Antes do Verão entrar, o calor está mostrando o seu poder.
Nesta primavera, Belo Horizonte, uma verdadeira "frigideira coberta de asfalto" está enfrentando temperaturas extremas. De manhã já começamos com 28 graus, quando ainda prevalece o frescor da noite. Na hora do almoço temos de 34 a 35 graus. E de tarde, quando as numerosas construções absorvem e liberam calor em ondas, junto ao teor aumentado de gás carbônico oriundo dos escapamentos de uma quantidade assombrosa de veículos rodando nas ruas, a coisa toda pode chegar a 37 graus.
Estas temperaturas não se constituem no normal de nossa cidade. Os motivos estão no parágrafo anterior. A gestão pública vai ter que pensar em escalonamento de horários, novo revestimento de vias públicas (não ao asfalto) e zonas de comércio mais próximas das pessoas nos bairros. É preciso incentivar as pessoas a morarem mais perto do seu trabalho.
Engarrafamentos e movimento de pessoas através de veículos próprios são fatores de aquecimento do espaço público. As árvores e canteiros são cada vez menos numerosos. Os prédios altos produzem sombra e vento, mas também exalam calor de noite, devido ao alto fator de absorção do concreto.
Muitos conceitos de construção de cidades e de trânsito tem que ser revistos.
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