter iniciado os trabalhos de construcção da nova capital."
"Por sua vez, o público terá occasião de ver o bom andamento de todos os trabalhos confiados à proficiência do illustrado engenheiro dr. Aarão Reis, que não tem poupado esforços para dar cumprimento à importante missão de que se acha incumbido, isto dentro do prazo marcado em lei."


O mesmo jornal informa, dias depois, a "Licitação" de três trechos desta via férrea.

No dia 12 do mesmo mês (vejam que presteza, mesmo não se tendo disponível computadores) foram recebidas propostas, como atestado abaixo:


Transcrição:

"Apresentaram proposta para a construção da estação de entroncamento do ramal ferreo de Bello Horizonte, com o abatimento de 6% sobre a tabela organizada, os srs. Soucassou, Alfredo Camarate e Eduardo Edwards. As obras devem ficar terminadas no prazo de 9 mezes"

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Relatório de ocorrência 07/01/2012 - Chuva

Finalmente, após vários dias, choveu de forma moderada em BH.

Muitos trovões desde 16:00. Chuva que começou com chuviscos, teve um momento de força, e agora (17:00) está na forma de chuvisco, com trovoadas isoladas.

Mas as chuvas ainda estão fracas.


Já na zona Oeste a chuva teve características de tromba d'água, com ruas alagadas, carros levados, como no ano passado ocorreu nas proximidades do Córrego do Onça.


Abaixo assinado contra violência nas escolas

A educação em nosso país foi prejudicada pelos excessos do Estatuto do Menor, obra de Fernando Collor de Melo para conseguir empréstimos internacionais, para colocar uma parte no próprio bolso e na casa da Dinda.

Com isto, os professores tem que aguentar uma geração de alunos preguiçosos, idiotas, que não vão a lugar algum na vida, enchendo a paciência, que mexem com celulares o tempo todo da aula, que tiram fotos das colegas sem calcinha por debaixo da mesma (pasmem, mas acontece).

E tem pai e mãe que vai na escola para defender os filhos malandros, pois são pessoas com má formação.

Então entre no link abaixo e assine:

http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoAssinar.aspx?pi=Tania


Vamos acabar com a baderna no ensino de nosso país.

sábado, 5 de janeiro de 2013

Descrição de Belo Horizonte no seu início de vida

Estas são as imagens de um artigo do Jornal de Minas Geraes escrito pelo Coronel Ernesto Senna, em visita à Nova Capital mineira em setembro de 1898, alguns meses após a inauguração de Belo Horizonte.

O artigo é extenso, e ao final deste post está a transcrição do texto, pois algumas partes estão apagadas, pela deficiência no método de escaneamento do jornal. A transcrição também será útil para estudantes e pesquisadores em seus trabalhos, bastando utilizar o recurso do copiar e colar.

Os trechos estão numerados na mesma sequência das imagens, inclusive respeitando o conteúdo de cada linha para facilitar a procura.

Parte 1


Parte 2

Parte 3

Parte 4
Parte 5

Parte 6

Parte 7

Parte 8

Parte 9

Parte 10

Parte 11

Parte 12

Parte 13

Parte 14

Parte 15

Parte 1


CIDADE DE MINAS

Em suas edições de anteontem e trás
anteontem publicou o Jornal do Commer-
cio minuciosas e interessantes notícias das
imponentes festas com que esta Capital ce-
lebrou a posse do novo governo deste Es-
tado.
Desses artigos. Devido à pena do nosso
distinto colega sr. Coronel Ernesto Senna,
que representou o eminente órgão flumi-
nense por ocaisão das referidas festas, ex-
traímos com a devida vênia a seguinte
parte dedicada à descrição desta Capital:
“Na manhã de 7 do corrente, os represen-
tantes da Imprensa do Rio, acompanhados
pelos colegas mineiros, visitaram de carro
grande parte da cidade e seus principais
edifícios.
O local em que está construída a cidade
de Belo Horizonte era denominado arraial
do Curral d' El Rey.
Nele existiam muitas casas construídas
de taipa e grande número cobertas de telhas
e de sapé, sendo que a maioria da popula-
ção era pouco abastada.
Junto ao povoado ainda existe a velha
Igreja, já bastante arruinada, onde os fiéis
iam fazer as suas orações nvotivas, festejan-
do a padroeira Nossa Senhora da Boa Via-

