quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Parte da fachada desaba no Buritis

Já não se fazem mais engenheiros como antigamente.

Tanto o que construiu quanto o perito que declarou que o prédio Vale dos Buritis não corria risco de desabamento são INCOMPETENTES. A foto fala mais do que a leviandade, irresponsabilidade e incompetência destes engenheiros:


Agora o resto do lado direito do prédio começara a fazer esforço sobre a parte de baixo do prédio. E não se diga que isto não vai acontecer, pois os pilares onde este peso é descarregado estão sobre o movediço terreno da frágil rocha FILITO. O lado esquerdo da edificação está intocado, acusando um claro desnível do terreno ao longo do traçado da rua.

Isto é caso de prisão. O dano e o dolo estão claros. Não existem moradores se movimentando no interior do prédio, portanto só existem cargas estáticas, e mesmo assim a degradação estrutural continua. Há dias atrás foi feito o escoramento, mas parece que um lado ou foi mal escorado ou as escoras estão cedendo sob o movimento do terreno.

Os bombeiros e a Defesa Civil já recomendaram a demolição após vistoria nesta quarta-feira, e qualquer leigo, vendo o que está acontecendo somado ao histórico de problemas do prédio chega à conclusão de que a coisa está preta, e de que algo deve ser feito.

E o que vai acontecer com as chuvas que estão ocorrendo ? Vão esperar o prédio cair ?

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

A praga do telemarketing e como combatê-lo

Apesar de problema nacional, vamos tratar do telemarketing como uma "praga urbana".

Os operadores deste lixo que se tornou esta ferramenta moderna se transformaram nos gafanhotos tentando comer a "nossa colheita" que é o nosso trabalho suado e um tempo que poderíamos ter de descanso.

Sua natureza se tornou tão daninha, que o PROCON de São Paulo já disponibiliza aos cidadãos paulistas (somente paulistas por enquanto) um serviço pela Internet que desautoriza estas empresas perversas de ligar para os cadastrados no serviço, sob pena de multa a cada chamada.

Em Minas Gerais, já existe projeto de lei (5.034/10) na Assembléia Legislativa que altera a lei 19.095/2010 que trata das regras para o telemarketing. Uma vez aprovado, Minas Gerais teria, à semelhança de São Paulo, o mecanismo de "não importune", ou seja, um cadastro de clientes que não poderiam receber ligações do telemarketing.

Recomendações

A primeira seria a de adquirir um BINA (mostra a origem da ligação). A segunda, uma vez dispondo do aparelho, seria a de verificar o prefixo do telefone de origem. Se não for do seu estado, não atenda, ou atenda e coloque no gancho novamente. A terceira seria a de que, uma vez que se tire o telefone do gancho, aguarde o outro lado falar alguma coisa. Se nenhuma voz se manifestar, é porque a ligação está sendo feita por uma máquina que rastreia uma lista de números de telefone, portanto, recoloque o telefone no gancho.

Adote a política de não atender telefone de noite, hora preferida por estas "ervas daninhas" e comunique aos amigos e parentes. Diga para ligarem para o celular e desligarem após dois toques, ou três. Assim você saberá, pelo combinado, que eles ligarão posteriormente para o telefone fixo.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Os perigosos restaurantes self services e lanchonetes

Nunca ouvimos tanto pessoas reclamando de indisposições de estômago, intestino, dores de cabeça e outros relacionados com comida.

O costume da marmita caseira já passou. Os self services abrem em uma velocidade impressionante. Lanchonetes e carrinhos de comida de rua, cachorro quente e outras bobagens são verdadeiras pragas urbanas.

Você acha que as pessoas que manipulam a comida nestas verdadeiras "arapucas" conhecem ou praticam a higiene ?

Pois acredite, o quibe que você come hoje é o quibe frito de hoje frito de novo, e de novo, e de novo. O mesmo vale para a coxinha, para o pastel e para a esfiha. A gordura também é guardada de um dia para o outro, ou vocês acham que os donos de restaurantes e lanchonetes vão ficar comprando óleo de cozinha toda hora !? A gordura reaproveitada produz a acroleína, substância tóxica e cancerígena.

Por que será que temos ficado com dores de estômago ou problemas intestinais com frequência ? Será uma simples coincidência ? Será que o pessoal que trabalha na cozinha dos restaurantes lava as mãos ?

Dê um jeito de comer em casa, pois os restaurantes estão usando de meios ilícitos para economizar nos custos, e quem está padecendo é o seu corpo. Garçons e serventes largam o pano de chão para te atender, e simplesmente enxugam a umidade que restou nas mãos na calça ou em uma toalha ainda mais suja.

É isto. Ninguém se incomoda com a higiene nestes restaurantes, pois não são eles que vão comer o que fazem. E se comem lá mesmo, é porque simplesmente não se importam, e comeriam em qualquer lugar. Com a mesma roupa e avental que trabalham nos restaurantes, eles assentam nos parapeitos ou degraus ou mesmo no chão da calçada em seus momentos de folga. Depois roçam estas mesmas roupas nas mesas onde comem os clientes.

Como muitas das pessoas que servem nestes self-services são muito simples, algumas não usam lavar as mãos com sabão depois de irem ao banheiro. Daí a enorme quantidade de coliformes fecais achados nas louças, travessas e talheres. Aliás, a comida pronta é colocada em bacias de plástico (vejam só).

Portanto, leve sua marmita de casa e esquente no seu local de trabalho, ou coma em casa.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Passageiras brigam a tapas por taxi na Praça 7

Temos falado sobre a dificuldade, raridade e deficiência de taxis na cidade.

Está difícil conseguir taxi por telefone, eles só passam cheios, as companhias de taxi atendem mal e cancelam, está uma desordem este serviço. Mas briga no sentido da palavra, com tapas, nunca tínhamos visto.

Pois hoje (22/12/2011), uma senhora nos seus 50 anos e uma de uns 35 esperavam o taxi, a distância de uns 10 metros. Deram sinal ao taxi, e ele parou entre as duas. Ambas correram para o taxi, e aos brados de "é meu, é meu", uma impediu a outra de entrar. Houve tapas, xingamentos, olhem só, isto em um local movimentado do centro de Belo Horizonte.

E as compras de ambas (mulheres gostam muito do Natal) foram esparramadas pelo chão, em espetáculo bizarro e cômico. Antes que os oportunistas se aproveitassem, seguranças cuidaram de recolher as sacolas. Parece que a disputa pelo taxi superou o objetivo de ambas de levar a cabo seu objetivo.

O vigia de uma loja veio apartar a briga. Como a briga não se resolvia, uma terceira pessoa pegou o taxi e ele foi embora, o desejado e disputado taxi. A BHTrans tem que cumprir a lei e fazer a licitação, colocar mais taxis e fazer um zoneamento, para que eles não fiquem todos retidos nas grandes avenidas. É preciso aumentar os taxi lotação, e não deixar que entrem nos engarrafamentos. A coisa ficou muito séria, e se duas mulheres brigam por um taxi, daqui a pouco teremos tiros.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Oi Velox deixa telefone mudo

Para abaixar seus custos operacionais, a já famigerada operadora Oi, ex Telemar, resolveu adotar o padrão ADSL para a Internet.

O padrão ADSL utiliza a mesma ligação telefônica, como se fosse um par trançado. Este padrão permite velocidades de transmissão de 20 Mb ao invés dos magros 5 Mb da Internet a cabo. Em outras palavras, é mais fácil (pois utiliza a rede telefônica) e mais barato implantar a Banda Larga através deste ADSL do que melhorar as conexões a cabo.

Bem, mas aí entra a operadora Oi, e as coisas ficam difíceis, pois eles não estão preparados, tanto em capacitação (técnicos novos e que precisam repetir as visitas) quanto em infra-estrutura. Os quadros de telefonia, a não ser das operadoras que estão começando agora, estão uma bagunça. É comum ouvir os técnicos reclamando de um re-serviço porque alguém alterou a velocidade de uma linha e transferiu a mesma para outro DG ou ainda um quadro da nova tecnologia.

Então ocorrem os tropeços com ligações para o 10331 ou 10631, onde as ligações são passadas de atendente para atendente, caem, geram insatisfação, cancelamentos, e a redução de custos não aparece. Isto acontece porque aqui é o Brasil.

A ANATEL deveria aplicar IMEDIATAMENTE multas sobre cada serviço que precisa ser refeito. As visitas técnicas deveriam ter hora marcada. Os técnicos que não conseguem lidar com a quantidade de demandas (pois não acabam os serviços, ou porque tem que lidar com a infra-estrutura falha ou porque não tem competência) mentem em suas ocorrências, falando que não acharam o cliente em casa, e fica por isto mesmo.

Por isto, aconselhamos que o consumidor procure outras operadoras, e não faça Oi Velox, até que venha uma regulamentação mais pesada sobre estes incompetentes.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Chuvas, enchente e alagamentos - 15/12/2011

Repetem-se os eventos do ano passado na cidade.

O córrego do Onça transborda e coloca debaixo da água os bairros primeiro de maio e São Gabriel, além das áreas adjacentes. A avenida Cristiano Machado alagou em vários pontos.

Na avenida Nossa Senhora do Carmo, a obra do DNIT da trincheira do Shopping Ponteio virou um angu de terra, cimento e lama. A obra foi feita para PRIVILEGIAR os usuários do Shopping, de modo a obterem um acesso de retorno rápido para os bairros Sion, Serra, Belvedere e Mangabeiras. E a finalização dos condutos de drenagem foi inexistente.

No Gutierrez, uma erosão apressou um colapso da rede de água da Copasa, e os efeitos somados carregaram a terra que ajudava a proteger um muro de arrimo sob um prédio, abrindo uma vala.

As causas desembocam na falta de uma rede pluvial, aquela que escoa água de chuva, e que muitos confundem com a rede de esgoto. Água de chuva não deve carregar a rede de esgoto, e nem esgoto deve ser dirigido para rede pluvial.

