sábado, 2 de fevereiro de 2013

Banda Mole em Belo Horizonte

Nos anos de Getúlio Vargas, durante a Segunda Guerra Mundial, foi instituído o Dia da Raça, para lembrar a contribuição de cada grupo étnico na formação do Estado Brasileiro. Sua intenção não era outra senão a de enaltecer a si próprio, como "aquele eleito por todas as etnias".

Nos últimos anos, a Banda Mole, primordialmente concebida como uma brincadeira em que homens se vestiam de mulheres para criticá-las, está se tornando algo que poderia ser denominado "Dia da Raça Gay" !?

Não existe uma vaga sequer nos hotéis de Belo Horizonte, e olha que a cidade vem se preparando para eventos internacionais. Belo Horizonte já é um dos maiores polos gays do Brasil. O comércio e a indústria hoteleira, bem como o setor de restaurantes e boates, estão simplesmente estourando de tanto faturar.

Dia da Raça

É muito perigoso colocar no calendário uma manifestação desta, já corrompida no seu sentido inicial, no caso da Banda Mole, uma simples brincadeira. Não se exalta um grupo social como se fosse um grupo ideológico. Os gays e homossexuais, sem se darem conta, estão associando os eventos de carnaval à sua manifestação, que mesmo não sendo ideológica, corre o risco de se tornar tal coisa.

E quando algo se torna uma ideologia, está perigosamente tendendo a ser combatida com oposição férrea. Os gays e homossexuais só precisam garantir seus direitos de cidadãos, sem começarem a se fechar num grupo ideológico, pois as consequências poderão ser funestas. Afinal, direito de cidadão é garantido pela Constituição e pelos Códigos Civil e Penal.


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