Parte 2

gem.
Internamente ainda conservam-se nos te-
tos e paredes do templo vários painéis de-
corativos de pinturas a óleo cujo estilo ar-
tístico demonstra ter sido executado há
mais de um século.
Nos braços de madeira do sino grande vi-
mos gravad a data de 1741 e no sino a de
1818 e em outro sino menor a de 1787.
Na torre da velha igreja, em um desman-
telado e antiquíssimo relógio, lia-se a data
de 1791 e no altar-mor via-se a um lado a
data de 1788.
O batistério, importante peça artística
de granito e com lavores, e o lavabo da sa-
cristia tinham inscritas a data de 1793.
Apesar de existirem ainda nas proximida-
des do templo algumas casas antigas do po-
voado habitadas por homens de trabalho, a
maioria dos seus moradores abandonou o lo-
cal e formou uma nova vila fora do centro
da cidade, a que deram o nome de Calafate.
Belo Horizonte já possui mais de três
mil casas novas, inclusive os grandes edifí-
cios públicos.
Seus bairros principais são: o Córrego dos
Leitões, Cardosos, Freitas, Lagoinha e Ca-
lafate.
A leste da zona urbana está o comércio,
cujas ruas tem nomes indígenas e dos Es-
tados da Bahia para o Sul.

Parte 3

Do grande número de casas comerciais
ali estabelecidas notam-se pela sua impor-
tância, entre outras – A Capital, dos srs.
Raul Mendes & Comp., Casaes & Comp., Os-
car Trompovsky, Arthur Haas & Comp., Riant
& Comp., A Belo Horizonte, a Casa Negrão,
Beltrão & Comp., Progresso Mineiro e A
Photographia.
A oeste é o bairro dos funcionários pú-
blicos e da aristocracia mineira, onde tive-
mos ocasião de ver as belas residências
dos drs. Edmundo da Veiga, Antônio Olyn-
tho, Afonso Pena e de muitos outros ilus-
tres e distintos mineiros.
As ruas desses bairro tem os nomes de
brasileiros ilustres nas letras e na política
e dos Estados de Sergipe para o Norte.
Aí, sobre elevada colina, existem as
grandes caixas d'água que abastecem a ci-
dade.
O número de casas para o funcionalismo
é, segundo plano aprovado, de 205, tendo
já prontas e habitadas cerca de 200.
O centro da cidade é o destinado à admi-
nistração e nele se destacam belos e sober-
bos edifícios de sólida construção e de apu-
rado gosto artístico.
Nele também salientam-se pelo bom gosto
e apurado estilo os prédios de residência
dos srs. Drs. Salvador Pinto e Hermílio Al-
ves, Raymundo de Paula Dias, Oscar Trom-
povsky, Tricoli, Francisco Soucassaux e ou-
tros.

Parte 4

A cidade é cortada por grande número de
ruas bastante espaçosas e por largas ave-
nidas de nomes: Itacolomy, Cristovão Co-
lombo, Afonso Pena, Araguaya, Paraná,
Brasil, Álvares Cabral, Amazonas, Tocan-
tins, Paraybuna, Paraopeba, Carandaí,
Paraúna, Commercio e Mantiqueira e con-
tornada pela avenida Dezessete de Dezem-
bro, que tem quatro léguas de extensão.
As praças, que são em número de 20, assim
são denominadas: Liberdade, Federação, Amé-
rica, Estação, Quinze de Junho, Belo Hori-
zonte, Quinze de Novembro, José Bonifácio,
Progresso, Cruzeiro, Sete de Setembro, Vinte
e Um de Abril, Benjamin Constant, Tiraden-
tes, Quatorze de Outubro, Quatorze de Feve-