Os últimos prefeitos de BH se preocuparam com a Prefeitura como um trampolim para o Governo do Estado, ou Ministério ou Senado. Nossos córregos não tem galerias com capacidade para receber um volume de água que era antes absorvido pelo solo mais o volume direto sobre seu leito. Tudo foi coberto por asfalto. Não existem mais áreas ajardinadas para absorver água em cada residência. Os sopés dos morros que poderiam absorver água foram ocupados por residências. Não existe mais área de absorção da água da chuva.

Belo Horizonte já está em estado de emergência.

A propaganda enganosa

Nos canais da TV aberta, a Prefeitura veicula, a peso de ouro, a campanha "Não pára de trabalhar", jactando-se de estar fazendo muita coisa. Simples bazófias. São artifícios de propaganda para enganar a população. Os fatos superam as promessas ou mentiras. A chuva mostra o despreparo da cidade e a fragilidade de sua infra-estrutura. Tudo continua do mesmo tamanho, e ainda colocam as vergonhosas placas para que o motorista evite determinadas ruas em dias de chuva. É um atestado de incomptetência

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Não façam Internet banda larga Oi Velox

Vejam um caso triste de adesão à Oi Velox:

Ligaram da Oi me oferecendo Oi Velox a R$ 19,99 por mês durante um ano.
Para experimentar, aceitei: protocolo 20111161645999. Me deram login, senha e disseram que o kit de instalação era todo autoexplicativo e que logo que instalado iria funcionar.
No mesmo dia, me ligaram para acertar a forma de pagamento e informaram que só poderia ser por cartão de crédito. Disse que queria pela conta do Oi fixo vinculado ao Velox. A atendente falou que não existia esta forma de pagamento. Então eu falei que não queria. Ela bateu o telefone na minha cara e deixei prá lá.

No dia seguinte (segunda-feira 12/12/2011), por incrível que pareça, o modem chegou. Como eu vi que a Oi deve ter feito a opção automática de pagamento pela conta, instalei o kit. Mas no final, ele apresentou erro. Liguei para o suporte técnico, e me disseram que seria preciso habilitar a linha ADSL. Ora, ao enviar o modem pelo correio, já deveriam disparar uma ordem de serviço para habilitar o ADSL, se tivessem uma logística séria.

Marcaram uma visita técnica para hoje (14/12/2011) no período da tarde: protocolo 20111161090154.

Mas o técnico não veio. Liguei para a OI, e adivinhem: disseram que o protocolo não existe. Isto é uma clara violação do decreto dos SACs, pois o protocolo é dado para segurança do cliente. Resultado, perdi o expediente de trabalho por causa da Oi.

Já é claro que a Oi atende mal. Passei por seis atendentes e todos disseram que o assunto não tinha a ver com o setor deles. A toda hora pedem o nome da pessoa e o número do telefone, sendo que eles tem BINA. Só dizem que o sistema não tem o número do protocolo para eles checarem a informação. Os atendentes só sabem dizer que não tem como resolver o problema. Então para que eles estão ali ?

NÃO RECOMENDO A NINGUÉM FAZER OI VELOX.


A Oi demonstra claramente que não respeita o consumidor. Ela tem centros de atendimento em várias partes do país, e um cliente de BH pode ser atendido por um SAC da Bahia, Espírito Santo, São Paulo, e parece que um ignora o protocolo do outro. As respostas dos atendentes são semelhantes a de robos. Ninguém tem autonomia para ver nem tomar providências. Uma atendente chegou a usar a expressão "meu anjo" ao nos atender.


Se te ligarem oferecendo Internet Oi Velox, desliguem o telefone.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Relatório de Ocorrências 12 de dezembro de 2011

Em mais uma demonstração da fragilidade da estrutura urbana de Belo Horizonte, uma tromba d'água atingiu nesta tarde do dia 12/12/2011 a nossa cidade.

Ruas e avenidas ficaram alagadas e em algumas regiões a rede elétrica caiu. Tanto residências inteiras como meias residências ficaram sem luz. Nestas últimas, meia casa ficava com luz e a outra metade sem luz. Ou seja, se a casa tinha luz para os televisores, computadores, geladeiras, os chuveiros elétricos não funcionavam, e vice-versa.

A CEMIG não resolve o problema das redes subdimensionadas e nem o corte de árvores. A SUDECAP não resolve o problema dos bueiros e sai espalhando cartazes recomendando não passarmos por determinadas ruas nos dias de chuva. Está na hora de depositarmos nossos IPTUs em juízo, até que se resolva esta situação. Será que teremos de enfrentar a subvalorização dos imóveis e a migração dos cidadãos para outros lugares ?

O trânsito já está um caos e em dias de chuva a situação é a mesma de um doente terminal. A população continua mal educada e jogando lixo na rua. É preciso que a Prefeitura assuma linha dura com as ruas sujas e cidadãoes mal educados, instituindo multa para o pedestre que atira papel, sacos plásticos, cascas de frutas na rua.

Vamos fazer um movimento pela colocação de bueiros na cidade, pois só se vê asfalto tornando o solo impermeável e suscetível aos alagamentos.

Belo Horizonte já é uma vergonha no seco, e torna-se um vexame no molhado. O que é que nossos prefeitos fazem em seu gabinete ? DORMEM.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

A CEMIG pode provocar falta de água

Alvo de muitas reclamações, a CEMIG vem escrevendo uma história de muitas quedas de energia elétrica em Belo Horizonte.

Os técnicos da CEMIG são muito eficientes, mas ficam sobrecarregados por uma cidade que cresce demais e por um planejamento ultrapassado, longos processos de licitação, etc.

Mas e a água, o que tem a ver com a CEMIG ?

Vamos lá para o Rio das Velhas, Rio Manso e outros grandes reservatórios naturais de água. Nossa edificações ficam acima do nível destes rios e de outros com importância menor, mas necessários para abastecer esta megacidade que é BH. Então é preciso elevar a água de modo que alcance e ultrapasse a altura da caixa de água mais elevada que tivermos.

E como se eleva a água acima de um determinado nível ? Usa-se bombas de uma capacidade muito grande em potência, modidas por motores muito poderosos, a custa de muita energia elétrica. É neste ponto que a energia elétrica é vital.

Portanto, se a energia elétrica faltar, as bombas não funcionam. Se elas não funcionarem, a água bombeada para de chegar à nossa cidade. Os consumidores vão então reclamar na COPASA pela falta de água quando ocorrem tempestades, e deveriam reclamar é com a CEMIG. Ninguém pensa nisto, e quem sofre é a COPASA. A se esconde não divulgando que ela é a culpada, e ninguém fala nada.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Taxi mais demorado do que ônibus ?

Chegamos realmente ao cúmulo da falência do sistema de transportes e caos no trânsito.

Hoje a espera por um taxi pode ir de 10 a 20 minutos. Recebemos reclamações e não estranhamos, pois nós mesmos já ficamos 15 minutos esperando um taxi, e eles só passam cheios. E não é devido ao preço baixo, pois não consideramos a tarifa baixa o suficiente para levar o público em geral a utilizá-lo, e nem à chuva, pois até na hora em que ela não está presente está dificílimo pegar um taxi.

O que acontece é que a frota de taxis não aumenta a pelo menos 15 anos, os taxis ficam parados nos pontos, muitos motoristas são aposentados e não ficam pela rua em meio ao horário comercial inteiro. Outros obedecem às regras das companhias e tem que ficar nos pontos em número mínimo.

Acrescente-se  a isto a falta de um controle da Prefeitura, taxistas que fazem as próprias regras e o trânsito caótico devido à própria Prefeitura, que vem adiando uma intervenção eficaz no trânsito.

O aumento de tarifa pode ser um meio perverso de remediar a situação (12% conforme o pedido pelos sindicatos), mas só vai esconder um problema de maiores proporções debaixo de uma solução elitista.

O cerne do problema está na gerência do transporte público. E depois ficam perseguindo os chamados clandestinos, que com seu serviço aliviam a tortura que se estabeleceu sobre os cidadãos de BH.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Taxista agressor é identificado

Apenas alguns dias após a ocorrência de agressão por parte da máfia de taxistas que opera no Jardim Canadá a dois jovens empresários, e o agressor foi identificado: Adriano Ulderico de Souza.

É impressionante o alcance que o fato teve, pelo tipo de público atingido, pela própria indignação da classe,  pelo alcance atual das redes sociais e pelo esgotamento da paciência da população frente aos serviços de transporte.



E a história que ele contou é bem fabulosa. Quem o agrediu foram os rapazes. E estes últimos estão com hematomas e ferimentos (fizeram corpo de delito) porque, segundo ele quer fazer crer, eles mesmos se machucaram de propósito. Eles mesmos devem ter dado porretadas contra si mesmos. O taxista não tem nenhuma marca.

O julgamento será através das vias legais. Por via das dúvidas, não pegue taxi com este motorista, pois pode representar um perigo. Espere a sentença final do caso. Personalidades agressivas são potencializadas pelo ambiente urbano com trânsito caótico, e por este amor ao ganho financeiro rápido.

Nós, que confiamos a um motorista de taxi nossos filhos e parentes mais velhos, para levar para lá e para cá os mesmos, não podemos admitir a presença de um elemento tão perigoso pelas ruas. A qualquer momento ele pode explodir de raiva, pois revela, pelos fatos, estresse e a busca pelo dinheiro. Ele não tinha que dar preço na corrida. A OBRIGAÇÃO LEGAL DE UM CONDUTOR DE TAXI É COBRAR PELO TAXÍMETRO (único aparelho reconhecidamente legal para dar o preço da corrida).

A população que usa o serviço de taxis está alarmada, principalmente mulheres, pois independentemente de não utilizarem este serviço para ir a festas à noite, acompanhadas ou sozinhas, não sabem mais quem é quem entre os taxistas. Vão preferir ir pessoalmente aos pontos e pegar os motoristas conhecidos de todo o dia, e não pelo sistema "maçaneta" (dar sinal na rua). A BHTrans precisa tomar medidas urgentes direcionadas para punições mesmo pelas pequenas faltas, para não desacreditar o serviço.

Temos que dar fim às ilegalidades de BH e das grandes metrópoles. Conversando com alguns motoristas de taxi, eles lamentaram que UM acabe manchando a reputação de todos, principalmente em uma época em que se está discutindo o fazer ou não fazer uma licitação.


