sábado, 20 de outubro de 2012

Região Sul em estado de sítio - Onda de assaltos

O policiamento por patrulhinhas e motocicletas foi intensificado na Região Sul, devido às ocorrências recentes de assaltos às residências.

Ora, vamos usar a lógica. Onde se encontra a POSSÍVEL riqueza, vigora mais a cobiça pelo alheio. As pessoas que possuem casas na Região Sul herdaram patrimônio e hábitos antigos, ou cresceram no meio empresarial, acumularam riqueza e se mudaram para a Zona Sul, copiando hábitos antigos também. Entre estes está o não saudável hábito de guardar dinheiro em casa, e moeda estrangeira.

Mas, fariam isto por hábito herdado ou copiado, ou isto transcende as hipóteses até aqui normais ? Existem ganhos que não se pode confessar, e que também não se pode DECLARAR. Estão entendendo ? E outros sofrem por causa desta possibilidade.

Vigilância

Se existisse vigilância da Polícia, ou da rede de vizinhos, "olheiros" que ficam por aí, nas ruas, usando o disfarce de suas atividades como pedreiros, bombeiros, pintores, lavadores de carros, tomadores de conta e catadores de papel poderiam ser detectados.

Ora, já somos identificados com nome e foto, recebendo um número em nossa carteira de identidade, e aceitamos isto, pois pertencemos a uma sociedade. Por que não cadastrar os prestadores de serviço ? Quer trabalhar no bairro ? Então que se cadastre na Associação de Bairro.

Epidemia

Se o roubo às residências se tornou uma epidemia, o contexto mudou. Não se pode mais falar em Liberdade absoluta. Os bairros São Bento, Santa Lúcia, Luxemburgo e outros convivem com uma AMEAÇA EM POTENCIAL, a saber a Favela da Barragem. Não chamamos favela de comunidade, pois todos sabemos que eles não encaram a sociedade organizada como a sua sociedade. Os valores deles são outros, tanto que deram a si o nome coletivo de comunidade.

Os objetivos destas pessoas são diferentes, sua cultura, sua música, seu modo de proceder nas ruas, tudo, tanto que eles citam sempre o preconceito. Se existe preconceito existe identificação. Se existe identificação, existem características de procedimentos diferentes, portanto está provada a diferença.

Então, diante da Epidemia, deve-se utilizar formas de proceder diferentes. O direito de ir e vir tem que ser exercido sob vigilância e sob checagem. Será que carros com elementos suspeitos podem ficar próximos às casas de tocaia, para observar horários das pessoas saindo e entrando de casa ? Não. Deve-se implantar o "CIRCULANDO".

Direitos

Os direitos devem advir de inserção na sociedade. Na sociedade, quem trabalha está atrás de direitos, pois está cumprindo seu dever. Quem está em casa provavelmente já trabalhou. Mas quem está vadiando de forma que não se consegue identificar a sua "direção cotidiana", precisa ser checado.

Não existe LIBERDADE TOTAL quando se está em situação de exceção, de quebra do sossego da sociedade, portanto ninguém critique as atuais e futuras ações do Estado através da Polícia, para por ordem nesta EPIDEMIA de assaltos.

O caso Cecília Bizzotto

Já foi levantado que os assaltantes e assassinos da artista são do Morro do Papagaio. A população desinformada e que levanta teses estapafúrdias sugeria que eles fosse do Rio de Janeiro, desconhecendo o forte elemento de territorialidade contido na psiquê dos contraventores de ação, como homicidas e ladrões.

A população se arma

Armas de uso pessoal são muito fáceis de se conseguir, principalmente pela parcela da população que tem dinheiro e conhecimentos. E é justamente esta parcela da população que está se sentindo ameaçada. As campanhas de desarmamento ficam absolutamente inócuas em sentido e em consequências, quando ocorre uma onda de assaltos do tipo que vem acontecendo. As tentativas de assalto futuras se transformarão em mortes de criminosos, pois não existe policiamento ostensivo. Se o Estado diz para a população que se desarme, e a deixa indefesa, a recomendação vira NADA. É esperar pelas próximas tentaivas.

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