Avenidas

A avenida Itacolomy é a atual avenida Barbacena;
A avenida Araguaya é a atual avenida Francisco Sales;
A avenida Tocantins é a atual avenida Assis Chateaubriand;
A avenida Paraybuna é a atual avenida Bernardo Monteiro;
A avenida Paraopeba é a atual avenida Augusto de Lima;
A avenida Paraúna é a atual avenida Getúlio Vargas;
A avenida do Commercio é a atual avenida Santos Dumont;
A avenida Mantiqueira atual avenida Alfredo Balena;
A avenida Dezessete de Dezembro é a atual avenida do Contorno (pois neste dia foi definido o local para a construção da Nova Capital de Minas).

Praças

A praça da Federação é a praça do Coreu ou da PUC localizada no bairro Coração Eucarístico;
A praça Quinze de Junho fica no bairro Lagoinha, na confluência das ruas Além Paraíba e Sete Lagoas;
A praça Belo Horizonte é a atual praça Floriano Peixoto (praça do Batalhão de Guardas em Santa Efigênia);
A praça do Cruzeiro é a atual praça Milton Campos;
A praça Quatorze de Setembro é a atual praça Raul Soares;
A praça Quinze de Novembro é a atual praça Hugo Werneck em Santa Efigênia;
A praça Benjamin Constant fica no bairro Cachoeirinha;
As praças América, 14 de Fevereiro, José Bonifácio, Progresso, da República acabaram não sendo efetivamente implementadas, apesar de constarem do projeto inicial de Aarão Reis.



Parte 5

 reiro, Quatorze de Setembro, República e Treze de Maio.

Na parte central da cidade está o grande
parque, que é atravessado pelo rio Arruda e
pelo córrego do Acaba Mundo, canalizado
pela avenida Affonso Pena, e possui, além
de várias e elegantes ilhotas, pontes rústi-
cas, cascatas e altos repuxos.
O parque ainda não está completamente
concluído, o que feito será talvez um dos
maiores do Brasil.
Na cidade e junto a esse parque destacam-
se várias pontes de sólida e proficiente exe-
cução.
Na praça da Liberdade estão: O Palácio do
Governo que tem a concluir o frontispício,
cujos trabalhos estão sendo executados sob
a direção do sr. Conde de Santa Marinha,
e os edifícios das Secretarias do Interior, das
Finanças e da Agricultura, executados segun-
do o projeto do arquiteto sr. José de Maga-
lhães, por administração, sob a fiscalização
imediata da ex-Comissão Construtora,
da qual é o chefe o dr. Francisco Bicalho, e
pelos engenheiros Couto e Pedro Sigaud,
que também fiscalizaram as construções dos
edifícios destinados à Secretaria da Polícia,
o Forum, o Ginásio e outros edifícios pú-
blicos.
O Palácio também tem em construção a
parte anterior, destinada às recepções ofici-
ais e cujo frontispício é todo de cantaria
lavrada.

Parte 6

 Esta parte abrange no primeiro pavimento
o peristilo, o vestíbulo, o corpo da guarda
e as entradas para os carros nos dois pavi-
lhões laterais e no segundo pavimento o
grande salão e os terraços nos pavilhões
laterais, achando-se concluída a parte desti-
nada à ...ação presidencial.
Os projetos do Forum e do Ginásio e
ainda dos outros edifícios são do hábil arqui-
teto dr. Edgar Nascentes Coelho.
A decoração interna e pinturas gerais de
todos os edifícios do Estado foram executadas
pelo provecto artista Frederico Steckel, cujo
nome é vantajosamente considerado no Bra-
sil, pela proficiente execução que dá aos
trabalhos que lhe são confiados.
Nas tais secretarias chamam a atenção
dos visitantes as ornamentações dos tetos
decorados com singeleza e simplicidade, po-
rém de bom gosto e harmonia de cores, des-
tacando-se as salas de honra e os gabinetes
das diretorias, que são ricamente decorados.
Os vãos da escadaria são igualmente de-
corados a rigor, dando um tom alegre e fes-
tivo a todo o recinto.
No Palácio as decorações são mais ricas
que as secretarias, especialmente o sa-
lão de festas, guarnecido de pilastras imi-
tando … Cerancolim – polido com
capitel ...ses de bronze dourado, supor-
tando … pilastras a grande cimalha, em
cuja … todo o teto decorada no estilo
Luis XVI estão as quatro alegorias Sauda-
ção, Trabalho, Fortuna e Esperança.

