terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Chuva e buracos

Assistimos a muitos documentários que tratam da antiga Roma. As ruas de Roma eram concebidas de tal forma que se realizavam através de camadas sucessivas de pedras, desde as maiores no fundo até as menores, chegando ao revestimento na superfície. Estas ruas estão lá até hoje, onde ainda não se colocou o revestimento asfáltico. Isto começou em pelo menos 100 antes de Cristo.

Falamos agora de Belo Horizonte, 2 mil anos depois (grosso modo), e observamos, todos os anos, na estação das chuvas (bode expiatório), buracos se abrindo em plena era da Internet da eletrônica, das TVs de LED, das máquinas digitais. O que é que é isto ? Políticos são só desculpas. Foi por causa disto, foi por causa daquilo. E estão cheios de verbas, ICMS, IPTU, orçamento participativo, aportes das multas municipais, taxas comerciais e verbas do Ministério das Cidades.

Tenham a santa paciência, comparamos um império de 2 mil anos com uma metrópole mergulhada em tecnologia. Se o prefeito e secretários fossem os tribunos de Roma, seriam açoitados sem dó nem piedade e encerrados a ferros em algum buraco. É preciso ter honra e honestidade. Belo Horizonte não pode ter mais nenhum buraco por causa de chuva. É anacrônico, inadmissível, absurdo e execrável algo deste tipo.

A guia de IPTU chega sem falta, impressa em impressoras modernas a laser, contendo informações geridas por bancos de dados os mais modernos do mundo, mas a rua tem buracos. Ora bolas. Cidadão, você paga imposto.

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