- Belo Horizonte tem 5.981 licenças (1 táxi para 373 habitantes) das quais 298 são intransferíveis;
- Em BH o preço da "plaquinha" está entre R$ 90.000 e R$ 120.000;
- Em São Paulo o valor pode chegar a R$ 250.000 (um absurdo);
- A concessão é de um serviço municipal, portanto o concessionário (e não dono), não pode fazer o que quiser com esta licença;
- A diária de condutor (não concessionário) é de R$ 130,00 fora gastos com combustível;
- Quem dá o curso de condutor é o SEST/SENAT;
- Os táxis transportam 100.000 passageiros por dia (1 táxi deve fazer 16 corridas por dia em média);
- Seis empresas fazem negociações com placas, contrariando a lei, conforme o destaknews;
Pelas informações, podemos dar o seguinte diagnóstico:
- Existe uma enorme margem de licenças para que as empresas clandestinas façam uma verdadeira "farra" de ilegalidade, comprovada pelos valores absurdos citados;
- O número de táxis é até razoável, mas a verdadeira conta deve dividir o número por três, pois tem motorista que só trabalha em um turno, além do mais pelo fato de que uma pessoa normal não aguenta dirigir 24 horas seguidas;
- A carga sobre alguns motoristas é bem pesada. Se vemos muitos parados em pontos, outros devem perfazer, por dia, mais que a média de 16 corridas, o que já é demais;
- Se existe gente cobrando diária de R$ 130,00, primeiro é porque é dono e não roda com o táxi, segundo que aufere um ganho de R$ 2860,00, sem gastar com combustível, e provavelmente tem mais carros rodando por sua conta;
Portanto, é preciso colocar um fim em todas estas irregularidades. Uma classe está sendo explorada, e o município e a população estão sendo lesados. Não existe escala mínima para se manter circulando. Os motoristas vão para casa na hora que bem entendem, e o passageiro fica na mão.
Veja o post sobre Regularização da Profissão de Taxista.
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