Parte 7

As duas laterais, o grande salão de
jantar denominado Leggias e o salão da Bi-
blioteca são decorados no estilo Renaissan-
ce, com tetos de caixolões, e as paredes de-
coradas a caráter. Os dormitórios e mais
aposentos tem tetos riquíssimos, sendo o
dormitório do Presidente no estilo de Luiz
XV.
O vão da grande escadaria de ferro que dá
acesso para o salão do Palácio é todo deco-
rado com pinturas a óleo, tendo no teto a-
legorias do Progresso, à Ordem, à Liberdade
e à Fraternidade. A escadaria é do sistema
Joly, de ferro forjado, com degraus de fino
mármore.
Todos estes edifícios são de aparencia
suntuosa, e cada um deles de estilo e gos-
to diverso.
O edifício provisório do Congresso foi cons-
truído em 48 dias, pelo sr. Francisco So-
caussux, tendo já alicerces o vasto local
destinado à coinstrução do Palácio do Con-
gresso, cujos planos foram apresentados pe-
lo sr. Conde de Santa Marinha e estão apro-
vados após discussão na Câmara dos de-
putados.
Segundo informações, esse plano é um
trabalho de apurado estudo e a sua execução
religiosamente cumprida, dotará a Capital
mineira do mais suntuoso edifício entre to-
dos os que ela já possui.

Parte 8

O edifício será na esquina da praça da
República com frente para a Avenida Afon-
só Pena tendo na outra esquina do lado
esquerdo o Palácio da Justiça.
Já existem na cidade os seguintes edifícios:
Faculdade de Direito, Ginásio Mineiro,
Atheneu Mineiro, Escola Normal Livre, Co-
légio Progresso, para meninas, e o da Ima-
culada Conceição, o grandioso edifício da
Estação Central da eletricidade com todos
os aparelhos aperfeiçoados e possantes
motores e dínamos para o fornecimento da
iluminacao da cidade e o vasto e bem cons-
truído edifício do Grande Hotel, que possui
50 especiais e bem ventilados quartos.
A cidade conta atualmente cerca de
35000 habitantes e na zona suburbana as
ruas tem os nomes de metais e minerais,
tais como rua do Ouro, da Prata, da Plati-
na, de nossas cidades de Minas, como Pou-
só Alçegre, Ouro Preto, Caraça, Peçanha,
e Se..., e as praças da Opala, da Sa-
fira, da Ametista, do Rubim, do Topázio,
da Es... e da Turquesa.
Os bairros extremos na zona suburbana
são Pedro Pinto, Pastinhos, Meneses, La-
goinha, Carapuça, Cardoso e Mangabeiras.
Na cidade publicam-se seis jornais:Minas
Geraes, órgão oficial, instalado em edifício
Parte 9