Máfia de taxistas cobrando preço fixo

Após o espancamento criminoso de 2 empresários em um canteiro central da BR-040, chegou ao nosso conhecimento denúncia de que em outros pontos do Jardim Canadá, Raja Gabaglia e na região das seis pistas outros fora-da-lei estão cobrando preço fixo de corrida.

Aconselha-se a população a não só denunciar como dar preferência às companhias de taxi registradas e marcar hora. Caso seja sugerido preço diferenciado, registre reclamação no 190 e peça o número do BO para buscar posteriormente.

A BHtrans está sendo acionada pelo MP para fazer a licitação das licenças de taxi, e estes fatos só a ajudam. Está se confugurando um quadro de ilegalidade, máfias, gangs, grupos que fazem as próprias regras. Então, recolhe-se todas, e faz-se um processo com exigências, regras de conduta, deveres e horários. Este vai ser o prêmio para uma situação que fugiu do controle. E quando foge do controle, é preciso começar do zero.

Então, imaginem que a sociedade organizada vai dar um jeito de dar as licenças para aqueles capazes de atender um público mais selecionado. Portanto, grande parte dos motoristas atuais não conseguirão reconquistar as licenças. Não se se o leitor nos entendeu ...

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Gang de taxistas aterroriza BH

Vai pegar taxi ? Cuidado! Uma gang está se aproveitando dos jovens que utilizam taxis para ir a festas.

Os taxistas são uma honorável classe que presta um serviço de relevância à população. No entanto, sempre tem maças podres no meio das sadias.

A noite é um momento tenebroso, em que proliferam os aproveitadores e os maus profissionais. Moças e rapazes já aprenderam que é perigoso circular com os carros próprios, e estão indo de taxi para as baladas. Nada mais sadio, pois se beberem, não vão ameaçar a vida de ninguém. E os taxistas ganham mais uma fatia de mercado que era dos carros próprios.

Então, uns espertinhos, foras-da-lei, resolvem cobrar corridas fora da tabela, a preço fixo, como o é para o Aeroporto, coisa consensada entre as companhias de taxi e os passageiros, tudo combinado antes. Esta gang agride aqueles que não querem pagar o preço que eles, em sua mente doente e criminosa, imaginaram num delírio de perversidade. Sábado a noite, dois rapazes e uma moça sofreram ação criminosa desta gang, formada por dez taxistas. Os rapazes apanharam dos dez covardes.

O que mais impressiona, é que, sendo o taxi um veículo com placa sabida pela BHtrans, ANOTADA por testemunhas que passavam na BR-040, os malfeitores deviam pensar dez vezes antes de fazer uma coisa desta. Foi feito Boletim de Ocorrência, e, em breve, o motorista vai preso, e os comparsas. O resultado são mais presos na cadeia. As licenças serão caçadas, e o tratamento nas carceragens não será dos melhores.

Por que estas pessoas fazem isto ? Com câmeras, celulares que tiram fotos e um mundo cheio de gente, não existe mais nada em secreto. E os agressores fazem isto sendo membros de uma classe registrada em órgãos oficiais. E se um dos rapazes é filho de algum cabeça quente, de um policial civil, de um policial militar, de um juiz ou desembargador ?

Para nós, é coisa de doidos, inconsequentes, pois a vida deles provavelmente ACABOU.

domingo, 20 de novembro de 2011

Cuidado com o peixe panga ou gato nos restaurantes e supermercados

Há muito tempo estamos importando produtos orientais (China, Japão, Vietnã e Coreia).

Os importadores não tem escrúpulos, e até lixo hospitalar já veio parar em nossos portos. Os donos não tiveram coragem de buscar alguns containers, e a Polícia Federal pegou.

Agora, um tal de Peixe-Gato (Pangasius) chegou aos nossos restaurantes e self-services. Até um email sobre isto circulou na Internet, mas com fontes controversas e dúvidas. Resolvemos pesquisar a coisa a fundo. Obtivemos imagens do Rio Makong, de onde provém esta NOVIDADE, das redes inglesas e americanas. Podem conferir a seguir:


O Rio Mekong não possui o já disponível tratamento de água que o Brasil possui em muitos de seus rios. É um rio navegável, ...


com aquilo que no Brasil é conhecido como "palafitas" ao longo do seu curso.


Crianças nadam no rio, mas isto não significa que ele é limpo. Ali elas fazem suas necessidades. Seus pais também ...


lavam roupas e utensílios no rio. A disponibilidade de nutrientes é atestada pelas algas e vegetais mostrados na foto. E estes nutrientes são oriundos da decomposição de matéria orgânica (dejetos, urina) disponível na água.


E é só olhar o lixo nas margens para completar o quadro obscuro e podre deste rio de onde vem o peixe- panga, ou peixe-gato ou Pangasius, direto para as mesas dos nossos restaurantes, pois é mais barato.

Alergias

Qual é o mecanismo que dispara as alergias provocadas pelo consumo de peixe ?

Logo que o peixe morre, as bactérias já residentes em sua flora intestinal, em outros órgãos e na corrente sanguínea começam o trabalho de levá-lo à putrefação. Algumas espécies bacterianas transformam um aminoácido (histidina) em histamina. As histaminas são a primeira linha de defesa do sistema imunológico, e começam a aumentar de concentração. Como o trabalho de conservação a frio não começa imediatamente nos barcos pesqueiros do rio Mekong, as histaminas vão aumentando de concentração até que o congelamento seja feito (tem que ser a zero grau). Quando ele é feito, a concentração de histaminas se mantém a mesma, mas não decresce.

Estas histaminas é que potencializam as reações alérgicas do corpo humano, daí as intoxicações sérias que são observadas em quem come determinados peixes.

O fator crescimento

Vamos analisar o aspecto de multiplicação e crescimento deste peixe. Desconfie de tudo o que é anormal. O crescimento dos mamíferos é estimulado pelos hormônios. Hoje, devido ao excesso de aditivos nos alimentos, e de substâncias cujo modelo molecular é semelhante a estes hormônios, nossos filhos estão ultrapassando a estatura de nossos pais e a nossa também. Os frangos, perus e outros animais de nosso uso comestível recebem injeções de hormônios, para crescer depressa.

Da mesma forma, este peixe se multiplica e cresce rapidamente devido à matéria orgânica existente no imundo rio Mekong. O fator crescimento está associado a um problema muito temido por nossas células: O CÂNCER. Portanto, desconfie de tudo o que é rápido, de tudo o que é muito grande, e também de tudo o que é BARATO DEMAIS.

O Brasil não precisa importar peixes, pois temos os maiores mananciais de água doce do mundo.

Roubos de cargas

O que o roubo e carga tem a ver com estas manipulações sobre o crescimento das espécies citadas ?

Para obter os produtos farmacêuticos necessários ao manejo das várias espécies, os produtores (aqueles pouco ortodoxos) compram os mesmos de receptadores de cargas roubadas de produtos farmacêuticos. O alvo principal são os medicamentos tarja preta; o resto vem "de tabela". A prática visa, é claro, reduzir custos. O mesmo vale para defensivos agrícolas.

Infelizmente, o Roubo de Cargas se tornou um negócio de quadrilhas bem articuladas, que se beneficiam da pouca fiscalização e policimente em nossas estradas.

Rachaduras em prédio vizinho ao Vale dos Buritis

Moradores do Condomínio Brisas do Vale II na rua Laura Soares Carneiro notaram rachaduras na garagem de seu Edifício. Alarmados, chamaram a empresa de Geotecnia NeoGeo para averiguar o evento.

A empresa constatou que deve haver uma falha geológica no local, que pode explicar o que está acontecendo com o já interditado condomínio Vale dos Buritis. As empresas que construíram o Vale dos Buritis tentavam, até agora, esconder a sua responsabilidade (prospecção geológica incorreta ou mal interpretada ou ignorada), mas a verdade está vindo à tona.

As rachaduras já estavam evidentes

Achamos uma foto antiga do GoogleMaps (StreetView) que mostra o condomínio Vale dos Buritis durante a construção do prédio vizinho JÁ COM AS RACHADURAS:


Veja a rachadura apontada pela seta vermelha, e o prédio ao lado sendo construído. Se os engenheiros fossem responsáveis, teriam suspenso a obra ao lado e mandado averiguar o que estava acontecendo. Engenheiro tem que ter responsabilidade, e não pensar só no dinheiro.

A seguir o detalhe da rachadura:


Os engenheiros do prédio ao lado também tem que ser chamados para depor, pois fazem também juramento na formatura.

Uma boa providência seria o levantamento fotográfico das construções próximas enquanto o prédio está em construção, pois o aumento do peso sobre a rocha influi no comportamento do solo.

A verdade está aí, nestas fotos.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Ministério Público entra prá valer na licitação de taxis

Somos passageiros contumazes de taxis, usuários legítimos. Simplesmente estamos "jogados às baratas" em relação a conseguir nosso meio de transporte.

Desde o mês de setembro, a dificuldade para se conseguir um taxi atingiu níveis insuportáveis. Belo Horizonte é uma capital com um dos piores serviços de taxi do Brasil.

As desculpas e a contra-informação


Com medo de perder um negócio altamente lucrativo, os motoristas mal intencionados espalham desculpas que não são inteiramente verdadeiras, como a dificuldade do trânsito caótico, que os impede de chegar à população. Mas vemos muitos e muitos pontos de taxi com uma fila enorme de taxis. Existe um motivo para isto. Com a gasolina cara (e está mesmo muito cara) eles não podem se dar ao luxo de "catar" os passageiros pelas vias congestionadas. Então eles preferem ficar nos pontos. E os passageiros se angustiam ao longo das avenidas à espera deles.

Para coroar o rol de absurdos, os taxistas estão espalhando que os novos taxis de cor preta tem uma tarifa maior. Mentira, pois a tarifa de taxi é única, e os taxis pretos correspondem às licenças que já estavam na mão da Prefeitura para serem REPOSTOS. Mais abaixo o leitor vai compreender toda a manipulação em torno do círculo fechado de uns poucos maus taxistas.

