quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Relatório de Ocorrência 16/11/2011 - CEMIG - Falta de Energia - Região Centro-Sul

Ontem, 15/11/2011, novamente, pela quarta vez neste ano, a região Centro-Sul de Belo Horizonte ficou sem energia elétrica.

Eram 15:00 horas da tarde, e começou uma chuva fina. Houve pelo menos um estouro de transformador no bairro Santa Lúcia, provocando quedas em cascata de energia elétrica nas proximidades, como ACONTECE SEMPRE NESTA REGIÃO.

O crescimento de uma região formada por loteamentos com cláusula contratual, em muitos casos, de se construir apenas casas, podia ser previsto pelos mais elementares dados de crescimento vejetativo, através da análise da regressão linear, parabólica ou exponencial. Isto já é conhecida a muitos e muitos anos. Então, uma companhia energética com o porte da CEMIG poderia dimensionar seus investimentos para prover o região com equipamentos melhor dimensionados para a demanda crescente.

Betim

Apesar do blog ser de BH, cabe anotar que o distrito Industrial de Betim amanheceu sem energia, e, segundo a CEMIG, por causa da chuva. Desculpa esfarrapada. É capaz das indústrias abandonarem o Estado de Minas Gerais devido ao péssimo serviço da CEMIG, com suas terceirizações e falta de previsão.

Árvores

O problema das árvores já é amplamente conhecido da CEMIG, tanto que ela tem um programa de corte, auxiliado pelo inventário da Prefeitura. Então que proceda ao corte. Agora, justificar um acidente na rede por uma árvore que caiu é confessar o próprio descontrole sobre a situação. Existe a possibilidade de passar os cabos de energia por via subterrânea, e é isto que as empresas de cabeamento de linhas de dados por Internet faz. Expor transformadores e cabos, estes últimos candidatos a furtos é realmente uma solução do século passado.

Já passou da hora de se resolver o problema do cabeamento aéreo nas grandes cidades.

Política

Então vem um dos grandes fatores que afetam as companhias de serviços estaduais: a política. Os elementos "sobra de campanha" vão ser diretores destas companhias, as vezes, e no caso da CEMIG, sem entender "patavina" de eletricidade. E outros são "resíduos" desta "sobra", ou seja, seus cargos nas empresas maiores tem que ser desocupados do primeiro escalão, e eles vão ser assessores, ganhando, hoje, entre R$ 20 e R$ 30 mil, em número entre 30 e 50 por companhia do estado.

Isto tem que acabar. As companhias de serviço do estado tem que ser despolitizadas. Os clientes devem se unir e entrar com ações populares contra esta "ilogicidade" administrativa, que onera os impostos e prejudica os serviços públicos.

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