terça-feira, 19 de julho de 2011

Lei seca

Antes os acidentes eram só estatísticas, eventos raros de se ver. Alguém dizia, eu vi uma batida, eu vi um caminhão tombar, e nós quase não acreditávamos, pois eram raríssimos.

Agora, de uns 5 anos prá cá, somos testemunhas de motoqueiro caindo, motorista subindo no passeio, ônibus derrubando poste, e o pior, acontecendo na nossa frente, e pelo menos uma vez por semana. Notícia de colega que perdeu parente em 381, 262 ou BR-040 é toda semana. O raro virou cotidiano. Tem muita gente na rua, se abrogando direitos de motorista só porque tem a carteira, e ela só corresponde a uma autorização para gente responsável.

A bebida

Praga maldita do álcool. Parentes e colegas já se chafurdaram nesta merda de álcool, vendido como se fosse água, em prol do lucro. Ainda tem bobo que diz coisas como:

Você tem que ser responsável ao beber

Só bebe quem quer

Eu bebo sim, estou vivendo. Tem gente que não bebe e está morrendo

Eu só bebo socialmente

Malditas frases. Parece até que, após experimentar, pessoas que já tem em seu código genético "simpatia" pelo álcool, vão conseguir se controlar.

A bebida e o PIB

A manutenção de planos de saúde dos dependentes, despesas com tratamento e os males sociais para a família do alcoólatra são tão grandes, que até a nossa economia é afetada. Estas pessoas são menos braços para trabalhar e mais bocas para alimentar e manter com remédios. Sua produtividade é negativa, e afeta a quantidade de bens que o país produz. Precisamos de bens de consumo, e não de remédios. Precisamos de operadores de máquinas, vendedores, entregadores, e não de pacientes em clínicas de recuperação.

A bebida e a direção automobilística

Na primeira infração por embriaguez, a carteira do infeliz deveria ser retida por 4 anos, e para readquiri-la, o indivíduo teria que provar que fez tratamento, e que não é mais dependente. Chega de meias medidas. Gente desta laia tem que ser tirada da rua sumariamente. Não é preciso julgamento para motorista que é parado, e para sair do veículo precisa do policial para apoiá-lo, pois não consegue sequer ficar de pé.

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