O mau uso por parte de alguns

Para queimar a imagem dos passageiros, alguns prestadores de serviço e alguns folgados pedem o inaceitável aos motoristas:


  • Carregar mais de 2 sacos de ração animal;
  • Carregar bancos, bomba hidráulica, cortador de grama ou outros aparelhos e até animais;
  • Carregar 4 pessoas nos carros pequenos;


Isto predispõe os motoristas a se tornarem esquivos e mal humorados.

Privatização dos pontos de taxi

Já falamos que os motoristas ficam nos pontos. E olhem só, conseguir uma "cota" num ponto pode custar até R$ 500,00 com mensalidade de até R$ 100,00. O que é isto ? Se temos um ponto com 30 motoristas, mensalmente são R$ 3.000,00 de entrada, para pagar conta de dois telefones (que só recebem chamadas) e a conservação de uma casinha. Esquisito, não ?

E para entrar na sociedade do ponto, é dificílimo, conforme testemunham os motoristas de nossas praças. O serviço de taxi é concessão pública, e eles não podem fazer deles um negócio, uma Sociedade Limitada. É a privatização dos pontos. A Prefeitura tem deixado tudo muito solto, e se omitido.

E se você liga para o ponto de taxi, e não existem motoristas cotistas, fica na mão. Como um serviço de utilidade pública, concessão, se existe ponto, tem que haver escala e esquema para atender a população.

A desunião da classe

Cada motorista de taxi considera-se senhor absoluto de sua conduta, de seu horário, do seu ponto, do seu carro e de suas leis. Até a cooperativa para baratear o combustível foi assolada por uma direção que a levou à falência. Os motoristas de taxi não se unem para reinvindicar combustível mais barato. Já os proprietários de linhas de ônibus são altamente unidos, e fazem "lobby" para não perderem privilégios e boicotaram o metrô por muitos anos.

É preciso que os motoristas autônomos de concessão de taxi compreendam o seu importante papel para uma camada da população que pode usar um serviço melhor, e se unam de forma colaborativa, respeitosa e sem subterfúgios protecionistas.


O Ministério Público


Diante desta situação que se tornou um nó e um abuso, o Ministério Público teve que se reunir com a BHTrans para forçar a licitação nas próximas semanas. Belo Horizonte tem uma frota de 5961 taxis, número oficial, mandado levantar pelo MP. O pretendido é atingir 7000 veículos. E vários motoristas são contra, visão protecionista, pois a disponibilidade apertada gera um ganho muito alto para os passageiros, de acordo com os honestos e honrados motoristas que graças a Deus circulam com a intenção de prover bons serviços. Segundo eles, o ganho mensal vai de R$ 4000 a R$ 8000. Para se ter uma idéia, um Engenheiro Júnior de empresas do estado, recém-concursados, é de R$ 3500.

Conclusão

Em nosso país, é sempre preciso entrar a lei, para que os profissionais sejam obrigados a prover bons serviços. Quem usa de subterfúgios para manter privilégios enterra o seu próprio país, ou vai adoecer cedo e gastar tudo o que ganhou em gastos com Planos de Saúde.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Relatório de Ocorrência 16/11/2011 - CEMIG - Falta de Energia - Região Centro-Sul

Ontem, 15/11/2011, novamente, pela quarta vez neste ano, a região Centro-Sul de Belo Horizonte ficou sem energia elétrica.

Eram 15:00 horas da tarde, e começou uma chuva fina. Houve pelo menos um estouro de transformador no bairro Santa Lúcia, provocando quedas em cascata de energia elétrica nas proximidades, como ACONTECE SEMPRE NESTA REGIÃO.

O crescimento de uma região formada por loteamentos com cláusula contratual, em muitos casos, de se construir apenas casas, podia ser previsto pelos mais elementares dados de crescimento vejetativo, através da análise da regressão linear, parabólica ou exponencial. Isto já é conhecida a muitos e muitos anos. Então, uma companhia energética com o porte da CEMIG poderia dimensionar seus investimentos para prover o região com equipamentos melhor dimensionados para a demanda crescente.

Betim

Apesar do blog ser de BH, cabe anotar que o distrito Industrial de Betim amanheceu sem energia, e, segundo a CEMIG, por causa da chuva. Desculpa esfarrapada. É capaz das indústrias abandonarem o Estado de Minas Gerais devido ao péssimo serviço da CEMIG, com suas terceirizações e falta de previsão.

Árvores

O problema das árvores já é amplamente conhecido da CEMIG, tanto que ela tem um programa de corte, auxiliado pelo inventário da Prefeitura. Então que proceda ao corte. Agora, justificar um acidente na rede por uma árvore que caiu é confessar o próprio descontrole sobre a situação. Existe a possibilidade de passar os cabos de energia por via subterrânea, e é isto que as empresas de cabeamento de linhas de dados por Internet faz. Expor transformadores e cabos, estes últimos candidatos a furtos é realmente uma solução do século passado.

Já passou da hora de se resolver o problema do cabeamento aéreo nas grandes cidades.

Política

Então vem um dos grandes fatores que afetam as companhias de serviços estaduais: a política. Os elementos "sobra de campanha" vão ser diretores destas companhias, as vezes, e no caso da CEMIG, sem entender "patavina" de eletricidade. E outros são "resíduos" desta "sobra", ou seja, seus cargos nas empresas maiores tem que ser desocupados do primeiro escalão, e eles vão ser assessores, ganhando, hoje, entre R$ 20 e R$ 30 mil, em número entre 30 e 50 por companhia do estado.

Isto tem que acabar. As companhias de serviço do estado tem que ser despolitizadas. Os clientes devem se unir e entrar com ações populares contra esta "ilogicidade" administrativa, que onera os impostos e prejudica os serviços públicos.

Saidinha de banco e relação de consumo

Até a pouco tempo, os bancos conseguiam se omitir completamente da responsabilidade por assaltos a clientes em suas proximidades. Afinal,, para eles, o cliente só vai ao banco para pagar contas e pegar dinheiro, "por sua conta" (pensavam).

Não existe problema mais urbano do que a "saidinha de banco", por isto resolvemos consultar as fontes credenciadas e orientar os cidadãos.

Mas agora a mamata acabou. Analisem os fatores abaixo:


  • O banco é um fornecedor de produtos e serviços, conforme anunciam amplamente na mídia;
  • Os bancos prestam um serviço, mesmo que através de máquinas, pois elas apenas substituem uma pessoa, mas o processo não é substituído (saque, pagamento, transferência);
  • Existe o conceito de "territorialidade". Quando você está de frente para o caixa eletrônico você está no banco, assim como quando você está em uma embaixada de um país, você está naquele país, mesmo que o prédio da embaixada esteja bem longe da bandeira desfraldada no mastro do prédio;
  • Entrar em um estabelecimento comercial ou bancário envolve RELAÇÃO DE CONSUMO;
  • Para se eximir completamente de responsabilidade, o banco teria que criar um "território" completamente independente para o cliente, ou seja, uma cabine que não oferecesse contato visual por parte de terceiros sobre a operação do cliente (*). Todos nós sabemos que isto não é feito;
  • O assalto ao cliente faz parte do risco do negócio LUCRATIVO exercido pelo banco;


Portanto, cidadão/consumidor/cliente de banco, se sofrer tal tipo de ataque, recorra ao Judiciário. Os bancos querem ter lucro, então devem ter responsabilidade. Os bancos lucram enormes quantidades de dinheiro, e ainda se dão ao luxo de falir por má gestão. Vamos cobrar a sua responsabilidade.

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Baseado em decisão do desembargador  ANTONIO SALDANHA PALHEIRO (Rio de Janeiro - 2009)

sábado, 5 de novembro de 2011

Agora mendigo pode acusar polícia de assassinato

Em mais uma intervenção infeliz das rádios populares, a Rádio Itatiaia vem dar voz, vejam só, a mendigos, moradores de rua.

Dois cabos da nossa valorosa Polícia Militar de Minas, uma das mais respeitadas, e que ainda resiste à propina, ao dinheiro fácil do tráfico e à corrupção passiva, são acusados de matar uma mendiga e ferir outra.

Por um acaso, mendigos, que não trabalham, não geram impostos, tem doenças mentais, não tem casa e RECUSAM ajuda das pessoas que querem reinserí-las na vida em sociedade, são dignas de confiança ? Desde quando ?

Bem, para as intenções sensacionalistas e pseudo-sociais das rádios populares, como a Itatiaia, tais seres humanos que perambulam sem objetivo, sem uma direção, sem saberem o que estão fazendo, e que DEVERIAM SER RECOLHIDOS DAS RUAS, mesmo contra sua vontade (que vontade ?), eles servem muito bem, principalmente para um público que tem por natureza ter pena de qualquer um, sem saber de sua história..

Tem um ex-necessitado, que anda de cadeira de rodas e que vende balas e chicletes na Savassi, anda limpo, e ainda prega a palavra de Deus, não se fazendo de coitado e nem mergulhando no poço escuro da ociosidade e entrega "aos bichos". E nesse país, mendigo ainda tem direito à aposentadoria.

Voltando ao caso dos policiais, os mendigos não são santinhos não. Se lhes falta comida, não lhes falta um pedaço de pau ou até facão para defender seus "pontos". Já vi um tentar agredir um motorista com um facão. Essa gente não tem razão, E DEVEM SER RECOLHIDOS.

A população tem que reconhecer que eles são um atentado contra a segurança e saúde públicas, e exigir do estado providências. Eles colocam as mãos sujas em todos os lugares, e depositam dejetos que ficam expostos às moscas.

E a Rádio Itatiaia tem que parar de dar voz a mendigos, ladrões e assassinos, expondo-os como pobre coitados.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Desabamento eminente do Condomínio Vale dos Buritis

Custa acreditar, mas uma pequena edificação, para abrigar famílias no início de sua vida conjugal vai cair por absoluta falta de visão e planejamento de uma das numerosas firmas de engenharia, que ainda leva o sugestivo nome de Estrutura Engenharia, que proliferam em nossa metrópole.

A foto abaixo é a prova de que um conchavo é o suficiente para obter licença na prefeitura para construir em QUALQUER lugar:

Olhe bem para a foto e nos responda:

Você compraria apartamento em um prédio PENDURADO no morro, deste jeito ?

