domingo, 17 de fevereiro de 2013

O Jornalismo, a Televisão e Facebook como agentes do Caos

Pense bem, muitos dos problemas urbanos tanto de infra-estrutura quanto de comportamento dos cidadãos se deve às más influências do Jornal e da TV.

Jornal

As capas dos jornais já são "tramadas" para chamar a atenção sobre alguma coisa que incomoda no cenário urbano, mas com abordagens pessimistas. Título como:

Só tende a piorar;
Prepare-se para a mordida do Leão;
Trânsito vira um inferno na volta às aulas;
Metrô vai atrasar;
O dinheiro foi pro ralo.

Já foi dito que a imprensa existe mais para alarmar do que para informar. Informar custa tempo e pesquisa, coisas que o jornalista diário não tem. Aliás, o jornalista de hoje não conhece coisas simples como conversão de unidades, tanto de massa quanto monetárias.

A Televisão

A televisão possui o forte apelo do "ser visto". Os próprios apresentadores americanos falam seu nome, não como assinatura da reportagem, e sim mais para o lado do "fui eu quem fiz". Os telespectadores não estão nem aí para isto.

Os entrevistados também, mesmo sendo cientistas, professores, engenheiros, estão mais interessados em aparecer, para depois se verem, do que em informar à população sobre algo grave ou inovador que está acontecendo. Em níveis mais graves estão aqueles cientistas, como os do efeito estufa, que aderiram à linha de um ou outro jornal, para aparecerem, como uma espécie de profetas do Apocalipse, para angariarem convites para proferirem palestras, muitas delas pagas.

Duplo caminho

Então, como conclusão, temos a união da fome com a vontade de comer: de um lado a imprensa querendo forçar uma tese (a pior, pois esta é que vende) e do outro um ou mais cientistas ou profissionais do povo querendo aparecer aderindo àquela tese, pois esta é aquela que o povo quer ouvir.

O povo, NÓS, também somos culpados, pois somos como os urubus consumindo o lixo da informação.

Redes Sociais

O mesmo fenômeno ocorre nas redes sociais. Agora o povo pode, ele mesmo, lançar suas teses e aparecer. E a técnica é colocar aquilo que os outros gostam de ouvir ou de ver, mesmo que o seu pensamento não seja aquele. Chamaríamos a isto de efeito espelho, tanto do lado de quem põe, quanto do lado de quem vê.



Nenhum comentário:

Postar um comentário