quinta-feira, 28 de julho de 2011

Desapropriações e Copa do Mundo 2014

No post anterior falamos justamente sobre a lentidão do progresso e do estrangulamento do trânsito na região centro-sul.

Fuçando daqui e dali, detectamos mais um fator para tal estado de coisas. E achamos um fator, imaginem só, oriundo da ONU (Organização das Nações Unidas). Levando seu interesse por Direitos Humanos para além do humano e além da ordem, a relatora especial do Conselho de Direitos Humanos da ONU Raquel Rolnik critica as desapropriações, falando direito das pessoas à moradia, etc.

Ora, ora, tem muito tempo que os países desenvolvidos, que destruíram seu meio ambiente, ou provocaram guerras (como Alemanha), que acabaram com as florestas de carvalho européias para fazer clareiras para suas batalhas (Inglaterra e França), com seus rios absolutamente imundos (Sena, Reno, Danúbio, Tâmisa) estão de olho no Brasil, para que ele não cresça. Ou seja, eles acabaram com o próprio ambiente e vem dar mais do que conselhos: condicionam empréstimos de BID, BIRD e Banco Mundial à nossa obediência às suas regrinhas. O absurdo estatuto do menor, que protege marginais, foi imposição internacional, e o infelizmente ex-presidente Collor o apressou e aprovou, só para ver dinheiro no seu bolso ladrão.

Falamos sobre as estreitas avenidas de BH, ocupadas ao longo da história curta de nossa cidade, que não permitem o progresso. Então vem uma "relatora especial", que não usa nossa malha viária todo dia, falar de direito de moradia, para pessoas que estão recebendo indenizações para deixar corredores anacrônicos de trânsito, em prol do BEM COMUM.

Hoje, e aliás de uns 20 anos para cá, aspirantes a consultores procuram um termo de efeito, para encaixar em qualquer situação, e fazerem discursos. São meros oportunistas, medíocres e de visão estreita. "Auto-ajuda", "personal training", "vendedor pit-bull", "sustentabilidade" são alguns dos termos inventados por teóricos que almejam vender livros e faturar em cima de gente sem personalidade e sem direção.

E esta relatora e seus superiores estão a serviço dos "Direitos Humanos" de qualquer um que lhes interesse, mesmo os que travam o progresso.

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