Quem deu autorização para se construir VÁRIOS prédios neste poleiro ? Por um acaso o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) apreciou este projeto neste lugar e deu seu aval ? A Prefeitura de Belo Horizonte aprovou ?

Segundo a Lei 6766/79, que dispõe sobre o "Parcelamento do Solo Urbano e dá outras providências", em seu Artigo 1º, parágrafo 4:

"Considera-se loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes."


E em seu Parágrafo 5º:


"Consideram-se infra-estrutura básica os equipamentos urbanos de escoamento das águas pluviais, iluminação pública, redes de esgoto sanitário e abastecimento de água potável, e de energia elétrica pública e domiciliar e as vias de circulação pavimentadas ou não.(Incluído pela Lei nº 9.785, 29.1.99)"

Ou seja, os empreendedores ignoraram a lei, e querem que estas providências sejam tomadas agora. Portanto, o local onde o prédio foi construído nem é considerado LOTE pela lei. É um terreno virtual sem abrigo da legalidade, é um sonho, uma quimera, ou um pesadelo.

A situação destes prédios chega a ser pior do que a dos edifícios do bairro Novo São Lucas que deram problemas semelhantes perto dos anos 90.

Isto é um absurdo, e os Engenheiros, em franco e deslavado corporativismo, estão tentando alegar que a culpa é da Prefeitura que não fez uma rede pluvial (água de chuva) e da Companhia de Águas daqui de nossa cidade (COPASA).

A culpa, segundo a foto, é da Construtora. Daqui a pouco vão colocar a culpa em São Pedro, pois teima em mandar chuvas fortes.

Condomínio Vale do Buritis - A culpa é de Ninguém

Ficamos surpresos com a "cara-de-pau" dos construtores do Edifício que abriga o condomínio Vale do Buritis. Não querendo assumir a responsabilidade (não dissemos culpa) pelo abalo das estruturas da edificação, eles agora "escorregam igual um quiabo", pedindo providências à Copasa (a companhia de águas do estado) e à Regional Oeste.

Explicamos: querem colocar a culpa do abalo na água. O leitor já deve ter observado em alguns prédios, nos fundos, que quando existe um barranco, é feito um muro de arrimo e alguns "buracos" para escoar o excesso de água do solo atrás do muro. A rua também deve ter "bocas de lobo" ou bueiros.

Por um acaso, a Construtora não observou estes ditames básicos de defesa contra infiltrações não ? A própria construção poderia ter um sistema de canaletas para escoamento de águas pluviais para um nível mais baixo da construção. É claro que eles se desculpariam com a frase:

Mas isto é responsabilidade da Prefeitura

A responsabilidade é de quem tenha consciência, pois quem não a tem é porque não tem consciência.


terça-feira, 1 de novembro de 2011

Especulação imobiliária quer tomar conta da Pampulha

À semelhança do que se deu no Belvedere, as construtoras estão de olho na orla da lagoa da Pampulha.

À beira da lagoa estão clubes e mansões, compondo um quadro daquilo que é um cartão postal da cidade de Belo Horizonte. Com a transferência da administração do governo Estadual para a Zona Norte da cidade, a área da Pampulha virou novamente um filão para exploração por parte dos empresários da construção. Funcionários do Governo e prestadores de serviços foram atraídos para aquela área.

A lagoa oferece um atrativo de valorização, além da proximidade do Mineirão, proximidade esta mais valorizada pela chegada de Copa do mundo e Olimpíadas por vir. É óbvio que os construtores pretendem construir e colocar preço em seus imóveis com vistas a estes eventos, e também abrir espaço em seus empreendimentos para o comércio, atraindo empresários para as lojas que certamente estas edificações terão no seu andar térreo.

A população desta região tem articulação política suficiente para influir nas decisões da Câmara Municipal e impedir esta ameaça a um patrimônio de toda a cidade. Pode-se invocar o Plano Diretor, e se este for excessivamente flexível, manifestações podem ser feitas para modificá-lo.

A Pampulha não pode virar um Belvedere, que foi loteado e descaracterizado, mudando até o clima das imediações. Os moradores mal conseguem sair com seus veículos do bairro.

domingo, 30 de outubro de 2011

O criminoso tem voz nas rádios e na televisão

Antigamente, somente os músicos e atores, apareciam em rádio ou televisão.

O músico sofria, tocando a baixos salários, não tinha aposentadoria nem benefícios. O mesmo acontecia com os atores. Faziam cursos de teatro, e depois ainda enfrentavam a falta de estrutura das emissoras de televisão, ficando até um ou mais meses se receber. E poucos eram os programas ao vivo.

Hoje, em pouco tempo, um artista inexpressivo e sem competência é "fabricado" pela mídia. Aparece, aparece, e assim o telespectador ou ouvinte acaba achando que ele é bom, pois a mídia bombardeia o cidadão. Se ficasse nisso não tinha problema.

Para angariar audiência, as rádios populares, tendo como carro chefe a Itatiaia, e as TVs populares como Alterosa, dão aos criminosos, roubadores ou homicidas, voz imediata e ao vivo. Estes facínoras não fizeram curso de dicção, de teatro, de nada, mas os jornalistas se apressam em levar o microfone à boca destes desqualificados, em nome da audiência a todo custo.

Esta raça de foras da lei pode falar à vontade, e são tratados como estrelas:


  • Motoristas embriagados que matam ou ferem;
  • Jogadores de futebol matando ou dando vexame;
  • Empresários que roubam do governo ou de investidores;
  • Quadrilhas de assaltantes de banco;


Os jornalistas de veículos jornalísticos populares e sensacionalistas lhes dão voz imediata e direito de defesa. Indo mais além, os veículos jornalistas não dão mais fatos, mas estão se fazendo de quarto poder, dizendo o que o governo deve ou deveria fazer. Agora as notícias não precisam os nomes das ruas onde os fatos ocorreram, nem o nome das casas de comércio que foram assaltadas. O público, tem as rádios e TVs como fonte de informação, que saber onde foi, em que rua, e com quem foi.

Hoje se propagou a prática de dizer: "num bairro da região oeste". Que bairro ?

Mas os criminosos, é citado o nome, e lhes dão voz, dando a impressão que são pobres coitados, quando a única coisa que sabem dizer em mau português é:


  • "Não fui eu não.";
  • "A polícia tá é inventando que fui eu.";
  • "Eu sou inocente."


O que os jornalistas esperam que estes vagabundo digam, que são culpados?

Além disto, a imprensa protege os criminosos, ressaltando não os seus crimes, mas sim o tratamento desumano dado a estes elementos. Preocupam-se mais se o criminoso é algemado do que com o crime que cometeu.

Queremos que não se dê mais voz a estes malandros e mentirosos. A imprensa brasileira tem que se profissionalizar, e dar informações corretas. Se não quiser, que fique calada.


quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Rachaduras e risco de desabamento no bairro Buritis


Os anos 90 trouxeram uma metodologia imobiliária muito lucrativa. Construção em massa de edificações de proporções não muito pretensiosas, a título de moradia popular, com pagamento a perder de vista, ligado à renda do cidadão que queria a moradia própria, com financiamento facilitado pelo governo.

Financiamento facilitado pelo governo significa que sai dos impostos daquilo que pagamos com nossos salários e "pró-labores".

As construtoras, imbuídas do espírito de entrega ao prazo mais curto possível, e ao custo o mais baixo possível, se utilizaram dos blocos estruturais de pó de pedra e cimento, muito resistentes, e de fundações não muito elaboradas, já que optaram por praticar a altura máxima de 4 andares. Esta altura não demanda cálculos estruturais muito avançados, e os vãos foram congelados na média de 2,5 m de extensão, o que ajuda a não se precisar de esforço matemático dos calculistas.

Nos escritórios e firmas de engenharia, o mais importante passou, então, a ser prazo e custo, ambos curtos. Estas empresas passaram a se preocupar mais com softwares (programas de computador) de controle de projetos do que softwares de cálculo estrutural.

Em Belo Horizonte, o número de bons calculistas, que já dimensionaram estruturas robustas, se conta nos dedos. Existem outras categorias de técnicos que fazem o projeto, e vão aos engenheiros, para que estes assinem o projeto, prática um pouco perigosa.

Eu lembro dos meus tios fazendo os cálculos de engenharia nas antigas réguas de cálculo, e as edificações resultantes destes cálculos estão em pé até hoje, com mais de 3 andares e com vãos de mais de 5 metros. E na era da Informática, Notebook, Netbook, TV de LCD, Google Maps e iPhone, os prédios, mesmo baixos, estão caindo. Vergonha, incompetência e desonestidade. O CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura) tem que frear este cenário de busca do lucro sem respeito a quem compra imóvel.

Agora somos obrigados a ver uma coisa desta acontecendo. Um prédio baixo, de desenho simples, a beira de um desabamento:


Observem as rachaduras e seus ângulos expressos nas linhas vermelhas. O início da rachadura é que evidencia seu ângulo. A rachadura considerada vertical (entre 70 e 90 graus) indica desnível de terreno. Quando as mesma são horizontais, não trazem perigo. É preciso ainda analisa a profundidade de cada uma. A superior, próxima da janela, revela afastamento visível da estrutura de tijolos. Geralmente as construções baratas, que usam o tijolo estrutural (aquele cinza com duas folgas grandes), levam o tijolo comum (vermelho) utilizado para fazer paredes, pois o último andar quase não precisa suportar peso de paredes, mas somente o peso do telhado.

O prédio foi construído pela Estrutura Engenharia, empresa oriunda de Bom Despacho.

Vejamos a rua:


O Corte na rua, entre o asfalto e a garagem, mostra a evidência do terreno cedido, mostrando a tendência do movimento de terra em direção do barranco atrás do prédio.

Geotecnia falha

Quando passamos por um lote que vai abrigar uma edificação, vemos os operários trabalhando em torno de um tripé para prospectar o solo, ou utilizando o "bate-estaca", para fazer os tubulões para as fundações.

Este trabalho é primordial, pois vai servir para os apoios da edificação. A rocha engana muito, tanto que existe o curso de Geologia e Geotecnia, para formar profissionais que saibam identificar com precisão o tipo de solo. No caso deste prédio, segundo uma geóloga entrevistada por uma rádio, a rocha predominante na região é o FILITO.

