Profissão solitária, de alto risco e desordenada é a de taxista.
Existem 4 tipos destes:
O proprietário que dirige;
O proprietário sanguessuga;
O diarista sofredor;
O motorista a salário;
Um tio da minha esposa foi taxista dos anos 50 a 80 mais ou menos. No final da vida tinha só a casa e os filhos que o ajudavam pouco ou nada, Este é o fim dos profissionais que, no auge da saúde, não pensam na velhice.
Agora o governo quer, com justiça, regularizar a profissão com base nos quatro tipos citados. A placa vai ser bem de herança, porque não houve jeito de tomar de volta as mesmas, alegando o desgastado argumento de concessão. Fazer isto seria o mesmo que Portugal reinvindicar o Brasil de volta, pois poderia alegar que nos deu o país por CONCESSÃO.
As prefeituras não precisam possuir o serviço de taxi municipal. Elas precisam é melhorar o transporte público e regulamentar as variações que surgem como solução para uma demanda especial que surge. Ou seja, ela tem que preocupar com o transporte de massa, com as artérias rodoviárias dos grandes centros, com a sinalização, com a fiscalização e com as multas.
Prefeitura não tem que se preocupar excessivamente com exceções. E a preocupação com a tal licitação que não vem foi excessiva, inócua, ridícula e deletéria. Belo Horizonte precisa é do metrô. Se não existe coragem, competência e fundos para pagar desapropriações, é preciso recorrer ao governo estadual e depois ao federal.
Motorista de taxi é exceção (5 mil em milhões), portanto, é preocupar só em fazê-los cumprir as leis de trânsito, impedir concorrência desleal e cobranças excessivas. O que passar disto é perda de tempo.
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