próprio e de grandes dimensões, com todos
os aperfeiçoamentos da arte tipográfica
moderna; e os semanários Bello Horizonte,
Téla, A Capital, O Forum e A Academia.
A Brigada Policial do Estado compõe-se
de 2500 homens, divididos em cinco bata-
lhões, e no quartel provisório de Belo
Horizonte está aquartelado o 1º batalhão de
Infantaria dessa Brigada e um esquadrão de
100 praças de Cavalaria.
Comanda a Brigada o coronel Felipe
Correa de Melo, velho militar cheio de ser-
viço à Pátria e em cujo caráter de discipli-
nador enérgico aliam-se generosos senti-
mentos de fino trato e de elevada educa-
ção.
O 1º batalhão de Infantaria é comanda-
do pelo tenente-coronel Pedro Varella.
Nas colinas próximas da cidade existem
ainda outros bairros de operários, desta-
cando-se o da Favela pela grande quantida-
de de casinhas construídas e habitadas,
e que dentro de breve tempo serão manda-
das demolir pela Prefeitura.
Ainda possui a cidade a Capela do Rosa-
rio, elegante templo de grande simplicidade
aliada a apurado gosto artístico e um vasto
cemitério fora do centro da cidade, com um
necrotério arquitetado e construído pelo
sr. Conde de Santa Marinha.

Parte 10

Esse pequeno edifício, que foi habilmente
delineado, é um trabalho de original con-
cepção e foi construído com bastante profi-
ciência e apurado gosto.
As ruas de Belo Horizonte não são ainda
calçadas, mas a Prefeitura não se descuida,
pois que constantemente carroças de irriga-
ção as percorrem, evitando assim as nuvens
de pó, que levantadas pelo vento, invadem
todas as habitações, obrigando-as a se con-
servarem fechadas.
A rede de serviços de abastecimento d'á-
gua e esgoto é um trabalho cuidadosa-
mente planejado e orgaizado como talvez
não haja segundo no Brasil.
Em uma das praças de Belo Horizonte, a
sra. d. Anna Salles, respeitável esposa do dr.
Francisco Salles, organizou uma grande
“kermesse” que tem sido muito concorrida
pelos intuitos humanitários a que seu re-
sultado se destina.
Entre os muitos restauranmtes da cidade
conta se o Restaurante do Congresso, do sr.
Alfredo Ribeiro, onde os hóspedes são ser-
vidos abundantemente por um perito mes-
tre culinário.
Na cidade já trafegam cerca de doze car-
ros de praça e particulares e grande núme-
ro de pequenas carrocinhas para condução
de carne verde, legumes, pão, etc.

Parte 11

A Estrada de Ferro Centralo corta a cidade
em várias direções, já para chegar até o
Palácio do Governo, já para ir a outras lo-
calidades para onde se destinam os mate-
riais de construção.
A operosa colônia italiana é ali represen-
tada por cerca de quatro a cinco mil ho-
mens, a Espanhola por dois mil e qui-
nhentos e a portuguesa por cerca de 600.
A grande maioria das duas primeiras co-
lônias compõe-se de operários, e não raro é
verem se mulheres de bombachas exercendo
a trabalhosa profissão de pedreiro.
No Grande Empório de Móveis dos srs. A.
Casaes & Comp. Vimos a planta do projeto
do teatro a construir-se no quarteirão 23
da seção III, concebido pelo sr. Francisco
Soucaseaux e delineado pelo arquiteto sr.
José Grossi.
O terreno para construção do teatro
deve ter 2000 metros quadrados e o seu
estilo não se subordina a tipo clássico de-
finido, antes obedecendo a um caráter ar-
tístico pessoal.
A distribuição pela planta que vimos é a
seguinte:
Entrada principal para a platéia, camaro-
tes e galerias nobres pela rua da Bahia, en-
tradas para camarotes pela avenida Afonso
Pena e rua da Bahia; entrada para as ge-
rais pela avenida Afonso Pena e rua que
olha para uma das faces laterais do
Congresso.