Esta rocha tem granulometria fina, quase equivalente aquela formada por sedimentação (arenosa). Neste caso, é preciso fazer um trabalho adicional, já que sendo metassedimentar ele apresenta uma porosidade importante para um país que possui um regime intenso de chuvas em determinada época do ano. Ele também é utilizado como agregado na indústria cerâmica.

Era preciso fazer um trabalho prévio de contenção da encosta do lado oposto à rua de entrada deste prédio. Mas o que manda é o baixo custo e o menor prazo.

1º de Novembro de 2011

A justiça ordena pagamento mensal de R$ 1500,00 a propósito de custos de moradia temporária para os moradores, na mesma região.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O trânsito com seus engarrafamentos dá demissão por justa causa ?

Quando se não é surdo, somos obrigados a ouvir de tudo.

Um juiz do trabalho, falando no rádio, disse que o trabalhador que se atrasa com a desculpa de trânsito ruim PODE SER DEMITIDO POR JUSTA CAUSA.

Bem, vamos ao contexto. Estamos em Belo Horizonte (este blog é exclusivamente Belo Horizontino), uma capital com mais de 2 milhões e oitocentos mil habitantes. Estes habitantes tem um perfil de trabalhar longe de seus bairros residenciais, pois humildes, não tem condições de se encaixar em moradias mais próximas do grande Centro, que é onde está o dinheiro, as boas empresas (não lojinhas de bairro), e os empregos que remuneram melhor.

O transporte coletivo de Belo Horizonte é desajeitado, caro, ineficiente e anacrônico. As ruas são estreitas e estes ônibus "mastondontes" fecham o trânsito a cada ponto em que param. Os percursos incluem ruas estreitas, em que por vezes o trocador tem que descer do ônibus para procurar o dono de um carro que estacionou bem na esquina e que impede a manobra do ônibus. Os passageiros se sujeitam a assaltos, ônibus lotado, horários que não se definem, falta de troco, assédio corporal (as mulheres), sujeira, lentidão, desconforto.

Ninguém é obrigado a sair de casa 6 horas da manhã para chegar no trabalho as oito horas, todo dia. A admitir isto, este juiz está corroborando o trabalho escravo. Antes de condenar o trabalhador, este juiz deve é obrigar o Prefeito, o Secretário do Planejamento e o Secretário dos Transportes do município a fazer O MÌNIMO. Onde está o metrô de Belo Horizonte, o BÁSICO ? É isto, os gestores públicos devem fazer o BÁSICO.

A Secretaria dos Transportes deve planejar as rotas e horários de ônibus para servir melhor. As rotas não devem incluir ruas estreitas de "fundo de bairro", onde os moradores estacionam seus carros pois os imóveis são de um tempo onde não havia nem um carro na família. Os horários de ônibus devem ser "comprimidos" desde uma hora antes do início de expediente das empresas até 10 minutos depois, e só então serem dilatados. E deve-se estudar com seriedade o escalonamento dos horários das empresas e das escolas, pois sair todo mundo no mesmo horário é uma burrice.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O vereador de cueca

O jornal Hoje em dia "oferece denúncia" contra o vereador Gêra Ornelas, pelo fato de trabalhar de cueca em seu gabinete.

Quem é ele ?

Gêra Ornelas é um vereador extremamente atuante, tanto localmente para os moradores do bairro Santa Efigênia, quanto estadualmente em relação aos seus conterrâneos da região do Jequitinhonha. Com estes últimos ele faz um trabalho sério, providenciando os canais para que achem imóveis para alugar ao chegar em Belo Horizonte para trabalhar.

Tem alguns anos, quando os moradores queriam um sinal e asfaltamento para determ,inados lugares do bairro citado, tentamos contactar a Câmara Municipal na figura de seus vereadores, começando dos mais conhecidos, e dos melhores partidos. Nenhum deles atendeu. Mas quando ligamos para o gabinete de Gêra Ornelas, qual não foi nossa surpresa quando a secretária já atendeu nos primeiros toques. Deixamos nossa reinvindicação, e em menos de uma semana ela deu retorno, e ainda com a resposta positiva.

Vamos então à cueca. Vou citar meu caso. Trabalho em uma sala com várias pessoas, obrigado a usar calça comprida, meia e sapato, e tive que aguentar o calor desde o mês de maio, pois não temos ar condicionado. Devido à exposição prolongada do meu corpo ao calor excessivo, e à roupa, contraí a temível urticária, e até o médico da empresa me empurrou para o alergista, sustentando que eu não podia trabalhar com a doença. O alergista concordou e me deu licença de mais de dez dias.

Então, vocês não acham que, se eu tivesse um gabinete, eu não trabalharia "PELADO". Bem, até aqui o vereador não cometeu abuso ético, social ou qualquer coisa. Se levou garotas de programa para o gabinete, tem que se investigar. Se faz "mensalinho", tem que se investigar.

Agora, conheço vereadores "bem corretos", que já passaram pela câmara, mas que não fazem NADA pelo povo de Belo Horizonte, levam suas comissões debaixo dos panos, sorriem para o povo, e dele fazem piada.

Este PELO MENOS TRABALHA.

E a imprensa sensacionalista, o que dizer dela ? Gosta de escândalo. Deveria esperar pelo menos uma investigação, e não sair manchando o nome de quem trabalha.

E este jornal Hoje em Dia expôs o vereador na Internet, no seu sagrado local de trabalho. Isto é crime. Em nossos locais de trabalho, se não houver contato com o público, a filmagem é proibida.

sábado, 15 de outubro de 2011

Chuvas e o asfalto cream cracker - Lei 8666/93

O trânsito está interrompido com placas na esquina da Avenida Cônsul Antônio Cadar com José Renault no bairro São Bento.

Começou o martírio dos moradores da grande metrópole de Belo Horizonte com as chuvas. O trânsito que já não está mais suportando, agora sofre a malévola influência de um asfaltamento mal feito sob os auspícios de uma lei de licitação que acaba desaguando no menor (e pior) preço.

Esta enganosa lei 8666/93 de licitações públicas devia ter mecanismos de ponderação aliados a uma tabela de características que não colocassem o Estado a mercê de critérios que acabam fazendo com que compre o pior, o mais barato, e ainda enfrente múltiplos recursos dos fornecedores.

No caso do asfalto, ensaios com amostras resolveriam o problema. É preciso escolher o produto que apresente uma integridade da média para cima. Mas na abertura dos envelopes de propostas, acaba ficando tudo no menor preço. É um absurdo. O menor preço teria que ser o primeiro a ser eliminado.

Então ficamos com o pior calçamento, com as piores "bocas de lobo", com o pior asfalto, com os piores sinaleiros de esquina, piores lâmpadas de iluminação pública, com o consequente desembolso periódico sob o nosso bolso para manutenção. E nesta vai o dinheiro justificado, pois é para manter, e não fazer.



Subway vira Pousada de Mendigos

Palco de um assassinato ( a morte de uma mulher na lanchonete ), a franquia Subway do bairro São Bento virou uma Pousada para os mendigos.

Os proprietários de imóveis de Belo Horizonte são extremamente relapsos. Este local possui uma coberta, toldo e anteparos laterais, que proporcionam um "coité", um abrigo espaçoso e confortável para estes seres que "se abandonaram a si mesmos". O proprietário não se preocupou em cercar o local, número 147 da, vejam só, Avenida Cônsul Antônio Cadar. Veja se esse bairro é bairro para abrigar uma espécie de coisa destas.

Passando na calçada, o cidadão a pé, que vai ou volta do seu trabalho, que acorda cedo, que contribui com impostos, que cuida da higiene e limpeza de sua casa, que recolhe o lixo, vê duas coisas erradas:

Mendigos repousando enquanto a gente trabalha e os mantem (são aposentados com dinheiro do INSS que NÓS PAGAMOS);
Um cheiro de fezes e urina nas proximidades dos Restaurantes Projeto Sabor, Pizzarela São Bento e Verdinho;

Chega de "puxassaquismo" e falso assistencialismo. Vamos colocar as coisas em seus devidos lugares. Estes mendigos tem que ser recolhidos, pois não tem domínio de sí próprios como pessoas, entidades civis. Ou tem doenças, ou são aproveitadores. Vem Kombi da Prefeitura, pergunta se quer tomar banho. Se querem, tomam e a Prefeitura desova novamente estes mau exemplos no mesmo lugar. Na rua eles ficam à mercê de terem os corpos queimados por perversos ou gangs que fazem de tudo para se divertir (acontece em grandes metrópoles).

Mendigo na rua não é problema social, e sim problema de saúde pública.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Relatório de ocorrências 11/10/2011 - Manutenção precária da CEMIG e a chuva

Ocorreu no ano passado, período das chuvas, e novamente neste ano, e HOJE.

O trânsito no centro da cidade, notadamente na avenida Afonso Pena, parou em virtude da queda da energia elétrica para a sinalização semafórica.

Já contamos anos de desenvolvimento de cabos de alumínio para transmissão, modernos transformadores, novas tecnologias para composição de redes de distribuição urbana (com aqueles cabos trançados em 2 pares), subestações inteligentes, centrais de controle remoto ultra modernas e informatizadas "até a medula". Mas o problema insiste em se repetir.

A injustiça, o descaso e a irresponsabilidade residem no fato de se justificar uma taxa de energia elétrica, a mais cara do país, em troca da tecnologia de ponta. Ora, o fato demonstrado não sustenta a razão do investimento. Tudo parou (inclusive os bairros observaram os piques de luz) como se as redes fossem as mesmas de 1970 para uma cidade deste tamanho.

Geração Alternativa

Por que a CEMIG não projetou (a muito tempo) geração alternativa de energia para as redes de trânsito ? Dirão alguns que isto é de responsabilidade da Prefeitura, mas estão mal informados. A única concessionária de energia, monopólio, de Minas Gerais é esta droga da CEMIG. A Prefeitura não pode intervir nisto. Ela apenas contrata energia elétrica da Concessionária Autorizada. Esta é que tem que garantir fornecimento para serviços essenciais. E o trânsito é o sistema circulatório de bens, serviços e desenvolvimento, e até dos próprios veículos de manutenção desta Concessionária.

