Nós já achamos o incomum, o bizarro, mais cotidiano que acordar de manhã cedo. Mas saber que a Prefeitura aposenta os mendigos FOGE AO NOSSO SENSO DO IMPENSÁVEL.
Onde é que chegamos em termos de benesses do Estado Assistencialista aos desvalidos e abandonados ?
Chegamos, sim, pasmem, à aposentadoria dos mendigos.
Funciona da seguinte forma:
O mendigo aparece em sua rua. Como não vamos hospedar a criatura, cujos 95 % sofrem de problemas mentais (índice mais americano que brasileiro), em nossa casa, chamamos a Secretaria Municipal de Ação Social, ou equivalente.
A prefeitura vem com uma kombi e estabelece entendimentos com o sujeito de nossa questão aqui. Convida-o a um abrigo, nem que seja para o banho e higiene. O mendigo vai. É identificado (todos tem um passado) e se não tiver o registro de CPF, este é feito. Se só se lembrar do primeiro nome, arranjam sobrenome. Identificado, ELE É APOSENTADO. O abrigo que o acolheu, mesmo que temporariamente, passa a receber o valor da pensão.
Se o mendigo insiste em ficar na rua, eles voltam periodicamente, levam para banho e cuidados, e fazem um relatório (pois o recebimento da pensão tem que ter respaldo burocrático). Voltam com ele ao seu "ponto", ou onde quer que decida ficar (pois são nômades). Fazem isto até que o mendigo tome destino ignorado, mas esta informação é procastinada ao máximo. O dinheiro é a raiz do cuidado aqui.
Então, você que já estava espantado com o auxílio reclusão (recebido pela família dos presos), se espante com mais este benefício absolutamente assistencialista.
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