Parte 12

Após as entradas encontram-se vestíbulos
com guiches para a venda de bilhetes.
A platéia, em forma de ferradura, tem as
dimensões de 18,90 m x 17,00 m.
O palco afeta a forma poligonal, tendo
na maior dimensão longitudinal 17 m e na
transversal 15.
O pano é inteiriço e de fio metálico, ga-
rantido contra os incêndios e trabalha em
corrediça.
Possue o teatro três ordens de camaro-
tes, uma galeria geral sobre a última or-
dem e galerias nobres nas três ordens.
A caixa tem de altura 20 metros; é bem
ventilada. Possue cobertura metálica e ne-
la se acham os camarins para os principais
artistas.
A separação dos camarotes foi feita com
inclinação de 45 graus, convergindo todas
as linhas separatrizes para um ponto situa-
do no palco.
O vestiário dos comparsas está situado no
porão, que tem de pé direito 6 m e acha-se
debaixo do palco.
Aí também trabalham os diversos maqui-
nismos e acessórios. Este porão tem jane-
las e saídas para todos os lados.
Todas as salas e as diversas ordens de ca-
marotes, além das entradas que lhe são
próprias, podem se comunicar por meio
de passadiços cobertos; tendo a forma de

Parte 13

varandins e dando para os terraços e jar-
dim.
As portas, denominadas de vai e vem, se
abrem nos dois sentidos, precaução utilís-
sima em caso de incêndio.
No palco será colocado um aparelho
Greenel, que tão bons resultados tem dado
em vários teatros e fábricas, para a ex-
tinção de incêndios.
Há botequins nos terraços que deitam para
a rua da Bahia e Afonso Pena e um res-
taurante do lado da rua da Bahia. A instala-
ção sanitária está distribuída com simetria
e facilidade de acesso.
Todo o teatro será iluminado a luz elé-
trica, assim como o jardim e terraços. Há
salas para conversação nos intervalos dos
atos e aposentos para toalete e em frente
da avenida Afonso Pena ficará um grande
salão para patinação.
Em um dos ângulos do terreno há um jar-
dim com um artístico pavilhão para música.
A primeira construção particular execu-
tada em Belo Horizonte, quando iniciados
os primitivos trabalhos da Comissão Cons-
trutora da Nova Capital, foi o edifício
das grandes oficinas do sr. Conde de Santa
Marinha, próximo à Estação da Estrada de
Ferro.
O edifício tem 136 metros de comprimen-
to sobre 43 de largura e 15 de altura, e sua
fachada é de pegões e arcarias de cantaria
lavrada.

A Casa citada é hoje o Espaço Cultural Casa do Conde na rua Januária com avenida do Contorno, no bairro Floresta.

Parte 14

 Nele se acham instaladas as oficinas de
carpintaria, serraria, serralheria, fundição
de ferro e bronze, tudo movido a vapor,
tendo para isso assentados os aparelhos pre-
cisos e os mais aperfeiçoados que se podem
importar.
Além das oficinas, estão nele instalados
os escritórios, salas para desenho, arma-
zém do almoxarifado, que serve de depósito
para todas as matérias precisas para cons-
trução de obras.
Há, além deste edifício, outros em pequena
escala, que servem para depósito de apa-
relhos, como sejam: cabreas, maquinas a
vapor, carroças de todos os tamanhos, in-
clusive as de condução de grandes pedras,
dispondo, além disso, de um completo ma-
terial rodante, composto de 15 vagões e
uma locomotiva, que tem sido aproveitada
desde o princípio da construção da cidade,
tanto para as obras particulares como para
as do Governo.
Neste edifício trabalham 55 operários.
Ainda o vasto estabelecimento dispõe de
uma fábrica de cerâmica, cujos produtos
rivalizam com os importados da Europa e
nela estão empregados 12 operários.
Explora ainda o estabelecimento uma gran-
de pedreira que dispõe de aparelho movi-
do a vapor, oficina de ferreiro e depósito
de materiais. Ali trabalham 122 operários.
Desta pedreira tem saído toda a pedra para
as obras do Palácio.