Só que a CEMIG não faz um projeto de gente para a rede elétrica. Ela só quer cobrar caro.

Corte de árvores

Pode-se tentar colocar a culpa nas árvores que caem rompendo a rede elétrica. Acontece que a CEMIG tem um programa de nome PREMIAR, para corte de árvores, com licença ambiental e tudo. Mas não faz o corte sistemático. Quando faz algumas intervenções, faz em nosso horário de trabalho, ao invés de fazer de noite. Isto porque não quer pagar horas extras (economia porca), mas enche os quadros de direção com apadrinhados políticos que mal sabem o que é um sistema trifásico.

Existem levantamentos da Prefeitura via suas secretarias da idade de todas as árvores da Região Metropolitana, conforme veiculado - com orgulho - nos programas de TV. Mas eles ficam esperando algum morador ligar para pedir o corte. E hoje, uma moradora do bairro Anchieta, após pedir várias vezes um corte de árvore, recebeu a resposta que uma árvore só poderia ser cortada após o feriado. Pois bem, a árvore caiu em cima do carro de uma pessoa que deixou o carro sob esta árvore para trabalhar. Será que a Prefeitura vai pagar ?

Em Belo Horizonte foram pelo menos 60 árvores que caíram, até 20:35, horário deste post. O número apresentado pelo levantamento do Corpo de Bombeiros foi de 81.

Uma delas provavelmente foi a responsável por romper um cabo de alta tensão e atingir um motociclista com consequências mortais para este último. A CEMIG tem responsabilidade direta pela morte dele, pois ela tem que zelar pela integridade física de sua rede de distribuição. Os cabos devem estar fixados de forma a levar em conta que passam pelos galhos das árvores. A empresa já havia sido avisada com antecedência da presença do cabo pendurado.

Intervenção

Devido às ligações políticas da CEMIG (onde deveria predominar a técnica grassa o clientelismo), a empresa deveria sofrer uma devassa, e na direção deveriam ser colocados técnicos e administradores, e não apadrinhados de políticos mais votados.

Conclusão

Moramos em uma roça, sem consciência de seu status de capital.

sábado, 10 de setembro de 2011

Pânico no Verdinho - Betoneira tomba na Consul Antônio Cadar

Palco de um assassinato e de assaltos à Subway, a avenida Cônsul Antônio Cadar assistiu a um novo evento de terror.
 Depois de acidentes com caminhões pesados na avenida Nossa Senhora do Carmo, a BHTrans, adepta das soluções fáceis (gambiarras), simplesmente resolveu proibir o tráfego deste tipo de veículo naquela avenida. O resultado foi o trânsito destas verdadeiras "armas pesadas de ferro" desviado para as ruas internas do bairro Santa Lúcia, mais diretamente para a rua Plêiades.
 Hoje, 10 de setembro, uma delas, da empresa Holcim, oriunda do Bairro Canadá, com 8 metros cúbicos de concreto, à razão de 1.500 kg por metro cúbico, portanto 12 toneladas, perdeu o freio na Plêiades, entro buzinando na rua Iracema Pimenta, e tentou minimizar os danos, virando à esquerda (descendo) na Cônsul Antônio Cadar. O resultado foi o mostrado nas fotos.
 Quem estava almoçando na calçada entrou em pânico. A betoneira acabou tombando sobre um carro, que virou apenas uma placa de ferro, impossível de identificar o modelo. Sabe-se apenas que é da marca Fiat. O motorista, perito na manobra, conseguiu evitar o pior, e, graças a Deus, não se feriu.
 Como já deixamos claro em posts anteriores, este pedaço do bairro Santa Lúcia e São Bento está precisando de cuidados, de alguém com inteligência e competência para planejar algo que impeça estes eventos desagradáveis pelos quais nós moradores estamos passando.
 Temos ainda marginais que descem do beco no alto da rua Antares para executar furtos nos veículos próximos ao restaurante Verdinho, e que também costumam atirar nos seus desafetos na subida da rua Iracema Pimenta. Até adolescentes armados sobem a rua com o produto de sua atividade criminosa.


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Mendigos e Aposentadoria

Nós já achamos o incomum, o bizarro, mais cotidiano que acordar de manhã cedo. Mas saber que a Prefeitura aposenta os mendigos FOGE AO NOSSO SENSO DO IMPENSÁVEL.

Onde é que chegamos em termos de benesses do Estado Assistencialista aos desvalidos e abandonados ?

Chegamos, sim, pasmem, à aposentadoria dos mendigos.

Funciona da seguinte forma:

O mendigo aparece em sua rua. Como não vamos hospedar a criatura, cujos 95 % sofrem de problemas mentais (índice mais americano que brasileiro), em nossa casa, chamamos a Secretaria Municipal de Ação Social, ou equivalente.

A prefeitura vem com uma kombi e estabelece entendimentos com o sujeito de nossa questão aqui. Convida-o a um abrigo, nem que seja para o banho e higiene. O mendigo vai. É identificado (todos tem um passado) e se não tiver o registro de CPF, este é feito. Se só se lembrar do primeiro nome, arranjam sobrenome. Identificado, ELE É APOSENTADO. O abrigo que o acolheu, mesmo que temporariamente, passa a receber o valor da pensão.

Se o mendigo insiste em ficar na rua, eles voltam periodicamente, levam para banho e cuidados, e fazem um relatório (pois o recebimento da pensão tem que ter respaldo burocrático). Voltam com ele ao seu "ponto", ou onde quer que decida ficar (pois são nômades). Fazem isto até que o mendigo tome destino ignorado, mas esta informação é procastinada ao máximo. O dinheiro é a raiz do cuidado aqui.

Então, você que já estava espantado com o auxílio reclusão (recebido pela família dos presos), se espante com mais este benefício absolutamente assistencialista.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Menores Infratores e Estatuto do Menor

Todos viram cinco menores serem apreendidos e darem um enorme espetáculo diante das câmeras de TV.

Absurdo. Obra de Fernando Collor de Melo, o presidente que não queríamos, com enorme votação pelas mulheres e ingênuos que acreditavam que ele fosse caçador de marjás (ele mesmo um deles). Tudo para conseguir empréstimos internacionais e fábricas para o Brasil.

Depois deste Estatuto, comerciantes não tem sossego. Menores podem perambular pelas ruas como zumbis, sem sofrerem ação nem dano da Polícia. Comércio tem que contratar seguranças para evitar tal praga. Menor pode ficar em cracolândia, pois a PM não vai perder tempo apreendendo para depois o juiz soltar.

Outro absurdo é um soldado da PM, formado em estratégias de policiamento, prisão, direito, sociologia e outras disciplinas, correndo risco de morrer ter que lidar com estes moleques, gente sem nenhum trato, impedido de os corrigir como se deve, ou seja, com umas palmadas ou com uma correia bem dolorida.

E nas escolas ? Nas escolas é o "a gente dá aula quando os alunos deixam".

Não queremos dizer aqui que o Estatuto precisa ser revisto, e sim que ele tem que ser abolido. O abuso foi demais. Outra coisa tem que ser feita, como "Código de Direito do Estado sobre a Infância Abandonada". Só isto. A responsabilidade sobre menores que tem família "em exercício" é de pai e/ou mãe e/ou tio e/ou avô. Os que a tem mas esta não "exerce" devem estar debaixo da autoridade do Estado.

Menor na rua, só até 22:00 h. Depois deste horário, só com os pais ou responsáveis. Chega destes párias da sociedade por aí, perturbando quem trabalha. Quem tem parentes assaltados ou mortos por menores abandonados deveria processar o Estado, pois fez este estatuto absurdo, vexamoso, vergonhoso e irresponsável. Uma coisa desta é para Suiça, Dinamarca, Noruega, Alemanha, França, e não para o Brasil, que ainda está construindo seus valores como nação.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Prefeitura vai implantar taxi de luxo

Visando sanar a falta de taxis para uma clientela de maior poder aquisitivo e o movimento da Copa do Mundo em 2014, a Prefeitura de Belo Horizonte vai conceder mais 300 licenças de taxi para o município.

Já existem os taxis "azuis" que fazem o trajeto para o aeroporto, mas isto não é o suficiente. Os 6017 taxistas de BH e Contagem (segundo informações da prefeitura), poderão adquirir veículos maiores, com capacidade de até 7 passageiros, mas estes não poderão fazer o serviço de taxi lotação.

Isto também vai resolver o problema que ocorre quando se tem um grupo com quatro passageiros ou mais para um mesmo lugar, e precisam pedir dois taxis, pois o motorista faz cara feia para o carro cheio.

Ônibus de luxo

Concomitantemente a esta medida, a Prefeitiura pretende implantar ônibus mais luxuososcom ar condicionado e poltronas mais confortáveis. Quem tem mais de 40 anos lembra dos "fresquinhos" que já circularam pelas nossa ruas. No entanto, a baixa vocação da Prefeitura para fazer de BH uma cidade moderna "deixou" o serviço morrer. Não deram mais manutenção nos aparelhos de ar condicionado, e finalmente extinguiu o serviço. Pobre BH que anda a passo de tartaruga, e que NÃO TEM METRÔ.


terça-feira, 2 de agosto de 2011

Inverno seco - Incêndios na região metropolitana

Os índices de umidade em Belo Horizonte e região metropolitana estão em torno dos 30 %, considerado baixo. No entanto, hoje, quarta-feira (02/08/2011), o índice chegou a 28%, ou seja, baixíssima umidade. Abaixo de 50 % os efeitos da baixa umidade começam a ser sentidos de forma mais cabal. A umidade para conforto do ser humano deve ser de 80 %.

Na região norte de BH a umidade chegou a 20 % à temperatura de 29º.

Por volta das 22:00, começou um incêndio no morro entre a avenida Raja Gabáglia e o bairro São Bento.


Esta é a visão do incêndio de quem olha da barragem Santa Lúcia para a Raja.


Aqui uma visão mais aproximada que mostra as chamas avançando por "caminhos" onde o mato está mais seco.

