quarta-feira, 15 de maio de 2013

O que é esta tal de Dengue - O que são Flavivirus - Qual a relação com a Hepatite ?

Fruto da globalização, as viagens e trocas de elementos entre os diversos ecossistemas trouxeram para o Brasil esta moléstia tropical.

Reconhecidamente o mosquito Aedes Aegypti alcançou novas paragens entre as roupas e bagagens dos aviões que cruzam o oceano, levando os ávidos "novos ricos" da Era dos Governos Populares Brasileiros, e trazendo os estrangeiros que querem conhecer o país da Copa 2014 e suas praias. Tudo está mais fácil. Muitas companhias aéreas, passagens acessíveis e companhias de Turismo em ascensão. O Turismo é o negócio do início do século.

Um mal relacionado a profecias e ao país dos faraós veio para o Brasil com o nome de Dengue. Esta doença é causado pelos Flavivirus, levados para cá e para lá pelo mosquito citado. Esta espécie, os Flavivirus, é da mesma família da Hepatite C e da Febre Amarela. O local de ataque é o fígado. A tese é comprovada pela degeneração observada nos hepatócitos (células do fígado), bem como a hiperplasia (multiplicação anormal) das células de Kupffer (no mesmo fígado, células que comem restos de outras células, vírus e agentes estranhos). O mesmo efeito é observado na Hepatite C e febre amarela.

O fígado

Relacionado apenas a processos de digestão, este órgão é o laboratório do corpo humano, e segundo filtro (após o rim). Ele limpa o sangue, produz enzimas, armazena energia em enormes polímeros de glicose (glicogênio), metaboliza medicamentos, e é o fornecedor das numerosas substâncias que o corpo precisa.

É um faz tudo, mas também é o preferido para os ataques desta família de vírus. Na dengue, a contagem de plaquetas cai, podendo levar às hemorragias. O repouso é fundamental até para evitar situações de risco como inflamações e cortes. Mas ele tem como principal função poupar o fígado de esforço, pois ele é que libera energia para o metabolismo.

Esta quase destruição do fígado pelo agente viral, gera a dor de cabeça que não pára, e que muda de lugar. Primeiro afeta os olhos, e depois se transfere para a nuca. Na garganta, produz-se um muco de gosto intolerável quando em contato com o alimento, fazendo com que a pessoa encontre conforto somente em líquidos. Neste hábito a pessoa pode perder até 8 quilos nos 7 até 10 dias de sofrimento em meio a um cansaço indescritível. A face fica abatida, meio amarelada, efeito característico desta família de vírus. Mas os gargarejos com vinagre em água morna ou óleo de copaíba podem permitir que a pessoa coma um pouco, sem abusar de gorduras.

Deve-se fazer o indivíduo consumir alimentos leves, de preferência contendo ferro, e frutas de 3 em 3 horas, e ingerir muito líquido. Complementos vitamínicos e sais minerais são muito úteis, para induzir o sangue a voltar às contagens normais de seus componentes.

As dores típicas de gripe também afetam as articulações e músculos. Em muitos pacientes a dengue começa com dores nas pernas.

Medicamentos

Ora, se os medicamentos são bons para aliviar o sofrimento produzido pelos sintomas (dor e febre), eles trazem consigo substâncias não naturais que acabam por cair no fígado para serem metabolizadas. Um dos vilões do fígado, se utilizado durante 7 dias ou mais é o Paracetamol. E o pior é que ele é o mais recomendado com base em sentimentos empíricos, que não resistem às experimentações. Daí ele produzir a forma mais aguda da Dengue: a hemorrágica. O fígado já está doente, e ainda se exige mais dele; é claro que ele entra em falência.

Acompanhamento clínico

A Dengue produz a baixa das plaquetas, responsáveis pela coagulação do sangue, e dos leucócitos (células de defesa do organismo).  As plaquetas devem voltar à contagem entre 150 mil e 400 mil por mililitro de sangue, e os leucócitos de 4 mil a 10 mil por mililitro de sangue. Uma simples gripe abaixa a contagem de leucócitos no sangue.

Conclusão

Já que a Dengue, pelo conjunto de seus sintomas, induz o paciente à prostração, o melhor remédio é o descanso, e não abusar do fígado com alto uso de medicamentos contra febre e contra a dor.

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