segunda-feira, 11 de abril de 2011

Informações sobre serviço de concessão de táxis

  • Belo Horizonte tem 5.981 licenças (1 táxi para 373 habitantes) das quais 298 são intransferíveis;
  • Em BH o preço da "plaquinha" está entre R$ 90.000 e R$ 120.000;
  • Em São Paulo o valor pode chegar a R$ 250.000 (um absurdo);
  • A concessão é de um serviço municipal, portanto o concessionário (e não dono), não pode fazer o que quiser com esta licença;
  • A diária de condutor (não concessionário) é de R$ 130,00 fora gastos com combustível;
  • Quem dá o curso de condutor é o SEST/SENAT;
  • Os táxis transportam 100.000 passageiros por dia (1 táxi deve fazer 16 corridas por dia em média);
  • Seis empresas fazem negociações com placas, contrariando a lei, conforme o destaknews;


Pelas informações, podemos dar o seguinte diagnóstico:



  • Existe uma enorme margem de licenças para que as empresas clandestinas façam uma verdadeira "farra" de ilegalidade, comprovada pelos valores absurdos citados;
  • O número de táxis é até razoável, mas a verdadeira conta deve dividir o número por três, pois tem motorista que só trabalha em um turno, além do mais pelo fato de que uma pessoa normal não aguenta dirigir 24 horas seguidas;
  • A carga sobre alguns motoristas é bem pesada. Se vemos muitos parados em pontos, outros devem perfazer, por dia, mais que a média de 16 corridas, o que já é demais;
  • Se existe gente cobrando diária de R$ 130,00, primeiro é porque é dono e não roda com o táxi, segundo que aufere um ganho de R$ 2860,00, sem gastar com combustível, e provavelmente tem mais carros rodando por sua conta;


Portanto, é preciso colocar um fim em todas estas irregularidades. Uma classe está sendo explorada, e o município e a população estão sendo lesados. Não existe escala mínima para se manter circulando. Os motoristas vão para casa na hora que bem entendem, e o passageiro fica na mão.

Veja o post sobre Regularização da Profissão de Taxista.

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