Sobre o corpo humano

Este grau de umidade pode provocar, no corpo humano:


  • Cansaço;
  • Dor de cabeça;
  • Nariz e garganta secos. Devido à baixa produção de muco, o corpo não consegue fluidificar as partículas de poeira que estão no ar, bem como microorganismos invasores. O resultado é a garganta arranhando;
  • Olho ressecado. Se a situação persiste, pode ocorrer a conjuntivite;
  • Pele ressecada. A pele nas articulações dos dedos da mão (mais expostos ao ar) fica ressecada a ponto de abrir pequenos cortes que expõe o tecido sub-epitelial, provocando ardência;
  • Sangramento nasal;


Recomendações


  • Beber água aos poucos;
  • Dormir com uma bacia de água no quarto;
  • Evitar comida temperada;
  • Lavar as narinas com soro próprio;
  • Passar creme hidratante nas mãos.

sábado, 30 de julho de 2011

A falácia do transporte clandestino

Temos falado do trânsito, da falta de taxis, das ruas e avenidas inadequadas, de motoristas sem carteira, das greves de motoristas de ônibus por causa da exploração e de falta do metrô em Belo Horizonte.

Tem uns dez anos que surgiu um grande movimento de vans em Belo Horizonte. Os poucos detentores da maior parte das concessões de linhas de ônibus se moveram, alegando argumentos de clandestinidade, para acabar com as vans e instigaram a imprensa para bombardear a cabeça dos usuários de as vans eram inseguras. Das conversas surgiu o transporte suplementar, ainda insuficiente para atender a demanda. E as pessoas começaram a comprar veículos próprios, aproveitando o crédito fácil.

Tudo isto é um complô retroalimentado sempre pela cadeia:


  • Donos de empresas de ônibus inescrupulosos;
  • Indústria de veículos automotores
  • Jornalistas sensacionalistas
  • Donos de construtoras querendo explorar ao máximo os terrenos valorizados das metrópoles


Bem, alguns empreendedores (são isto mesmo, porque estão atacando setores deficientes) chegaram a ter mais de três vans, E PROCURARAM AS AUTORIDADES PARA LEGALIZAR SEU SERVIÇO. Eram sempre enrolados, e como se identificaram abertamente, passaram a ser monitorados pelas autoridades, NÃO PARA GARANTIR A FISCALIZAÇÃO, mas para serem autuados toda hora.

No Brasil é assim, a pessoa quer andar dentro da lei, e procura as autoridades. Pedem uma extensa documentação, só faltando pedir tipo sanguíneo, e vão enrolando a pessoa. Enquanto isto, vão enviando cobranças de impostos, de taxas, etc. E os interesses excusos utilizam seus "conhecidos" da imprensa para espalhar falsos discursos com meias verdades (e se você soma duas meia verdades, não obtém uma verdade inteira).

Mas como o brasíleiro é profícuo em idéias (aqui não cabe o substantivo "jeitinho", pois o transporte é um setor ALTAMENTE deficiente), abandonaram as vans, e começaram a utilizar veículos particulares tanto para conduzir passageiros no perímetro urbano quanto para viagens intermunicipais.

Como bem o disse um destes motoristas na Rádio Itatiaia, "eu pego o passageiro na porta da casa dele, levo, e depois deixo novamente na porta de casa".

Perguntamos:

Um ônibus faz isto ?

O ônibus é um dos veículos mais inseguros para a população. Mal o último passageiro adentra o veículo, e o motorista já está arrancando, por causa da pressa e do trânsito ruim. Isto acrescido do fato de que os passageiros entram pela frente e vão andando para trás, coisa antinatural. Os assaltos aos ônibus nas regionais mais pobres de BH são constantes. Os ônibus demoram.

E o vexame maior:

A Prefeitura incompetente não consegue implantar o metrô em BH

Isto tem anos. O preço de tal obra só aumenta, tornando-o mais e mais inviável.

O direito do motorista

Se um cidadão compra um veículo, paga as prestações, paga IPVA, seguro obrigatório (já viram isto, um seguro obrigatório), revisões, manutenções, estacionamentos e ajuda a manter milhares de empregos (a indústri automobilística ocupa o primeiro lugar no ranking de empregadores), ele pode transportar quem quiser de onde e para onde quiser, sendo remunerado ou não para isto. Não existe como lhe tolher este direito.

Com seu veículo você leva acidentado para o Pronto-socorro, quanto se dispõe a isto. É por acaso transporte clandestino ? Você pode levar mãe ou pai de sua faxineira para a casa deles no interior. É transporte clandestino ? Você pode transportar um bolo de aniversário, roupas para um conhecido, levar colegas que vão "rachar" a gasolina com você. É transporte clandestino ?

Ora bolas, transporte clandestino e criminoso, para nõs, é pegar um ônibus para um trajeto que você faz em 25 minutos a pé, e esta viagem durar 40 minutos, E A GENTE AINDA TER QUE PAGAR PARA ISTO.

Conclusão

A Prefeitura tem que fazer seu trabalho BÁSICO:

Prover a cidade de transporte público bom

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Desapropriações e Copa do Mundo 2014

No post anterior falamos justamente sobre a lentidão do progresso e do estrangulamento do trânsito na região centro-sul.

Fuçando daqui e dali, detectamos mais um fator para tal estado de coisas. E achamos um fator, imaginem só, oriundo da ONU (Organização das Nações Unidas). Levando seu interesse por Direitos Humanos para além do humano e além da ordem, a relatora especial do Conselho de Direitos Humanos da ONU Raquel Rolnik critica as desapropriações, falando direito das pessoas à moradia, etc.

Ora, ora, tem muito tempo que os países desenvolvidos, que destruíram seu meio ambiente, ou provocaram guerras (como Alemanha), que acabaram com as florestas de carvalho européias para fazer clareiras para suas batalhas (Inglaterra e França), com seus rios absolutamente imundos (Sena, Reno, Danúbio, Tâmisa) estão de olho no Brasil, para que ele não cresça. Ou seja, eles acabaram com o próprio ambiente e vem dar mais do que conselhos: condicionam empréstimos de BID, BIRD e Banco Mundial à nossa obediência às suas regrinhas. O absurdo estatuto do menor, que protege marginais, foi imposição internacional, e o infelizmente ex-presidente Collor o apressou e aprovou, só para ver dinheiro no seu bolso ladrão.

Falamos sobre as estreitas avenidas de BH, ocupadas ao longo da história curta de nossa cidade, que não permitem o progresso. Então vem uma "relatora especial", que não usa nossa malha viária todo dia, falar de direito de moradia, para pessoas que estão recebendo indenizações para deixar corredores anacrônicos de trânsito, em prol do BEM COMUM.

Hoje, e aliás de uns 20 anos para cá, aspirantes a consultores procuram um termo de efeito, para encaixar em qualquer situação, e fazerem discursos. São meros oportunistas, medíocres e de visão estreita. "Auto-ajuda", "personal training", "vendedor pit-bull", "sustentabilidade" são alguns dos termos inventados por teóricos que almejam vender livros e faturar em cima de gente sem personalidade e sem direção.

E esta relatora e seus superiores estão a serviço dos "Direitos Humanos" de qualquer um que lhes interesse, mesmo os que travam o progresso.

Copa do Mundo 2014 - BH aguenta ?

Estamos no período de férias, portanto está bom o trânsito. Mas qualquer retenção nestas avenidas estreitas como Prudente de Morais, Contorno (estreita sim), Cachoeirinha, Pedro II (outra pretensa avenida, larga prá nossa roça, mas estreita para uma metrópole) prejudica pelo menos uns 4 km nas ruas vizinhas.

Belo Horizonte não tem hotéis suficientes, não tem metro que o valha, seus restaurantes ficam lotados (simples "garagens" adaptadas) só com o público de trabalhadores, o número de taxis é ridículo, estacionamento é artigo de luxo, as ruas do centro da cidade são sujas, suja está a Savassi, ex-praça nobre.

Pelas previsões e pela observação a olhos vistos, já se prenuncia que a cidade vai parar em 2012 em desordem de trânsito e serviços. Pelo amor de Deus ! O que vai ser de BH se a mentalidade de crescimento dos cidadãos não mudar ?

Nossos supermercados mal atendem o público de costume, vizinhança somente. Os shoppings são expandidos e logo estão defasados. É preciso projeto não para o ano seguinte, mas para cinco anos, levando em conta o crescimento e prevendo folga. Percebe-se a lentidão do progresso em nossa capital no momento em que colocamos o pé para fora de casa pela manhã.

O Centro Administrativo, acreditava-se, deslocaria uma grande parte do movimento dos cidadãos para a zona norte, e também faria com que muita gente mudasse para lá. Pois não sentimos nenhuma mudança. A região Centro-Sul da Cidade está crescendo e não dá sinais de que este crescimento vá diminuir. E a razão é um fenômeno de autoalimentação do estado econômico. Cada uma das nove regiões de BH virou um micro-município, autosuficiente, autogeradora e autoconsumidora. A tentativa de deslocamento do centro nevrálgico para a zona Norte foi um sonho, um devaneio.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Casa abandonada na rua Crucis, bairro São Bento

Em um bairro com terrenos tão caros, torna-se em enigma constatar terrenos com casas abandonadas. Vocês duvidam ?

Então desloquem-se para a rua Crucis, na altura do número 100. Veja a foto do Google Street view:


Alguns dias atrás foram colocados tapumes de madeira, e os mesmos foram arrancados e levados por oportunistas, que em tudo o que está disponível acham ser de sua a propriedade.

E o proprietário ? Por que não ocupa o local, afinal a melhor vigilância, seja na guerra, seja na vida comum é a ocupação humana. Se é bem de inventário, ou bem de renda, ou bem abandonado, o proprietário tem que ser acionado pela Prefeitura para cercar o terreno. E se não pode por ele se responsabilizar, que o venda para alguém que saiba usar um terreno localizado em bairro nobre.

Imóveis abandonados só servem de convite para ser esconderijo de mendigos, drogados, marginais ou de alguém que vá ocupá-lo por muito tempo, para depois pedir usucapião.

O vereador do bairro, senhor Fred Costa, tem que olhar por este e por outros problemas.