Parte 15

 Sob a direção e planos do sr. Conde de
Santa Marinha, está quase concluído em Car-
doso o vasto e imponente quartel da bri-
gada policial, construção presidida com
proficiente cuidado e delineada de forma a
torná-lo um edifício digno e completo para
o fim a que se destina.
Entre muitos outros edifícios que foram
executados sob sua inteligente direção são
dignos de nota o da Imprensa Nacional, a re-
sidência do sr. dr. Antônio Olyntho, o Ne-
crotério no cemitério municipal, e outros
edifícios particulares cuja execução revelam
o bom gosto artístico do operoso construtor.
Logo ao lado do grande estabelecimento
construiu o sr. Conde um belo palacete ava-
randado na frente, tendo no centro eleva-
do zimborio, onde se descortina todo o belo
panorama da grande Capital Mineira.
O palacete, caprichosamente construído,
tem vastas acomodações, grandes salões e
é decorado com apurado gosto pelo artista
Frederico Steckel.
Bela e luxuosa escada de cantaria, artis-
ticamente disposta, dá acesso ao pavimento
superior do edifício, que tem terreno para
ser aumentado no caso de necessidade.
Tão bem localizado está, tão bem construí-
do, que o governo cogita fazer dele aqui-
sição para instalar o Telégrafo e a Admi-
nistração dos Correios.”









quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Ladrões institucionais - O roubo aparentemente legal

Prestadores de serviço, pedreiros, marceneiros, serralheiros, eletricistas e trabalhadores.

Na sociedade tão organizada, tão legalizada e tão "sustentável", quanto se tornou a brasileira nos últimos 30 anos (o marco é o "Diretas Já"), certos direitos consolidados pelo costume, foram outorgados a uma classe de pretensos profissionais, indevidamente, pois as autoridades SE PERDERAM de tanto afagar a democracia e a Justiça Social.

Pretensos Profissionais

Hoje, se você levantar a sua voz em um boteco, e disser que está precisando de um bombeiro, um eletricista ou pedreiro, aparecem uns 5 à sua volta. Isto está certo ?

Vamos examinar o problema. Você está à procura de um profissional de um destes ramos. Quando pensa em profissional você imagina:


  • Clientes que recomendam o profissional, ou outro profissional que o recomende;
  • Experiências anteriores;
  • Formação através de um curso (profissionalizante que seja);
  • Que vai querer ter uma conversa para examinar o potencial, seriedade e disposição do pretendido;
  • Uma idade compatível;


Pode-se adiantar que, nas comunidades mais pobres, todo homem acima de 18 anos é pedreiro. É impressionante, porque é fato.

Pretensos Serviços

Se você conversar com alguém que este pretenso profissional diz que pode recomendá-lo, 6 vezes em 10 o cliente vai dizer que o elemento em questão fez uma confusão danada, e teve que chamar outra pessoa para começar tudo de novo, ou para terminar o que nunca acabava.

Um serviço de pedreiro, por exemplo, não pode ser feito "no olho". Precisa ter pelo menos um desenho (não estamos exigindo planta). Esta pretensa classe é a que mais "suga" dinheiro do cliente, no meio do caminho precisa  mudar o jeito de fazer, pedindo mais tempo e, consequentemente, mais dinheiro.

Bombeiros e eletricistas também usam o dinheiro para comprar material de primeira, e compram de segunda ou terceira classe, COM A CONIVÊNCIA DOS DONOS OU VENDEDORES DOS DEPÓSITOS.

Observando os executores de serviços, o que mais se vê é que tem muitos clientes atrás, ganham muito, mas nunca tem nada, e por que ?

Porque estão roubando o Cliente

Sim, isto é roubo. Chamamos esta classe de "Ladrões Institucionais", porque tudo parece certo para que o roubo possa se dar.

Pretensos empregados

Nas empresas a coisa toma outra faceta. O empregado é contratado para fazer determinada coisa. Simula trabalho, parece que está trabalhando, mas usa o telefone da empresa para resolver suas demandas domésticas, simula consultas médicas para ir fazer outra coisa, usa Internet para se distrair, e quando é cobrado diz que o tempo não deu para fazer o que foi pedido, o que é de sua responsabilidade.

Este também ou vai ficar doente depois de aposentar, ou vai perder tudo,


Porque está roubando o Patrão

Solução

Peça às administradores de condomínios para que recomendem estes profissionais, pois eles já passaram pela peneira de muitos clientes. E se você conhece um bom, recomende à Administradora, para que outro possa usufruir de bons serviços.

