sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Querem colocar a culpa do metro no contribuinte - Imposto pós-pago

Sabemos que os impostos foram uma combinação social, em que todos contribuem, como uma taxa de condomínio para a cidade, de forma a manter os serviços em dia.

Mas os jornais e as notícias confirmam que o que se faz com o nosso dinheiro suado que vai para os impostos municipais não se transformam em benefícios. Acordos políticos e a cupidez dos nossos legisladores por dinheiro acaba sangrando toda a verba.

Pois bem, a imprensa está veiculando que a culpa de Belo Horizonte estar sem metrô é do contribuinte, que não paga IPTU e ISS. Não vamos nem discutir o conceito de ambos, que em sua raiz não tem como justificar a si próprios (Imposto sobre propriedade e Imposto sobre serviço, não tem nem lógica). O fato é que o valor é que interessa. O cidadão tem que usar seu salário para se manter e aproveitar um pouco da vida, e estes impostos são caros.

Nem os benefícios governamentais conseguiram aumentar o aporte de dinheiro no bolso do cidadão para que ele ficasse mais a vontade para pagar impostos. E se fosse este o caso, ainda assim, vendo o retorno que não existe (obras inexistentes de infra-estrutura, trânsito caótico, favelas, segurança), o cidadão não se sente nem um pouco estimulado a pagar impostos. O Brasil é o país do imposto.

Imposto pós-pago

Diante da inércia e incompetência das autoridades de nosso município (já que falamos só de BH neste blog), o imposto deveria ser pós-pago, ou seja, assim que o povo fosse vendo as etapas das obras e benfeitorias prometidas pelo Prefeito, ele iria pagando os impostos. Esta forma de imposto pré-pago, indo a verba parar no bolso dos ladrões não é honesta e nem moral.

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