Os cidadãos, em sua grande maioria, simplesmente ignoram que existem canos e mais canos, tanto de água quanto de esgoto, sob a terra em que pisam, ou sob o asfalto em que trafegam em seus veículos.
Crescemos com a falsa ideia de que o solo em que pisamos é duro, de que as rochas também são duras e estáticas. Ledo engano. A terra das vias urbanas e rodoviárias é apenas COMPACTADA. Sendo matéria, esta terra está sujeita às alterações de temperatura, umidade e VIBRAÇÕES. Consequentemente, e por se constituírem de matéria sujeita às mesmas leis físicas, os canos, MESMO DE AÇO da rede de água, se deformam e se deslocam sob o solo.
O trânsito virou algo inimaginável para os engenheiros de 30 anos atrás. Existem redes de água e esgoto bem velhas, e o solo que as envolve sofre todas estas influências citadas. São carros maiores, caminhões, betoneiras, ônibus cheios que, pior, não só trafegam como freiam constantemente em cruzamentos ou curvas. A freada produz uma força para a frente que se propaga nas camadas de solo, terminando por atingir as redes de água e esgoto.
A solução
A solução, onerosa e demorada, seria envolver todas as redes com um "envelope" de metal ou concreto. Isto elevaria os custos destas redes de tal forma que a tarifa iria às nuvens. Cabe à consciência do cidadão não ficar acusando as companhias de águas por constantes vazamentos. É uma razão física e geológica, e a constância destes rompimentos está até controlada. E cabe às Prefeituras providenciarem rápidas soluções de tráfego, pois o assunto já vem sendo debatido nos últimos 30 anos, e o que observamos é umka sucessão de Prefeitos molengas, hesitantes e medrosos, que não agem.
Conclusão
O Cidadão deve ter consequência dos problemas globais do GRANDE CONDOMÍNIO em que se transformaram as metrópoles.
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