Quanto aos empregados

Ora, se não estivéssemos também em uma "Pretensa Sociedade", que dá direitos a quem não tem competência para tal, empregados como os descritos neste post morreriam de fome, destino este que seria o mais justo para gente desta espécie: LADRA.

Maioridade Penal para 16 anos


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terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Os ladrões da noite - Roubo de material de construção

Há pouco tempo ouvimos um empreiteiro da construção civil reclamar que, mau acabara de cercar o terreno para iniciar um prédio de nove andares, e ladrõezinhos já entraram de noite no terreno para roubar areia, ferros e pedras.

Como os carros muito usados e camionetes leves estão muito baratos, o ladrão tem estrutura para fazer o transporte do roubo. Eles já tem seus "rastreadores" em bicicletas ou motos que fazem o levantamento de novas construções.

Soluções

Além da cerca farpada, eletrificada e dos cães, pode-se colocar o vigia. Quando se coloca as câmeras e a Polícia é acionada, identifica-se os surrupiadores como membros da chamada erroneamente "comunidade" próxima. É sempre assim. E os vigias são interrogados pelos malandros, para saber o que já tem dentro do pátio de obras.

Trocando em miúdos, osa empreiteiros acabam por financiar as obras precárias feitas em áreas de risco, que acabam aumentando os problemas da CEMIG e da COPASA, pois não são planejadas, provocam perdas de água e desperdício de energia e desbalanceamento de cargas devido aos "gatos".

O correto é o morador se cadastrar nos programas específicos de moradia promovidos pelo governo em áreas que já nascem com infra-estrutura de saneamento e de energia elétrica.

BH Shopping e os caixas eletrônicos defeituosos

Situação constatada em 31/12/2012: Caixa eletrônico do Bradesco, que atende aos deficientes físicos, com defeito. É para colocar o nome do banco mesmo. Não estamos interessados em quem tem a culpa. Nós, os usuários do Shopping que se jacta de ser o melhor de Belo Horizonte, queremos os mesmos funcionando.

Não importa se o defeito é numa peça importada, ou se o convênio está sendo examinado pelos advogados, ou se a linha de transmissão está com problemas. Que a direção do Shopping tome providências.

O Bradesco é o campeão de caixas parados em Belo Horizonte.


Caixa do Santander inoperante. Inoperante é o mesmo que defeituoso, quando você vai para a frente do caixa e não consegue o que quer. Um banco que vem comprando vários outros, apesar da Espanha estar em crise (alguém pode explicar isto ?).


Cara de pau destes bancos. Se o programa consegue diagnosticar o estado da máquina, por que não é capaz de rastrear um outro servidor ?


Vocês diriam que se um caixa eletrônico está com defeito, o cliente pode ir em outro ? Sim, se o banco pagar o estacionamento para que nos desloquemos para outro Shopping, além da gasolina ou diesel, sem contar o tempo perdido (tempo é dinheiro), então faremos isto.

A FEBRABAN tem que instituir multas opara os bancos. Se pagamos juros por atraso nas contas, então banco deve pagar multa por indisponibilidade. Três caixas parados em um só Shopping. Brasil, né ?

Márcio Lacerda toma posse 01/01/2013

Bem, já que elegeram este Márcio Lacerda, vamos deixar a lei ser cumprida.

Mas vamos lembrar algumas coisas sobre ele:


Não somos crianças para termos babá. Acontece que Lacerda, incapaz de fazer o que tinha que fazer, usou esta desculpa. Pobre criatura.

Tá em dúvida, veja o vídeo:


A celeuma era em torno dos alagamentos que ocorrem na capital, locais onde o "Prefeito babá" mandou colocar avisos para nós evitarmos de passar em dia de chuva. Ele ficou 4 anos para resolver o problema, e duvidamos que consiga resolver nos próximos.

Mas votaram nele ... Turba de gente burra, que não sabe votar.