terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Carroceiros e ambulantes

Entrará em discussão no âmbito municipal uma regulamentação séria para os carroceiros que andam pelas vias de Belo Horizonte sem lei e sem ordem. O que se discute aqui não é o aspecto legal nem logístico. Estes prestadores de serviço amador não compreendem que o município é um organismo que precisa funcionar sincronizado. Eles tem a mente embotada e uma frase de desculpa:

"Eu preciso trabalhar e este é o único meio que eu tenho"

Desde o império egípcio existem leis e regulamentos que regram a vida nos aglomerados humanos. Em pleno século XXI existem pessoas que acreditam que podem fazer a lei de sua vida e seguí-la, ignorando autoridades. Para estas pessoas só elas existem. Por isto impedem vias e ficam atrasando o trânsito dominado por veículos cujo motor tem uma força mais que 90 vezes maior que a de sua carroça. Eles ignoram o retorno dos impostos para a sua vida.

Membros mais instruídos de nossa população também ignoram o que é uma vida em comunidade organizada (não nas falsas comunidades dos morros). Muita gente não quer pagar impostos como IPTU, ICMS, FGTS e etc. É o desprezo pelo outro. É achar que a casa é um castelo e que sua própria pessoa é um rei. Quem quer viver numa cidade precisa colaborar. Nos morros da região serrana, neste início de ano, no Rio de Janeiro, as pessoas viram quanto custa viver seguindo a própria cabeça, ao invés de seguir as regras do poder público.

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