terça-feira, 1 de novembro de 2011

Especulação imobiliária quer tomar conta da Pampulha

À semelhança do que se deu no Belvedere, as construtoras estão de olho na orla da lagoa da Pampulha.

À beira da lagoa estão clubes e mansões, compondo um quadro daquilo que é um cartão postal da cidade de Belo Horizonte. Com a transferência da administração do governo Estadual para a Zona Norte da cidade, a área da Pampulha virou novamente um filão para exploração por parte dos empresários da construção. Funcionários do Governo e prestadores de serviços foram atraídos para aquela área.

A lagoa oferece um atrativo de valorização, além da proximidade do Mineirão, proximidade esta mais valorizada pela chegada de Copa do mundo e Olimpíadas por vir. É óbvio que os construtores pretendem construir e colocar preço em seus imóveis com vistas a estes eventos, e também abrir espaço em seus empreendimentos para o comércio, atraindo empresários para as lojas que certamente estas edificações terão no seu andar térreo.

A população desta região tem articulação política suficiente para influir nas decisões da Câmara Municipal e impedir esta ameaça a um patrimônio de toda a cidade. Pode-se invocar o Plano Diretor, e se este for excessivamente flexível, manifestações podem ser feitas para modificá-lo.

A Pampulha não pode virar um Belvedere, que foi loteado e descaracterizado, mudando até o clima das imediações. Os moradores mal conseguem sair com seus veículos do bairro.

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