segunda-feira, 18 de abril de 2011

Cemig atrapalha o trânsito e o programa chama Premiar

Não faz sentido, como várias iniciativas para impressionar a população e mostrar serviço, porém sem planejamento e sem parcimônia.

Subindo a rua Antônio Dias, bairro Santo Antônio, próximo de duas horas, um enorme congestionamento se estabeleceu no que é uma subida de morro. Um caminhão da Cemig executava mais uma demanda por corte de árvores próximas demais da rede elétrica. Esta demanda está dentro do que a esta empresa chama de programa Premiar.



Vê-se pela hora e pelas consequências, em dia de trabalho, que o programa é uma ação de Comunicação com fins de visibilidade: "Olha, estamos trabalhando". A empresa faz o trabalho, mas provoca aquilo que mais irrita o cidadão das grandes cidades: o trânsito. Não se consegue andar a vontade, com agilidade no trânsito. Tem sempre Sudecap fazendo manutenções, BHTrans mexendo nos sinais, caçambeiro carregando e descarregando, ônibus parando em ponto e segurando o trânsito.

Manutenção em metrópole tem que ser no período da noite. É preciso pedir licença da BHTrans para interromper o trânsito, então ela precisa regular a bagunça. Interrupção desta espécie só fora do expediente de trabalho. Rua precisa ficar livre. Que paguem horas extras, pois são firmas de serviços terciários.

Todos estão conscientes de que a pior praga das grandes cidades é o trânsito. Nosso PIB vai embora em gasolina queimada a toa, assim como a qualidade do ar e os nervos de motoristas e pedestres com as excessivas paradas e burrices dos gestores municipais, ao ignorar a lógica na manutenção da infra-estrutura.

Rua tem que ficar livre para o trânsito fluir.

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